O MEL do pote

“O PSD não anda à espreita de uma oportunidade, não está cheio de vontade de ir ao pote”, assim afirmou aquele que teve que escolher entre ter eleições no país ou no partido. Montenegro parece ter decidido ressuscitar a máxima de Marco António Costa. E agora reúnem-se à volta do MEL os que querem eleições no partido por causa das eleições no país. É isto.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    “ Fórum de viúvas do passismo. Foi a fórmula assassina utilizada por Carlos César para classificar o encontro promovido pelo chamado Movimento Europa e Liberdade, que merecerá bem mais atenção dos media do que justificaria o valor dos seus participantes. Quase, ou senão mesmo todos, gente medíocre, que só a determinação arrivista possibilitou alguma notoriedade mediática. É sina do país ter de arcar com quem falha em engenho e arte, criando desnecessários entraves a quem efetivamente os possui.
    Adivinhando o quanto as orelhas lhe ficarão a arder, Rio pôs-se de fora. António José Seguro e Francisco Assis foram convidados. e aceitaram aparecer mas, quando se deram conta do papel de idiotas úteis, que lhes estava reservado, puseram-se de fora. Marcelo gostaria muito de ir e chegou a ponderar o envio de mensagem simpática, mas compreendeu a inconveniência de se lhes colar numa altura em que o preocupa o segundo mandato. Por muito que execre as esquerdas, ainda não é para si o tempo de as enfrentar como lhe ditaria o instinto.
    É claro que se adivinham os conteúdos dos discursos tão vazios de ideias concretas para o país, quão ocas andam aquelas cabeças incapazes de se reformatarem para algo de diferente das costumeiras fórmulas testadas e esgotadas. Nenhum dos convivas quer reconhecer que as mãos invisíveis evaporaram-se e os mercados se tornaram tão disfuncionais, que o caos espreita ao virar da esquina como o seu efémero herói – Macron – anda a constatar.
    Alheados de tal premissa, os telejornais abundarão em extratos do que se dirá na Culturgest com destaque para quem aposta na quadratura do círculo: exigir mais investimento nas funções do Estado e, ao mesmo tempo, reduzir os impostos, eliminar as propinas ou satisfazer as indecorosas pretensões corporativas. Aquela gente infeliz com tantas lágrimas de crocodilo pelos que fizeram sofrer, e de cuja má sina fingem agora compaixão, deve julgar que nos toma a todos por parvos… “

    Jorge Rocha in Ventos Semeados

  2. No PS despediram um treinador porque só ganhava jogos.
    No PSD querem despedir um treinador que ainda não fez um só jogo com a equipa…

    …e depois queixam-se da subida ao poder dos fascistas.

  3. JgMenos says:

    Alguém tem que promover o distanciamento da esquerdalhada geringonça de forma continuada e consistente.
    Chega de comunas coloridos e de estatistas de bico à mama pública.

    • ZE LOPES says:

      Alguém tem que promover o distanciamento da direitrolhada pafionça de forma continuada e consistente.
      Chega de liberaleiros coloridos e de privatistas de bocarra à mama pública.

      (Gostou, ó menos? Fui eu que inventei! V. Exa. é uma inspiração!)

  4. ZE LOPES says:

    Uma dúvida: dará o mel à luz? Ou persistirá uma escuridão montenegra? Duarte veremos o que dali sai!

    • ZE LOPES says:

      Gostei foi do lema do Marrão: “Tanto faz que o gato seja laranja ou rosa desde que cace ratos vermelhos”.

      Donde se demonstra que o mel é…uma ratoeira!

  5. ZE LOPES says:

    Tive acesso ao remate final da proclamação de Montenegro aos militantes do PSD:

    “Companheiros! Temos, perante nós, um brilhante passado!”

    (Esta frase não fui eu que inventei. É da autoria do saudoso José Sesinando Carmo Vaz. O seu a seu dono)

    • Aprendi por estes dias:

      “Os socialistas chamam-se de camaradas e os fascistas companheiros.” (Alberoni)

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