O assédio moral é um crime. Cometido por um “socialista” é agravado.
Andou bem, o PS
18/04/2019 by Bruno Santos
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Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O assédio moral é um crime. Cometido por um “socialista” é agravado.
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Há algo de compatível entre um Dão, colheita seleccionada, a moleza do calor e as palavras saídas da guitarra de Pablo Sáinz-Villegas.
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
Sinceramente! Como se AVENTA com um post destes?
Não conheço nos seus ínfimos pormenores o processo. Do que conheço, parece-me que nunca foi provado qualquer assédio laboral mas talvez uma exigência no trabalho demasiada insistente desta eurodeputada, que fez, quanto a mim um bom mandato europeu. Por isso a decisão resumiu-se a uma repreensão, a sanção mais leve das previstas no regimento da assembleia.
Não terá havido mesmo conluio para a afastar?
O que quererá dizer o autor do post ao colocar socialista entre aspas? Que ela não era socialista? Que ser socialista não é um conceito? Ou simplesmente resulta de uma diarreia intelectual?
«uma exigência no trabalho demasiada insistente desta eurodeputada»
AKA, assédio moral.
«O que quererá dizer o autor do post ao colocar socialista entre aspas? »
Não é grande novidade que o PS se está a borrifar para os trabalhadores e cede sempre aos interesses do empregador. Basta ouvir o discurso do “milagre” económico, o motivo para o aumento de salários foi o crescimento económico, ou não fosse este aumento depois diminuído com os impostos indirectos.
São vários os conceitos de assédio moral na doutrina portuguesa e internacional, sendo de destacar as seguintes definições:
«o assédio moral no trabalho define-se como sendo qualquer comportamento abusivo (gesto, palavra, comportamento, atitude…) que atente, pela sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica ou física de uma pessoa, pondo em perigo o seu emprego ou degradando o clima de trabalho» -(HIRIGOYEN, Marie-France
«um ato (ou uma série de atos) que se repete por um longo período de tempo, realizado por um ou mais mobbers (dador de trabalho ou colegas), para causar danos a alguém habitualmente e de forma sistemática e com um objeto definido. O mobilizado é cercado e agredido intencionalmente pelos mobbers que o submetem a uma ação de estratégia comportamental que leva à sua destruição psicológica, social e profissional» -(EGE, Harald)
«o assédio moral manifesta‐se de forma subtil, através de uma sequência de comportamentos, melhor ou pior encandeados, alguns dos quais, se isoladamente considerados, pareceriam não só perfeitamente lícitos como legítimos e inofensivos» (PEREIRA, Rita Garcia)
«Perseguição psicológica do trabalhador por parte do empregador ou dos próprios colegas no ambiente de trabalho. Este ato de terror psicológico consiste em isolar a vítima, endossando-lhe totalmente a responsabilidade por todos os erros ou incumprimentos que se verificam no posto de trabalho, assim criando simples pretextos para o reprovar e humilhar continuamente» – (SECHI, Bruno)
Mas se o Paulo Marques diz que uma exigência no trabalho demasiada insistente é assédio moral quem sou eu para o desmentir! “Magister dixit”!
Perguntei sobre as comas na palavra socialista apenas para saber que ideia o autor queria transmitir com a sua colocação. Fiquei a saber que quer dizer que o PS se está a borrifar para os trabalhadores. Fique triste. Como o tempo mudou!. Dantes enquanto trabalhador senti que havia quem se preocupasse comigo. Hoje estaria ao abandono!
«Mas se o Paulo Marques diz que uma exigência no trabalho demasiada insistente é assédio moral quem sou eu para o desmentir! »
Potato, potato, é daquelas coisas que a prática esclarece, mas o princípio é mais ou menos o mesmo, restando saber quais foram mesmo os factos. Falta a legislação da Bélgica para a gente saber, já agora.
«Hoje estaria ao abandono!»
Provavelmente em sucessivos períodos experimentais, às vezes subsidiados pelo estado, ou como recibo verde durante anos no mesmo sítio. SS, só com muita sorte.
Será que o PSD ou o CDS serão diferentes do PS na defesa dos trabalhadores ou aqueles excedem-se, isso sim, na defesa do patronato? Não vale a pena tentarem deitar-nos poeira para os olhos porque o defunto governo de Passos Coelho & C.a não nos deixaram saudades.
Nunca ninguém me acusou de ser de direita, mas não deixam de às vezes acertar na crítica… embora se viesse deles, construíam estátuas.
Eles andam por aí !!!
Se a repreensão é uma punição europeia para o assédio moral então houve assédio. Quem joga o jogo das instituições e do direito não pode duvidar da interpretação dessas instituições, porque porá em causa a sua inclusão no grupo. Um socialista ou um comunista jamais fará “demasia insistência no trabalho”. Nem ameaças veladas, hipóteses de consequências, avisos de “amigo”.
Se se solicita rigor deve-se usar rigor. Doutra forma o diálogo deturpa-se.
Uma repreensão é um sanção disciplinar prevista no Regulamento disciplinar do Parlamento Europeu.
O processo que decorreu referente à deputada socialista considerou que tinha violado certos deveres e sancionou-a com repreensão escrita.
Quem joga o “jogo” das instituições e do direito pode legitimamente duvidar da justeza da interpretação. o que não pode é não aceitar a legalidade da sanção.
Quem nega esse direito de duvidar terá a garantia que jamais, em tempo algum, um inocente foi condenado ou um culpado foi absolvido. A ser assim porque raio têm tanta importância em Portugal os grandes escritórios de Advogados? Porque razão face a dois factos, Joe Berardo ou quem lhe emprestou o dinheiro, não está na cadeia? Como pode ser-lhe concedido créditos de novecentos milhões de euros tendo como património uma garagem? Acaso tinha e a vendeu? Praticou uma burla ou o credito não tinha garantia hipotecária?
Não sei algum socialista ou um comunista JAMAIS FARÁ qualquer coisa por desconhecer o futuro. Agora dou testemunho que o Presidente da Frelimo, Samora Machel, envergonhou na minha frente e de dezenas de trabalhadores chamando nhoca- cobra – um pobre motorista, por não ter doado um dia de salário para o partido reservando-o para dar de comer a sete filhos.
Compreendi-te perfeitamente
Simpático!!!!
«Porque razão face a dois factos, Joe Berardo ou quem lhe emprestou o dinheiro, não está na cadeia? »
Não há crimes para gente séria.
Concordo que a definição de assédio moral é discutível, mas isso aplica-se a assédio em geral e a um monte de outras situações cujo entendimento vai variando com o tempo e local. E, como em tudo, há graus de violação da lei.
Afinal de contas, o tribunal achou que uma palmada nas mãos resolvia o assunto, a vida da senhora continua normalmente. Se não foi renomeada, não foi por isto, que o leitor borrifa-se para o assunto.
Caro Paulo:
Eu não estou a condenar ou a absolver a deputada. Estou apenas a tentar fazer uma análise objectiva da situação. Existe um regulamento. Esse regulamento contem uma norma. Essa norma descreve um comportamento. Tal comportamento está sujeito a uma sanção. Ponto.
Ao decisor compete analisar esse comportamento, tentar ver se ele é subsumível na previsão da norma e, se tal acontecer, impor a sanção. Tudo claro.
Agora na minha intervenção o que quis dar conta é que esta afirmação generalista – Se a repreensão é uma punição europeia para o assédio moral então houve assédio – é inconsequente. Na prática jurídica existem muitas decisões erradas. Decisões que dão como provada a prática de actos que não aconteceram e decisões que não aplicam a sanção respectiva a actos praticados que estavam sancionados numa norma. Só isto quis esclarecer.
Isso é bem verdade e já não é um valor da esquerda, infelizmente.