Lei Aúrea e a falácia da libertação dos escravizados

Um fato que muitos, principalmente os pretos e pretas do Brasil, não caem mais é o papinho da sinhá Izabel ter libertado, de fato, escravizado algum. Assinou a Lei Áurea em 1888, no lugar do pai  Dom Pedro II,  (escravocrata declarado que se recusou a assinar o documento, pois o  considerava  um absurdo), devido a pressão exercida pelos interesses econômicos dos países envolvidos na Revolução Industrial e as sangrentas revoltas de resistência negra por todo o país.   Isabel não era abolicionista e também atendeu a pressão da elite rural que viu no documento um ganho para evitar a reforma agrária.  Deram terras improdutivas a emigrantes italianos e etc enquanto os ex-escravizados nada. Como cantou o samba enredo da Escola de Samba da Mangueira este ano “Não veio do céu nem das mãos de Isabel a liberdade”.

O soteropolitano (meu conterrâneo) Luiz Gama sim. Este abolicionista tem um passado memorável.  Como advogado, conseguiu a alforria para mais de 500 irmãos e irmãs escravizados. Viveu entre 1830-1882. Filho de mãe negra livre e pai branco, nasceu livre e foi vendido pelo pai como pagamento de dívidas de jogo. Conseguiu reconquistar, judicialmente, a sua liberdade. Ficou conhecido como “O Patrono da Abolição da Escravidão no Brasil. A ele toda nossa reverência.

 

Via Xeidiarte

Comments

  1. Carlos Almeida says:

    Não tarda aí a badalhoca fascistoide, com nome de cão.
    Que a “mula” apareça a vomitar ódio a mando dos fascistas, que a gente responde-lhe

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