Tem havido quem, recorrentemente, exalte a excelência da gestão privada como argumento para se privatizarem bens públicos. Como se as coisas fossem a preto e branco.
CTT descem mais de 6% para novo mínimo histórico após resultados
Os CTT passaram de uma empresa pública de sucesso para uma empresa privada à beira do buraco. Além disso, criaram o Banco CTT, que caminha para a lista daqueles que acabarão pagos pelos contribuintes (claro que será uma surpresa para todos).
Cegueira ideológica é isto. Olhar para modelos conceptuais sem se considerar a realidade. Ou então é algo pior – ir ao pote, por exemplo.
Há quase uma semana que não recebo correio… o incrível disto tudo é que posso ser notificado oficialmente e ser alvo de coimas por atrasos que têm por base um serviço de uma empresa que está mais preocupada em vender créditos à habitação do que em garantir o serviço a que deve a existência…
é um banco que por acaso é obrigado a entregar correio… o equiparado a catedrático tem um bisão do carago!
Veja a coisa pelo lado positivo: quando chegarem aos prejuízos, quem paga são os accionistas, se os CTT fossem do estado já estavam nos prejuízos e seríamos nós, os que pagamos impostos, que seríamos chamados a tapar os buracos como acontece na generalidade das empresas publicas. Ainda não se cansaram?
Lá está a cegueira ideológica: “se é público vai dar prejuízo”. Porque é que havia de dar prejuízo se o transporte de mercadorias está em alta? Mercado, por acaso, onde o novo CTT é uma miséria.
É a norma.
Não não é. Os CTT tinham muito melhores resultados e serviço com a gestão pública.
Eis mais um caso de cegueira ideológica.
Lado positivo? Mas o bes era público? O Banif? Bpp ? O bpn? Porque não exemplifica o que diz? Já aderiu ao fake news (boato)?
Está a fazer confusão. O que se passou nos bancos não foi má gestão, foram verdadeiros roubos. Do ponto de vista da gestão a coisa até estava bem feita. Nas empresas publicas é diferente: é má gestão misturada com roubos, com os sindicatos a ajudarem à festa, como aconteceu nos estaleiros de Viana, p. ex.. Só pode correr mal. não é?
Do ponto de vista da gestão, a “coisa” estava mal feita. Um modelo de negócio que permite empréstimos sem garantias reais nunca pode estar certo. Há muitas formas de roubar.
Por acaso até era uma empresa que funcionava bem e pasme-se… dava lucro!
A qualidade que existia antes e depois da privatização é abismal, para pior.
Agora, J. Manuel Cordeiro, chamar a esta privatização, como todas as outras, de “cegueira ideológica” é de uma grande ingenuidade.
Só se se traduzir a “cegueira ideológica” por “satisfazer clientelas”.
A falta de interesse dos partidos na defesa do interesse público é bem reveladora nesta privatização, que prejudica gravemente os portugueses e quebra a espinha a uma empresa estruturante na coesão nacional.
Na falta do “partido do palhaço” ou semelhante, em que votaria, pergunto-me se voto branco, nulo ou se me abstenho para não colaborar nesta espécie de democracia mais que imperfeita.
“Ou então é algo pior – ir ao pote, por exemplo.”
Abster-se “é de uma grande ingenuidade”, Luís.
Há direitos que deviam ser obrigações!
Que post tão exagerado.
Os CTT são uma empresa que dá lucro e que não tem quaisquer dívidas. Não pode, portanto, estar “à beira do buraco”.
O Banco CTT é um banco como os outros. Pode falir, tal como os outros também podem, mas absolutamente nada sugere que esteja em vias disso.