As recaídas do Expresso e os «contatos posteriores»

Rogava aos santos que lhe permitissem morrer. Ah! para não ver cumprir-se o inelutável destino, acontecer a inexorável desgraça.
Jorge Amado

Tu já sabes o que é que vai acontecer
— Conan Osíris

All this was real, it was really happening, but with a quality of the unreal; it was reality happening in quite a different way.
— Anna Kavan, “Ice”

***

Escreve o Expresso:

Queda de betão da parte inferior do tabuleiro da ponte da Arrábida origina inspeção.

Felizmente, o caso está a ser acompanhado pela Protecção Civil.

Efectivamente: Protecção.

Como é sabido, não há nem uma recaída sem duas, nem duas sem três, nem três sem quatro — e assim sucessivamente.

Quanto ao Diário da República, não há surpresas.

Aliás, quando se menciona Diário da República, todos sabemos, como cantava ontem Conan Osíris, “o que é que vai acontecer”:

Exactamente: a grafia habitual, no sítio do costume.

***

Comments

  1. João Barroca says:

    No Expresso, as recaídas são crónicas e recorrentes. A maravilhosa língua unificada é uma salgalhada ortográfica…

  2. José Brás says:

    Ao ler esta noticia, lembrei-me de vocês e da vossa (bem amada) sanha contra o (desgraçado e mal amado) acordo ortográfico. Perdeu-se uma oportunidade de lhe acabar com o estado comatoso 😉 https://www.facebook.com/manuel.rocha.18400/posts/102156809
    16717741

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