23 milhões de chineses foram impedidos de comprarem viagens pelo governo chinês, em consequência do sistema de crédito social.
“De acordo com o Centro Nacional de Informações ao Crédito Público, os tribunais chineses proibiram viajantes de comprar voos 17,5 milhões de vezes até o final de 2018. Cidadãos colocados em listas negras de crimes de crédito social foram impedidos de comprar bilhetes de comboio 5,5 milhões de vezes. O relatório divulgado na semana passada referia: “Uma vez desacreditados, limitado em todos os lugares”. ” [The Guardian]
Não se pense que o conceito é estranho na Europa. O mesmo princípio subjacente ao crédito social existe igualmente nas bonificações dos seguros, no sistema de reputação em sites como YouTube, eBay e Amazon e na avaliação mútua de passageiros e condutores da Uber.
É uma questão de até onde se irá ente nós, sendo sabido que os interesses comerciais e políticos pressionam nesse sentido. Os cidadãos, nesta Europa das decisões autistas, têm pouco poder. Ironicamente, é possível que um sistema de crédito social aplicado aos políticos fosse mais eficaz do que o voto eleitoral. A questão é o que traria a seguir o cavalo de Tróia.
https://youtu.be/_3kPEtwOKDk
António Almeida
Como se aquilo que aqui nos apresenta não estivesse há muitos anos implementado nos EUA. Claro que entre a China e os EUA venha o diabo e escolha. A dúvida contudo é outra, será SÒ na China e nos EUA?