David Justino diz que Marques Mendes às vezes também faz papel de idiota
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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David Justino até tem razão. Talvez não, pelos motivos que invoca.
https://aventar.eu/2016/10/11/o-malabarismo-das-palavras/
Perdão. Em Portugal — e ‘a menos de algum dicionarista “prá-frentex”, ou “acordo” manhoso‘ — o aumentativo de “simpático” ainda é “simpaticíssimo”. Pf não leve a mal. Cumprimentos.
O Superlativo absoluto sintético parece-me que pode ser “simpatiquíssimo”.
O Analítico é “muito simpático”. O Sintético “simpatiquíssimo”.
Uma coisa é certa: É um erro “natural” (Se se usasse o verbo, também a tendência seria descair para “simpaticar”, ao invés do mais correcto “simpatizar”). Já variadas vezes o corrigi e até já MO corrigiram.
A questão é que não conviria nos ficarmos em “parece-mes”. Eu, há tempos, certifiquei-me.
Poder ser outra coisa, pode sempre. As bravas palavras não cessam de nos servir, por isso!
Não me admiraria que houvesse gramáticas (que as há para tudo!) a consagrar “possível” (no sentido de “toma lá chancela”) a forma que utiliza para título. Se assim for, estarei “fora da lei da língua”, como estou relativamente a outras coisas, mas, tratando-se de “evoluções” sobretudo gratuitas, dispenso, estarei assumidamente a monte. Simpaticíssimamente.
(*) Queria dizer “se se usasse POUCO/residualmente o verbo”, actualmente, claro.
Simpaticíssimo é de origem erudita; simpatiquíssimo tem origem popular e já é admitido há muito tempo. Ambas as formas são consideradas correctas e não apenas possível a segunda. Não é comparável com uma eventual oscilação entre “simpaticar” e “simpatizar”, já que o primeiro não está admitido em nenhum dicionário ou em nenhuma gramática.
É comparável, é! Lá está: tem a ver com o chancelar de que falei. É só algum gramático ou dicionarista se lembrar…
E erudição… na! Isso impingiu, decerto, esse “há muito tempo” “admissor” de “simpatiquíssimo”, para não se cansar de corrigir e/ou de ser corrigido!
(Isto é brincar a um nível; brincar a outro nível será dizer que podem ter sido “aspirações a poderes criativos divinos”, que dá muito, como sabemos)
Por muito que queiramos ficar a montante, é o uso que acabará por arrastar a língua. Nada nos impede ou deve impedir de resistir, é claro. Não digo “púdico” e não digo “rúbrica”, duas palavras que, por enquanto, não estão nos dicionários ou nas gramáticas. A força do uso, no entanto, há-de levar, infelizmente, a que venham a ocupar o seu lugar. Nunca me canso de corrigir ou de ser corrigido, até porque é deformação profissional. Os gramáticos ou lexicógrafos (palavra que qualquer purista deveria preferir a “dicionarista”, que nem sequer aparece no “Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa”) não aceitam palavras novas só porque sim, mas porque elas acabam por se impor. No mundo, nem todos são intelectualmente desonestos como Malaca Casteleiro.
🙂 Sorrio do “ficar a montante”. Por feliz coincidência, aqui aplica-se, caso realmente o “simpatiquíssimo” esteja “na calha” para ficar!
É que o ser popular não é bom critério (Não sei! Mas duvido até que já tenha havido lexicógrafo que já tenha dado foros ao “hades”…!).
O estar chancelado em certa gramática ou dicionário… isso realmente é mais melindroso, só que fosse por eles(as) não concordarem entre si!
Mas por mim, estarei “fora da lei”, face ao “superlativo” em questão. Por isso me disse “a monte”, e não “a montante”! Mas é giro que também!
Quando ao fundo, tem razão. Será o que for. Sempre foi. Penso e espero é que seja “simpaticíssimo” a se manter e, de preferência, também “popularmente”.
Mencionei cansar de corrigir ou ser corrigido, mas penso que não abrangia o António Fernando! Ou está na origem de alguma primeira gramatização do superlativo “alternativo” de “simpático”? Se sim, penso que também não fui incorrecto. Apenas fora dessa “lei”!