Quando a fome de lucro fácil, talvez alimentada pela possibilidade de futuros ganhos pessoais, ditou o caminho das privatizações das empresas públicas, o principal argumento usado pelos sacerdotes da mudança era o da eficiência da gestão privada. No entanto, assistimos, por exemplo na EDP, a um monopólio ser transformado noutro monopólio, com os preços a manterem o mesmo rumo de crescimento.
No caso dos CTT, além desta realidade, ainda se assistiu à degradação da qualidade do serviço, sem sequer ter existido a promessa de melhores ou mais baratos serviços. Privatizou-se porque o negócio dava lucro e era preciso dinheiro para os bancos.
Desde que essa infalível gestão privada chegou aos serviços postais, a empresa passou de caso de sucesso para um mar de reclamações, num mercado a crescer exponencialmente com o comércio electrónico. Como se tal não chegasse, os CTT foram apanhados pela ANACOM a mentir quanto ao volume de reclamações.
É o que poderemos esperar quando as razões da mudança são apresentadas em forma de camaleão (sem ofensa para os bichos).
OS BANCOS!
O abono maior da inanidade esquerdalha.
Falem-me das acções que a frente esquerdalha já pôs em acção quanto aos bancos para além de atrasar dois anos a comissão de inquérito sobre a CGD.
Não põe, infelizmente, limitar a banca aos empréstimos vai contra a Alemanha.
Que comentário palerma jgmenos. Completamente ao lado do tema Vejo que não lhe interessa.
Pois! Os esquerdalhos ficaram, ingenuamente, à espera que a Direita interviesse para moralizar os mercados, repor a ética empresarial e tal e coisa, já que foram apenas uns desviositos de bancos pequenitos, os banqueiros são gente muito séria e tal, foi apenas um pequeno entorse na ordem liberal e tal.
Mas acabaram a pedir a intervenção do Estado e a “mão invisível” deslocou-se do alívio matinal dos banqueiros para os bolsos dos clientes, contribuintes e tal.
Espero que da próxima vez que o Passos Coelho vá para o Governo privatize tudo menos a Tropa, a PSP, a GNR e a P.Judiciária.
CHEGA de xulice!
Fosca-se.
Não vejo porque é que esses ficariam de fora. As privatizações têm corrido tão bem.
Parece excelente ideia privatizar os tribunais (que não constam da lista de exclusões), mas porque não privatizar também “a Tropa, a PSP, a GNR e a P.Judiciária”, seu esquerdalho?
Apoiado! Privatização de tudo! Estamos todos fartos de pagar a pintura do Marquês de Pombal, a ração do cavalo de D. José e a conservação da campa do Salazar!
Aliás, Salazar, teve esse projeto. Não lhe deram foi tempo suficiente de governo para o conseguir fazer! Maldito povo!
Pois, pagar o dobro à Fertagus ou até 58x mais em medicamentos é que é eficiência.
assistimos, por exemplo na EDP, a um monopólio ser transformado noutro monopólio
Não diga disparates. A EDP não é um monopólio. Há muitos fornecedores e muitos produtores de eletricidade. Eu, por exemplo, não tenho nenhum contrato com a EDP.
Depois de dar tempo a V. Exa. para dar de comer ao unicórnio e acabar o merecido repasto de gambozinos, talvez dê para debater o caso.
Quanta ignorância!…
Se não não é um monopólio, então não havia necessidade de a privatizar.
E, já agora, bem-vindo ao clube do jgmenos, dos que optam por ignorar o tema.
Sim, bem-vindo á Associação dos Amigos dos Unicórnios e á Confraria do Gambozino. Ambas presididas pelo JgMenos.