A bosta do politicamente correcto

Num degradado bairro social da margem Sul do Tejo, ao amanhecer, aproximando-se o final da festa que havia durado a noite inteira, duas mulheres, uma das quais grávida, trocaram-se de razões. Nada de anormal até aqui, mas ao que parece um cidadão, irmão de uma das desavindas acorreu em socorro da irmã, tendo esbofeteado pelo caminho uma amiga da rival. Ânimos exaltados, a PSP chamada ao local foi recebida com agressividade, ameaças, insultos que deram lugar ao arremesso de pedras, tendo uma irmã do energúmeno que terá causado a confusão, agredido um agente da autoridade. A partir daí as imagens são conhecidas, pelo que me dispenso da sua publicação, não gosto de publicitar ralé ou arruaceiros.

Episódios de violência não são infelizmente novidade, diariamente as forças de autoridade são chamadas às mais diversas intervenções, frequentemente obrigadas a usar da força. Na maioria dos casos, os autores são caucasianos, brancos, a coisa fica por aí, a Justiça segue o seu caminho. Quando envolvem cidadãos negros ou ciganos, imediatamente aparece o SOS racismo, braço da agremiação política das folclóricas manas Mortágua, lideradas pela dona Catarina, sempre prontos a culpar a polícia, apontando o dedo a todos os políticos que não partilhem das suas ideias ou não defendam que a solução passa por atribuir casas e rendimentos para todos, como forma de expiar a história culpa do país que se arrasta pelo menos desde o infante D. Henrique. Por vezes a pândega sobe de tom e somos brindados com delirantes intervenções do senhor Ba, o tal que pretendia forçar Portugal a retirar a estátua do Padre António Vieira, desta vez, não se tendo visto ao espelho classificou a “bófia de bosta”, numa parvoíce que publicou no Facebook.
O racismo é estupidez, defender qualquer tese que aponte numa qualquer superioridade racial é abjecto. Mas tolerar que a possível invocação de tal gravíssima acusação ou suspeição sirva de escudo protector, permitindo imunizar ou normalizar vândalos é inaceitável num Estado de Direito. Obviamente que as forças policiais devem evitar usar da força, sempre que tal se revela impossível devem procurar manter um princípio de proporcionalidade, com o objectivo de apresentar os meliantes à Justiça, sem cair na tentação do julgamento sumário. Por isso existem escolas de ciências policiais e formação contínua dos efectivos. Mas não podem deixar de proteger os inocentes, demais pessoas e bens que circulem ou existam na via pública. Aos comportamentos marginais defendo tolerância zero, venham de onde vieram, não importa quem os pratique, sem justificações ou desculpas de mau pagador. No fundo basta aplicar a Constituição, sem descriminar, mão pesada para todos os que infringem a Lei. À política o que é da política, à Justiça o que é da Justiça.
Graves actos de violência ocorreram ontem à noite em Setúbal e Odivelas. Até ao momento desconhece-se qualquer possível relação com os incidentes da margem Sul e ontem na Av. da Liberdade. Foram arremessados cocktails Molotov, incendiados e destruídos caixotes do lixo e viaturas. Caso a ligação exista, poderemos estar perante actos de terrorismo, bem mais graves que apenas vandalismo na moldura penal portuguesa.

Comments

  1. ZE LOPES says:

    Devem ter aprendido com a revolução liberteira dos cidadãos coleteiros amarelados franceses contra a opressão do Estado e o nível de impostos. Sim, nos bairros degradados também se paga impostos. Só que o nível de estragos lá em França foi muito melhor. Por cá ainda reina um certo amadorismo.

    • ZE LOPES says:

      Ah! E em França o vandalismo foi muito mais civilizado porque foi comandado por cidadãos franceses, republicanos, honestos, da classe média, legitimamente revoltados. Cá foi a ralé. ÉClaro que é terrorismo terrorismo.

      • Daniel says:

        “E em França o vandalismo foi muito mais civilizado porque foi comandado por cidadãos franceses, republicanos, honestos, da classe média, legitimamente revoltados.”
        Muito bom!!

  2. Luís Lavoura says:

    Não sei quantos cidadãos inocentes terão ficado com os seus carros destruídos. Carros que eventualmente lhes fazem muita falta, e que eventualmente eles não terão dinheiro para substituir. Não é nada bonito. Gostava de saber se alguém irá ressarcir estes cidadãos inocentes.

    • Paulo Marques says:

      O seguro obrigatório, presume-se.

      • Daniel says:

        Seguro obrigatório?!
        De quem?
        O seguro obrigatório dos automóveis não cobre vandalismo, portanto, se nenhum deles tiver um seguro com cobertura especifica de actos de vandalismo (como é provável), não é por aí que vão ser ressarcidos!…

        • Paulo Marques says:

          Mais um falhanço do capitalismo, portanto.
          A ver vai-se, concordo que, seja aí seja em Paris, os carros não têm culpa nenhuma.

      • O seguro obrigatório é apenas de responsabilidade civil (ou seja, “contra terceiros”) não indemnizando os dados sofridos pelo titular. Vou presumir que, como é a mamã que o paga ou o papá a dar boleia, a vanguarda da revolução não se preocupa com estas minudências da sociedade capitalista.

        • ZE LOPES says:

          Muito obrigado. V. Exa. é uma sumidade em termos de capitalismo, pelo que estamos profundamente agradecidos pelo seu douto esclarecimento, embora haja que fazer algumas precisões..

          O problema é que, talvez porque a sua mãezinha não lhe disse, nem o seu paizinho se interessou, os seguros vulgarmente vendidos têm sempre, com mais uma alcavalinha daqui e dali, uma dose de coberturas adicionais onde se promove a ilusão de que alguns danos próprios estão também cobertos (a começar por vidros, assistência em viagem, etc.). E, vai-se a ver, quando chega a hora, as seguradoras dão capitalisticamente de frosques.

          Parece que a frente liberal-salazaresca também tem problemas com algumas minudências do capitalismo. O mal, baseado na falta de esclarecimento dos paizinhos, deve ser geral. Não explicam!

        • Paulo Marques says:

          Não se pode ser um especialista em tudo, como também não me parece que o JPT seja especialista no contracto de adesão ao WordPress ou ao Google ou ao que for.
          Quanto à revolução, dá muito trabalho, prefiro ver na televisão os amanhãs que cantam das reformas estruturais.

          • Mesmo não conhecendo o contrato de adesão ao WordPress ou ao Google, não creio que se escreva “contracto”.

          • Paulo Marques says:

            Não uso acordês.

    • Nascimento says:

      Bora lá abrir uma continha solidária….e se fosses alçar a pata para outro lado? Inocentinho totó…eu também gostava de saber… tanta coisa, pá!

    • Luís Lavoura
      Se classificarem estes actos como vandalismo as seguradoras não pagam. Vandalismo, dependerá das condições de cada apólice.

      • ZE LOPES says:

        O liberteirismo no seu melhor. As pessoas são obrigadas a ter seguro. Aí não há liberdade. Já as seguradoras são livres de se eximir a pagar. Estamos todos em pé de igualdade, portanto.

  3. A.Silva says:

    “não gosto de publicitar ralé”, assim fala o filho da puta do Almeida.

    • Fernando Manuel Rodrigues says:

      Admira-me como é que certas pessoas insultam da maneira mais soez e malcriada, mas e-lhes permitido continuar a publicar. E que tal se fossse fazer companhia ao Mamadu?

    • anibalcavacosilva says:

      apoiado e assim continua o sr. alpeida na senda de irradicação da pobreza coberto pelos seus caciques rodrigues & cª.

    • Paulo Marques says:

      Não me parece que seja má pessoa, apesar de constantemente discordar dele. Que tal um pouco de respeito para se poder conversar?

  4. Paulo Marques says:

    E, no sentido de proteger, convém que quando se bata num preto, se lhe parta a cara, que a besta não sente dor e tem que aprender.
    Já com um branquelas é diferente, afinal estamos a falar de flores de estufa com medo de gilletes.

    • Racismo é abjecto. Mas escumalha deve ser tratada como tal, sejam negros, ciganos ou brancos…

      • Paulo Marques says:

        Ainda bem que temos o Almeida, o Menos e o Ventura para nos esclarecer sobre quem é a escumalha sem julgamento. Deviam-se juntar às intervenções, para ter a certeza que as violações aos direitos humanos são justificadas.
        Se calhar até estavam, já têm os factos todos e nenhuma dúvida.

  5. Anonimus says:

    Ninguém sabe o que aconteceu. Há imagens de parte do incidente, e relatos antagónicos do sucedido. Mas a culpa é da Polícia
    Na minha opinião, PSP nem jurisdicação teria no bairro da Jamaica. A cada desacato, chamassem a Catarina, o Robles e as Mortáguas para tomar conta da ocorrência, visto o BE ser a única instituição competente para intervir nestes cenários.

  6. Rui Naldinho says:

    “O que me angústia mais, é eu morar aqui no Bairro do Lagarteiro, logo eu que “sô dragon”, eu nunca quis ser lagarto, carago, e essa maltinha do Sul, a viver em condomínios de luxo, como o Bairro da Bela Vista, a Quinta do Conde, o Bairro da Princesa, a Cova da Moura, tudo nomes exóticos, onde não deve faltar nada, nem polícia, às vezes…”

    • Infelizmente falta muita polícia nestes bairros caro Rui Naldinho.

      • ZE LOPES says:

        É questão de V. Exa. tomar a iniciativa de fazer um peditório entre os liberteiros que não gostam de pagar impostos. Como estão a sentir o liberal fundo das costas a arder talvez sejam liberalmente generosos. A coisa resolve-se.

      • Nascimento says:

        Olha lá, o que tu adoravas é o que está passar em França: La militarisation de l’ordre public en marche! ( Liberation .fr) .

        Vá, vai tu e os teus apaniguados ler este artigo do Libé , e aprende antes de te pores a falar do que só espreitas nas Tvs de merda.
        É que a ” coisa” está aficar bonita .
        Em ” nome” da Democracia e ” bem estar” ( deles) a ” escumalha” tem de ver? e Calar. AI não!
        Ainda um dia havemos de só poder manifestarmos a raiva de sentimos de sermos fodidos todos os dias, depois da missa, e só após de mostrar o cartão de cidadão ( essa bela merda inventada por um sujo chamado José Magalhães e logo abraçada com tanto carinho por Cavaco Silva ; o primeiro a tirar o dito cartãozinho, e Sócrates…curioso ,não foi?)….
        vá ,pede mais POLICIA que talvez venhas a dormir com um na caminha.Ai, o que faz o cacetete!

      • Paulo Marques says:

        Pois falta, mas o problema é que se achou que era boa ideia que fossem todos os indesejados (por vários motivos históricos) para o mesmo sítio. Incluindo vários “progressistas” nabos.
        A menos que o que se queira seja uma versão da solução final, tem que se lidar com o que há considerando que são pessoas a quem a sociedade também falhou e também precisa.

        • António de Almeida says:

          Paulo Marques, as pessoas tendem a procurar familiares ou amigos, foi assim com os portugueses em França na década de 60, é assim com os imigrantes africanos em Portugal e com todas as comunidades um pouco por todo o mundo. Podem realojar todo o bairro, se não implodirem aqueles prédios inacabados, os mesmos acabarão ocupados por uma próxima vaga que chegue a Portugal.

          • Paulo Marques says:

            Eu não disse que a solução era quebrar os poucos laços comunitários de quem lá está, porque a grande maioria, como em qualquer lado, quer estar tranquila. É preciso criar condições para que se possa resolver os problemas das pessoas, seja lá, seja em quem fique com inveja porque faz parte das “reformas estruturais”.
            O problema é que não se lhes deu, nem dá, outra alternativa, pelo contrário, incentiva-se a segregação que dá sempre problemas graves. Se não fossem negros, seriam outro segmento qualquer da classe de mão-de-obra sem direitos e sem perspectivas.

  7. Fernando Antunes says:

    Meu Deus, o blogue foi tomado de assalto pela escumalha dos followers do André Ventura!

    Bolsonarices à Portuguesa…

  8. JgMenos says:

    O culto da vítima é o progressismo parolo que nos submerge.
    Onde não há vítima não há notícia.
    E os esquerdalhos sentem-se tão indignados se em vez de vítimas lhes mostram gente sem educação ou pura ralé!

    • Fernando Antunes says:

      “O culto da vítima é o progressismo parolo que nos submerge” Uau! O regressismo do Menos sempre a vir ao de cima. Nunca está ausente quando se fala de bater em africanos.

      Deixo aqui a citação de outra pessoa no Facebook: “Fui por diversas vezes ao bairro da Jamaica, enquanto médico ao serviço do INEM. Centenas de famílias negras a viver amontoadas em pisos sem portas, sem luz, sem água ou sem saneamento básico. Chão de cimento ou terra batida. Médico de família não há. Ali, mesmo no centro do Seixal, paredes meias com escolas, centros comerciais e milhares de habitações com os mais básicos dos serviços. Alguns indivíduos com quem contactei fugazmente trabalhavam. Não tinham emprego mas trabalhavam. Muitas crianças, muitos idosos.
      Se a discussão sobre violência não passar por aqui, então a discussão não servirá para nada. (…)
      Não é estranho que:
      – eu, enquanto médico, veja tão poucos médicos, enfermeiros ou outros profissionais de saúde negros nos nossos hospitais?
      – enquanto habitante do centro de Lisboa tenha tão poucos vizinhos negros?
      – nunca tenha tido, na escola, um professor negro?

      Olhem à vossa volta. Porque será que isto acontece? Se a discussão não for mais séria e rigorosa do que o simples: “a polícia bateu foi pouco”, então estejam calados…”

      • João Conde says:

        Pegando na sua deixa…

        Sou médico e, no ano passado, fui uns dias ao Mali.

        Não é estranho que:
        – eu, enquanto médico, veja tão poucos médicos, enfermeiros ou outros profissionais de saúde brancos nos hospitais deles?
        – eu, enquanto hóspede nos arrebaldes de Bamako tenha tão poucos vizinhos brancos?
        – não tenha visto, nas escolas deles, um professor branco?

        • Fernando Antunes says:

          Estranho??

          Mas se a população branca no Mali é mínima! Eu ficava preocupado se visse muitos brancos nos hospitais ou nas escolas! Há um tempo que aquilo não é colónia, não sei se sabe. Está mesmo a comparar a demografia do Mali com a Portuguesa? Sim, temos mais negros do que o Mali brancos. A comparação não faz sentido, a não ser para uma narrativa fantasiosa, justificativa da descriminação e da intolerância.

    • ZE LOPES says:

      O culto do sucesso é o progressismo parolo que os submerge.
      Onde não há sucesso não há notícia.
      E os direitrolhas sentem-se tão indignados se em vez de “entreperneurs” milionários lhes mostram gente desempregada ou pobre!

      Gostou, ó Menos? Fui eu que inventei! V. Exa. é mesmo uma inspiração!

  9. Paulo Marques says:

    E o politicamente correcto de a esquerda ser igual ou pior aos outros por causa de uma reportagem falsa (http://www.cm-loures.pt/Conteudo.aspx?DisplayId=5876), já está bem. Tal como os pretos, os comunas não merecem respeito, que se o arrastão nunca aconteceu, podia ter acontecido.
    Siga o Venturismo.

  10. Julio Rolo Santos says:

    O vídeo não mostra os dois lados da contenda, moradores e polícias. Sabe-se que a PSP foi chamada para intervir numa desordem e, chegados ao local, foram insultados e apedrejados. A partir daqui tudo se pode extrapolar. Sabemos que há gente trabalhadora e honesta no Bairro da Jamaica e que não se metem em confusões mas, sejamos honestos e
    despartadizados, também ha mafiosos e muitos e estes nem sequer ganham o comer que comem mas São habilidosos em arranjarem confusões sempre que as oportunidades lhes surjam. Para estes so há uma resposta:cacete em cima das costas.

  11. adelinoferreira45 says:

    Porque será que o nazi põe a poia e não responde a um único comentário? Ganha à jorna…

    http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2019/01/so-senti-bala.html?m=1

  12. Entretanto o energúmeno que será presente a julgamento dia 07 de Fevereiro, já admitiu perante as câmaras, que acertou nos lábio do agente da PSP, mas segundo este menino, fê-lo por acidente, quando tentava escapar. Não esclareceu foi o motivo porque tentou escapar do lugar, mas segundo testemunhas no local, terá tentado agredir a jovem grávida que discutia com a irmã e derrubou e pontapeou uma amiga da mulher grávida que se interpôs. Um indivíduo destes merece bem a defesa que lhe tem promovido o Ba…

    • ZE LOPES says:

      Em que canal está a dar esta novela? Tenho andado a seguir a “Valor da Vida” mas aquilo não ata nem desata. Esta tem muito mais ação! E deve ter também tipos tirados aos pais à nascença que se casam, por engano com as irmãs. E empresários de sucesso que têm amantes pobrezinhas e são uns crápulas.

  13. esteve,ayres says:

    Em resposta a um possível agente da policia ou algum “encartado” da comunicação social , que ao longo dos anos defende a policia com unhas e dentes , como se os seus comandantes e policia fossem uns santinhos, antes e depois do 25 de abril de 1974!

    Junto um texto/protesto do juristas Arnaldo Matos, e publicado no seu Twitter, no dia 22 de Janeiro, a propósito das bárbaras agressões da polícia contra os moradores pobres do Bairro da Jamaica, no Seixal

    “(…)Ninguém põe termo às agressões bárbaras da Polícia?!No domingo passado, a PSP de Setúbal deslocou para o Bairro da Jamaica, no Seixal, uma brigada de intervenção rápida que agrediu barbaramente a população do bairro e de que resultaram vários feridos graves.

    A Associação SOS Racismo apresentou queixa ao Ministério Público, na sequência da intervenção brutal da PSP de Setúbal no Bairro da Jamaica, exigindo o castigo dos polícias intervenientes.

    Esta actuação da Polícia de Segurança Pública repete-se por toda a parte, como já havia acontecido no Bairro da Cova da Moura, em Lisboa.

    A PSP parece fazer o que quer nos bairros suburbanos, onde vivem os operários sem trabalho, ou com trabalho precário, e os comandos não combatem a acção desenfreada, ilegal e injusta dos seus polícias.

    O governo, tanto o primeiro-ministro António Costa como o ministro da Administração Interna, é directamente responsável pela acção da PSP, e também parece não exigir responsabilidade de ninguém!

    O ministro deve demitir-se.

    O povo português condena veementemente a actuação da PSP de Setúbal no Bairro da Jamaica, no Seixal, e exige o julgamento e punição exemplares dos polícias que intervieram no domingo passado contra populações pacíficas e desarmadas.

    A PSP está aliás a brincar com o fogo e a sua acção é de consequências imprevisíveis, se o governo não deitar a mão no assunto.

    A população do Bairro da Jamaica veio ainda ontem protestar contra a PSP de Setúbal na Praça do Comércio e na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

    Mais cedo ou mais tarde, estas acções policiais gerarão as inevitáveis e devidas respostas da população em todo”

    • Julio Rolo Santos says:

      Sr. Esteves. Quando houverem desacatos num destes bairros vão chamá-lo a si para resolver a situação, aceita? Tenha em atenção de que se não houverem motivos para isso a polícia não vai lá.

  14. ZE LOPES says:

    Muito bem! Assim é que é!

    Saia um pacto com laranja para o Sr. JPT!

  15. Julio Rolo Santos says:

    O autor da bosta da bofia é um autêntico desequilibrado mental porque, após esta frase, têm a destinta lata de pedir proteção pessoal á propria “bosta da bofia”. E eles deram-lha Se sim, então aceitaram o epíteto.

    • Paulo Marques says:

      A actuação foi bosta por parte da bófia, o que não invalida o resto. Aprenda a ler.

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