Sangue comunista

No noticiário da TVI, anuncia-se que Fernando Medina tem “sangue comunista”(quem diria, hein?) – por ser “filho de dois históricos do PCP”. Com este contributo, a ciência política ganha uma nova dimensão. Não sei bem onde devo situá-la: se no domínio da hereditariedade se no da hematologia.

Comments

  1. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Isto é como no tempo de Salazar e da PIDE. E só são considerados à 7ª geração como os judeus no tempo de D. Manuel I.
    Já agora uma mensagem à ilustre “jornalista”: Que tal uma mirada aos dentes para tirar outras tão doutas conclusões?
    E comentá-las na TVI, claro.

    Não há dúvida que “eles” andam por aí…

  2. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Considerados PUROS, entenda-se.

  3. JgMenos says:

    Uma coisa é certa: se mamou numa comunista e chamou pai a um comuna, e já crescidinho vir dizer-se ‘socialista’, a probabilidade de ser esquerdalho é elevadíssima.

    • Paulo Marques says:

      Esquerdalhos, que horror, qualquer dia ainda põe os capitalistas a pagar imposto e lá se vai o Cruz, coitado.

    • ZE LOPES says:

      Já tínhamos reparado que o seu problema resulta de onde mamou e a quem chamou pai. A probabilidade de V. Exa. ser uma nulidade direitrolha salazaresca, realmente, seria muito elevada. Confirmou-se.

  4. Julio Rolo Santos says:

    GOSTE-SE OU NÃO SE GOSTE um Medina ao estilo de Fernando Medina em cada Câmara Municipal e vão ver se o país não anda para a frente. Se ele é direitalho ou esquerdalho como o poderão apelidar pouco importa o que é preciso é obra feita e Lisboa pode orgulhar-se disso.

  5. E assim continua o Medina e sua pandilha a vender Lisboa aos especuladores e outros que tai$…
    ….
    Mas vá lá que ele e o governo até compreendem o problema de quem tem de ir viver para trás do sol posto,
    e vai de por os passes baratinhos para ver se a malta até fica agradecida…

    ****************************************************************

    Caros Amigos,

    Acabei de ler e assinar a petição: «Não ao Jardim (privado) da Glória sem discussão pública. Não a um LOTEAMENTO DE LUXO com destruição ambiental e patrimonial no coração da Graça.»

    no endereço

    https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT92235

    Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

    Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

  6. E em Coimbra é assim,
    conforme esta competente denúncia que subscrevemos vivamente mas que somente uma minoria reconhece…porém impotente e abúlica :

    Defender o transporte
    ferroviário, defender
    a Estação Nova

    A solução prevista
    para o Metro Mondego não é uma
    solução ferroviária. Trata-se de substituir
    ferrovia por autocarros e com
    isto fazer Coimbra andar para trás
    100 anos.

    A opção de encerrar o tráfego ferroviário
    entre Coimbra B e a Estação
    Nova destina-se a perpetuar a injustiça
    de encerramento do Ramal
    da Lousã e privatizar uma parte dos
    transportes urbanos de Coimbra,
    atacando os SMTUC.

    Perante o anúncio de encerramento
    da Estação Nova em Coimbra e
    arranque dos carris até à estação de
    Coimbra B, há que raciocinar com
    ponderação, e gostaria de identificar
    seis aspectos preponderantes:
    Primeiro trata-se de uma decisão errada
    que vem aumentar a desertificação
    da baixa de Coimbra e prejudicar
    quem utiliza o comboio nas suas deslocações
    (trabalhadores, estudantes,
    turistas,…)
    Segundo, tal decisão reduz ainda
    mais a possibilidade de ligação do
    Ramal da Lousã à rede ferroviária
    nacional.
    Terceiro, em cima dos milhões já
    gastos no Ramal da Lousã, o recurso
    a autocarros em substituição do comboio,
    implica gastar mais 90 milhões
    de euros.
    Metade dessa verba seria
    suficiente para repor e electrificar a
    linha ferroviária, reaproveitando o
    material circulante existente na CP.
    Quarto, a opção rodoviária, impedindo
    a ligação à rede ferroviária
    nacional, reduz a possibilidade de
    desenvolvimento da região por ser
    mais lenta, mais cara, menos amiga
    do ambiente e não permitir o transporte
    de mercadorias.
    Quinto, esta solução significará a
    privatização de importantes parcelas
    dos transportes urbanos de Coimbra,
    prejudicando os SMTUC e conduzindo
    ao aumento de preços.
    Sexto, é necessário que se cumpra
    o Projecto de Resolução aprovado
    na Assembleia da República onde
    se propunha a extinção da Metro
    Mondego, S.A., a devolução do seu
    património ao domínio público ferroviário
    e municipal, bem como a
    reposição, modernização do ramal
    ferroviário da Lousã.

    Abandonar a solução ferroviária
    é um profundo erro como se comprova
    pelos problemas resultantes
    do encerramento de linha e pelas
    reclamações dos utentes sobre o funcionamento
    da opção rodoviária.

    Foi apresentada pela CDU uma
    Moção na Assembleia Municipal de
    Coimbra que procurava que o Município
    se posicionasse contra esta
    solução. PS, PSD, o Movimento Somos
    Coimbra e o Movimento Cidadãos
    por Coimbra votaram contra a moção
    da CDU, associando-se assim a uma
    decisão que afectará o desenvolvimento
    da Cidade e do Distrito. Este
    posicionamento confirma que nas
    matérias estruturantes, e para lá do
    folclore para a Comunicação Social,
    existe uma ampla convergência das
    forças da política de direita no Município.
    A CDU defende a reposição, modernização
    e electrificação da Linha do
    Ramal da Lousã, bem como a extinção
    da Sociedade Metro Mondego e
    a valorização dos SMTUC.

    Gonçalo Almeida,
    eleito da CDU na Assembleia
    de Freguesia da União de Freguesias
    de Coimbra

  7. Julio Rolo Santos says:

    COIMBRA já foi capital do Reino, mais tarde baixou de categoria para terceira cidade do país e, hoje, está na cauda dos distritos portugueses e, porquê? Porque nunca teve um Medina como Presidente ao estilo de Fernando Medina. Isabela parece não apreciar e valorizar o que o atual Presidente da CM de Lisboa, Fernando Medina, têm feito pela cidade de Lisboa mas a maioria dos Lisboetas não a acompanham na sua desvalorização. Obviamente que também sou contra a destruição do jardim da gloria para lhe dar um uso diferente, também sou contra os despejos selvagens que estão a ser levados a cabo, sobretudo na zona historica da cidade, mas atribuir toda a responsabilidade sobre o ! Presidente talvez seja injusto de mais. Mas, sobre COIMBRA, não posso estar mais de acordo consigo relativamente a solução encontrada para a troca do transporte ferroviário por autocarros a circularem no corredor outrora percorrido por comboios na linha da Lousã mas isso mais uma vez se fica a dever á fraca qualidade dos nossos autarcas que se satisfazem com poucochinho e não teem ambição para mais. Manuel Machado, já se sabe, é pouco ambicioso mas, infelizmente, não é o único pois, propôs a ampliação do aeroclube de Cernache em aeroporto para servir as empresas e o turismo da zona centro do país. Infelizmente essa ideia parece ja terá sido posta de parte por oposição dos restantes partidos políticos. COIMBRA nunca se libertou do chapéu da sua Universidade daí o seu desenvolvimento estar sempre comprometido. Os partidos políticos da cidade também não ajudam, antes, preferem valorizar as tricas políticas e, assim, não vamos lá.

  8. ….e a população de Coimbra sempre foi pouco interventiva e descaraterizou-se, os residentes permanentes vão sendo cada vez mais o elo mais fraco, agora é cidade de prestação de serviços e hospedaria de estudantes de residência temporária, turismo e festas académicas já obsoletas sem sentido. A universidade já não é o que era.
    Coimbra atraiçoada pelos autarcas, isso sim, Manuel Machado inclusive !

    • Julio Rolo Santos says:

      Afinal, estamos de acordo, Isabela. Entretanto e par sua informação se é que já não o saiba, a autora da liberalização dos despejos selvaticos que estão a acontecer com maior incidência na zona de Lisboa, zona histórica, foi a sua “amiga” Assunção Cristas.Quando me referi que era injusto atribuir essa responsabilidade a Fernando Medina sabia do que estava a falar.

  9. ….o que é que quer dizer com “sua amiga Cristas “, Júlio ?

    ……….nada de com…fusões, vade retro !!!

  10. Julio Rolo Santos says:

    Foi só para a espicaçar porque sei que a Isabela não morre de amores por essa personagem.

  11. : )

    …e já agora que assunto Coimbra cabe aqui ( enviei para a CMC, que outras intervenções /reclamações são habituais ) :

    Enviamos este texto de alguém de quem sabemos todos a excelência de
    cultura e sensibilidade, na melhor das intenções de apelo dos munícipes
    à consideração dos responsáveis por uma Coimbra melhor.

    Texto de Paula Moura Pinheiro

    COIMBRA: E QUE TAL UMA IDEIA PARA A CIDADE?

    (Escrevi este texto em viagem e não pude publicá-lo logo. No dia seguinte, o
    Manuel Graça Dias morreu. O “Manel” foi – é, porque permanecem a sua obra e
    a decisiva influência que exerceu na formação de tantos – um livre pensador,
    um professor muito amado e um arquitecto. Como alguém já escreveu, o Manel
    foi uma “figura decisiva dos anos 80 na abertura cultural do país após a
    revolução de 74”. Nunca falei com o Manel sobre Coimbra, mas desconfio que,
    na linha do que aqui escrevo, ele teria muito mais e melhor que eu a dizer
    sobre a cidade.)

    Regresso de comboio a Lisboa e recapitulo devagar muitas das cidades
    portuguesas que pude conhecer melhor ao longo dos últimos cinco anos graças
    ao “Visita Guiada”. Concluo que Coimbra, onde estive a trabalhar nos últimos
    três dias, é uma das cidades mais mal geridas do país. Há décadas que assim
    é.

    Acho que desde há mais de 20 anos que me lembro da cidade medieval
    decadente, suja e triste. Na Sé Velha (um património de indiscutível valor
    universal) tive de dizer ao casal de brasileiros que, na escadaria, me pediu
    que os fotografasse que subissem até ao patamar do portal, sob pena de
    ficarem apenas visíveis em primeiro plano um magote de automóveis.

    A maravilhosa baixa de Coimbra à noite está agora deserta. Na sexta-feira,
    pelas 20h, assisti a uma briga de rua – pesada, feia, com cães à mistura –
    que, por obscuros acertos de contas, envolveu cerca de dez pessoas.

    Felizmente, parte do melhor património de Coimbra está sob a alçada da
    Universidade que cuida do que é seu com outro cuidado.

    Mas não se percebe, por exemplo, por que razão nesta cidade de estudantes e
    de colinas não existem “transfers” que façam a ligação permanente entre os
    diversos polos universitários, evitando assim muita da pressão automóvel.

    Frequento Coimbra, por razões pessoais e profissionais, desde sempre e desde
    que tenho pensamento crítico que me pergunto como é possível que uma cidade
    que concentra tanta inteligência, que tem algum do melhor património
    nacional (material e imaterial) e uma tradição de dignidade de quase mil
    anos pode ser tão maltratada.

  12. Julio Rolo Santos says:

    Coimbra tem mais encanto na hora da despedida é a balada do estudante/doutor que parte á procura de outros rumos de vida que a cidade lhe recusou. A indústria há muito que deixou a cidade decrépita, o comercio, sobretudo da baixa, ha muito que tocou a finados. E, o homem do leme que também preside á ANMP, tem vistas curtas no que toca ao desenvolvimento de uma cidade e contenta-se em governar uma cidadezinha de prestação de serviços. Manuel Machado ja é reincidente no comando da cidade por vontade dos conimbricenses mas nem o calo lhe dão ânimo para ir mais além.

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