Tout se vend, tout s’achète: les enfants, le sperme, les pailletes, le ventre des femmes, les utérus, toutes ces choses-là. Allez hop! Allons-y! Ça se vend, ça se loue, ça s’achète, ça se prête: c’est la grande marchandisation du capital.
— Michel OnfrayIl y a dictature quand il y a péril pour la liberté. Et il me semble qu’on est en train d’assister à une civilisation, on fabrique une civilisation, dans laquelle il y a péril pour la liberté.
— Michel Onfray
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O Expresso, sabe-se, é extremamente versado em pronunciar-se acerca de assuntos ortográficos, ao ponto de até dar aulas de Português. Todavia, pelo caminho, vai tendo recaídas (aqui, ali, acolá…) e dando alguns tropeções (acolá, ali, aqui…), engrossando as fileiras da diáspora.
A grafia exibida pelo Expresso é a prova acabada quer da hipocrisia ortográfica instalada, quer da inutilidade do Acordo Ortográfico de 1990.
Efectivamente, quem se dá ao luxo de ter um director-adjunto no dia 29 de Maio de 2019, quase nove anos passados sobre o anúncio da poupança de letras, demonstra em última análise que o Acordo Ortográfico de 1990 não faz falta absolutamente nenhuma e que o cê, esse sim, dá imenso jeito.
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Tem toda a razão quanto ao não fazer falta nenhuma o AO. Acrescento não falta também o tal director adjunto, um espécie de cavaleiro andante de má figura
O AO é um “acordo” político preparado por “vendidos”, e impulsionado por ignorantes, com um objectivo que nada tem a ver com a Língua.
Os gambozinos e os aspectos positivos do AO 90 caminham pari passu.