Putin e os eurofachos

Salvini teve uma vitória estrondosa. Marine Le Pen venceu em França, Farage no Reino Unido e Orban, do respeitável PPE, confirmou o domínio absoluto sobre a Hungria. O que une estes quatro vencedores das Europeias, dois dos quais em estados fundadores da Comunidade que deu origem à União?

Para além da preferência pelo fascismo, une-os um ideólogo, Steve Bannon, incansável durante os meses que antecederam a eleição e focado em destruir o que resta da União, e um líder, função que, em alguns casos, acumula com a de financiador. O seu nome é Vladimir Putin.

Acho engraçado, juro que acho, quando vejo aqueles anticomunistas primários falar sobre uma União Soviética que desapareceu há 30 anos sem deixar rasto, colando Putin a uma qualquer variante exótica do estalinismo, quando o ditador russo é um nacionalista de extrema-direita. Se fosse de esquerda, estaria, provavelmente, a financiar um qualquer Bloco ou o PCP europeu. Como é fascista, financia Le Pen, Salvini e Orban. E eles agradecem. Abertamente.

Salvini, o líder da aliança fascista que viu o seu contingente aumentar, ainda que aquém dos resultados perspectivados, é admirador de Putin. Admira-o a ponto de ter a fotografia do presidente russo na estante que podemos ver nesta fotografia. A ponto de se apresentar publicamente com a cara do ditador estampada numa T-shirt. E a forma de governar, se algum dia conseguir o poder só para si, não será muito diferente do modelo aplicado por Putin.

Ficamos todos mais esclarecidos sobre o que pretende a extrema-direita europeia: abolir a democracia, intimidar e assassinar a oposição, explorar o povo em detrimento de uma pequena elite corrupta e institucionalizar a violência e o terrorismo de Estado. Querem ver que o meio milhão de euros da campanha do eixo fascista-monárquico, liderado pelo comentador da CMTV, também foi cortesia de Moscovo? A julgar pelo alinhamento ideológico, deve ter sido.

Comments

  1. A.Silva says:

    Mais uma bosta idiota do liberal protofascista João Mendes

  2. João says:

    Ridículo

  3. E Bannon em Portugal apostou em André Ventura, aquele meio milhão de Euros de orçamento nºao veio da Nossa senhora de Fátima, e felizmente nºao deu resultados…

  4. Nuno M. P. Abreu says:

    “Acho engraçado, juro que acho”, quando vejo João Mendes com este paupérrimo discurso a fazer corarde vergonha o seu “compagnon de route” António Filipe por quem tenho enorme respeito intelectual!l

    • Nascimento says:

      O António “agradece”. O ” respeito”. eheheheh… cada vez que o Mendes rabisca , la´vem o ” cidadão exemplar” , dar umas ferroadas ,sempre preocupadíssimo claro está em tornar um “Mundo Melhor” ( a titi também, vai sempre á missa, e, desta vez , botou no PAN COM MEDO QUE LHE COMESSEM O GATO…) Ó pá ! O Ome sabe!

  5. …”Acho engraçado, juro que acho, quando vejo aqueles anticomunistas primários falar sobre uma União Soviética que desapareceu há 30 anos sem deixar rasto, colando Putin a uma qualquer variante exótica do estalinismo, quando o ditador russo é um nacionalista de extrema-direita…”

    ! eu também, João Mendes, só que não acho engraçado, acho lamentável !

  6. Nuno M. P. Abreu says:

    Adjectivar personagens sem objectivar factos é o pior que pode acontecer numa democracia. Dividir o mundo em dois blocos o meu, que sou progressista, e o dos outros que não dizem amem comigo, em fascistas mais que desumano é a base de todos os extremismos. Compactuar com esses procedimentos deveria pesar na consciência de quem é inteiramente livre, humanamente bem formado, e está preocupado em lutar por um mundo melhor. ,

    • Paulo Marques says:

      Diz quem divide o mundo entre dois blocos, os responsáveis monetaristas e os ditadores comunistas.

    • João Mendes says:

      Ó Nuno, queres factos de quê? Faz lá o teu disco pedido que eu ponho a rolar, a ver se não temos que te aturar mais.

      • Nuno M. P. Abreu says:

        A “democracia” gulaguiana em toda a sua plenitude!

        • João Mendes says:

          Se assim fosse, não achas que já tinhas sido bloqueado, ó virgem palerma?

          E vais dizer que factos te estão a fazer falta ou estás só sem nada para fazer, armado em palerma?

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Ó Sr Mendes! Por quem sois!!!!
            Uma pessoa tão cordata que culpa a mãe de quem discorda, que adjetiva tão criativamente quem a ele se contrapõe, só pode ser uma pessoa idiossincraticamente democrática.

            Os meus humildes agradecimentos por ainda não ter sido bloqueado.
            Não calcula quanto me sinto agradecido, profundamente sensibilizado por tal gesto provir de alguém com uma capacidade de diálogo que faria inveja a Madre Teresa de Calcutá.
            Mas senhor Mendes, não se martirize. Se isso corresponde ao seu dever-ser, faço-o. Ficarei inconsolável, sem nada para fazer, mas com a certeza que procurarei um lugar onde saibam

            “que o sonho comanda a vida
            e que sempre que o homem sonha
            o mundo pula e avança
            como bola colorida
            entre as mãos duma criança!”

            Apesar de todos os esforços patetas dos fanáticos deste mundo.

          • João Mendes says:

            Tadinho do Abreu! Dia após dia a provocar tudo e todos, e ficou ofendido porque chamei filho da puta ao Estaline e a outros filhos da puta como ele. O horror!

            Portanto o Abreu pode aparecer aqui, com um nome falso, e adjectivar quem quer, apesar de não autorizar que a plebe o faça. Que florzinha de estufa que é o Abreu.

            Ainda por cima és um manipulador desonesto que tresanda a político profissional: usei o exemplo de te bloquear para contrapor a tua grunhice da democracia gulagiana. Tu percebeste, mas essa escola da jota é mais forte do que tu.

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Antes que me bloqueie permita-me ainda: .
            Há algo de incongruente na sequência de post’s do Sr Mendes que levo a um incompreensível nervosismo. Inadvertidamente, por graficamente estar imediatamente a seguir a um comentário meu, entendi que uma pergunta – Tem provas? – de André me era dirigida.
            Respondi, aqui sim, palermamente: Se quiser elencar os factos que articulei para as quais pede provas, poderei tentar responder-lhe
            Entra o Senhor Mendes em cena e interroga: – De quê?
            E perante o mutismo natural de quem não solicitou o elencar de quaisquer factos ao Senhor Mendes, o Sr. Mendes com a bonomia que o caracteriza posta:

            ” E vais dizer que factos te estão a fazer falta ou estás só sem nada para fazer, armado em palerma?”

            Confesso que não tenho a capacidade para um diálogo ditatorial tão inconsequente. Mil perdões

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Que presciente é o Sr. Mendes. Até sabe que o meu nome é falso. Não sei como, mas diz saber. Só que, ao que parece, o saber do Sr Mendes, neste caso como noutros, é falso.
            Ofendido eu? Com quê? Com uma filha da p.tice? De modo algum. Registei apenas o facto que me permitirá formular um retrato mais aproximado do meu interlocutor..
            Por norma e por lema procuro não adjectivar pessoas mas apenas textos. Abro uma excepção: com os fanáticos.
            Mas se quiser dar-se ao trabalho de me desmentir arrole lá o “tudo e todos”, factualize e chame-me mentiroso.
            Tresando a político profissional? O Sr Mendes tem o olfacto mesmo apurado. Cheirou-lhe à distância. Só que deve tomar um “antigripine”, deve estar constipado.
            Em perto de oitenta anos jamais pertenci a qualquer partido politico ou entrei numa sua sede. Minto. Em 1983 (?) entrei na sede do PCP, em Algueirão, Mem Martins, convidado pela Comissão de Trabalhadores da Hoechst, partindo dai para o cinema Xavi, para ouvir o Dr. Carlos Carvalhas que regressara da uma recente visita a Moscovo.
            Que inteligência brilhante! Usou o “exemplo do bloqueio apenas para contrapor a minha grunhice ao falar de democracia gulaguiana.
            Claro, já me tinha esquecido Para os comunistas acéfalos o Gullag nunca existiu. Ah esta minha grunhisse!

            Uma pequena história.
            Em 1930, Nikolái Vavilov biólgo foi foi detido pela polícia secreta soviética, sem quaisquer explicações, enquanto coleccionava sementes nos campos ucranianos.
            Sendo um dos principais pioneiros no campo da criação de plantas e genética, Vavílov desapareceu e não deixou vestígios. Fora condenado à morte em um julgamento secreto em 1941, pena que foi convertida para 20 anos num gulag, os campos de trabalhos forçados soviéticos . Morreu de fome. Quinze anos depois foi reabilitado..
            E isto porque quem chefiava o Instituto de Genética da Academia de Ciências da URSS, era Trofim Lysenko um biólogo atolambado que queria comtrapor à ciência burguesa de Mendel uma nova ciência comunista.
            O não menos atolambado Estaline deu-lhe cobertura. Isto conduziu a morte por falta de cereais de centenas de milhares de ucranianos que tinham de seguir as instruções de Lisenko.
            Hoje está comprovado que ele atrasou em mais de vinte anos o desenvolvimento agrícola na antiga União Soviética.
            Causa. O fanatismo ideológico

  7. Gervásio Mascarenhas says:

    …”abolir a democracia, intimidar e assassinar a oposição, explorar o povo em detrimento de uma pequena elite corrupta e institucionalizar a violência e o terrorismo de Estado” colocado só assim, parece quase, quase, algo que faria orgulhoso qualquer Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel, qualquer um dos Kim’s, etc.
    Bem prega Frei Tomás…

    • João Mendes says:

      Sim Gervásio, esses todos é os homólogos de direita, igualmente filhos da uma grande puta.

      • Nuno M. P. Abreu says:

        Felizmente que o povo, apesar de tão desconsiderado, não dá o voto a esta gente. Afinal só cerca de 300 ou 400 mil ainda vivem de olhos tapados e votam nesta gente.
        Daqui a uma geração falar-se-á deles como hoje se fala do “homo horibilis”

  8. Lyubov says:

    Realmente…Que texto lamentável e ridículo, nada de factos e argumentação, uma escrita de propaganda encomendada. Triste que verdadeiro jornalismo já é uma raridade

    • João Mendes says:

      Jornalismo? Vieste ter a um blogue enganado, foi? E queres factos sobre o quê, pessoa cheia de moral que comenta com um nome falso?

  9. Nuno M. P. Abreu says:

    Sou fanaticamente anti fanático, como já inúmeras vezes o referi.
    E nesta fase da minha vida, parafraseando Maria da Fé, “cantá-lo-ei, até que a voz me doa, ao meu país à minha terra, à minha gente”.
    As moxinifadas adjectivantes que os autoproclamados donos da “única verdade” ideológica vertem neste espaço não são mais que panelas de pressão onde se cozinham os extremismos.
    E os extremismos, sejam de esquerda sejam de direita, constituem faces da mesma moeda que, depois de cunhada e de entrar em circulação, conduz à falência das sociedades humanas civilizadas.
    Fez ontem cem anos que ficou comprovado que Newton não tinha razão. Quem a tinha era Einstein ao dizer que a gravidade não era mais nada senão uma distorção do espaço-tempo.
    Einstein era um judeu alemão que teorizou isto nos intervalos das suas funções de escriturário dum serviço de patentes suíço, olhando o céu e utilizando apenas caneta, papel e cérebro.
    Teve de fugir da Alemanha nazi e refugiou-se na América.
    Geroge Gamov era um Ucraniano, integrado na União Soviética, que adotando a cosmologia relativista teve fugir do comunismo estalinista e se refugiou também na América donde publicitou o conhecimento e concorreu para a evolução cientifica dos povos.
    Isto conduziu ao desenvolvimento da América longe dos fascismos, dos nazismos e dos comunismos, e permitiu-lhe vir em socorro da Europa, em 1947, com o plano Marchal e a aplicação das politicas keynesianas à economia europeia.
    E foram essas medidas e a consciência de que a Europa precisava tomar mediada conjuntas onde fossem aceites princípios democráticos conjuntos que repudiassem todos os fascismos e todos os comunismos, que permitiu, que passados setenta anos, a Europa ocidental constituísse a organização coletiva mundial, economicamente mais bem sucedida, humanamente mais desenvolvida, da face da Terra.
    A oriente, a ideologia comunista insistia em se fossilizar e acabou pobre e descrente a querer fazer parte de um Europa mais desenvolvida, mas que agora parece querer minar.
    Podem os discursos peraltistas, ernestinianos ou mendistas proclamar credos ou cartilhas, insultar os “infiéis” ou promover-lhes mesmo autos de fé que a realidade histórica esta ai documentada para tornar os seus discursos ridículos e patéticos

    • Paulo Marques says:

      Tanta sapiência e espalha-se logo ao comprido ao dizer que Newton estava errado. Depois acha que as políticas keynesianas eram novidade na Europa, como se a guerra total fosse possível com economia clássica.
      Assassinatos da história à parte, se o keynesianismo era tão bom, foi para a gaveta como radical em troca do desemprego estrutural por que razão?

      • Nuno M. P. Abreu says:

        Sinceramente não sou físico mas tanto quanto li, e compreendi através de um exemplo que vi adoptado por um cientista, acreditei que tinha razão no que afirmei.
        Mas se o diz, que me espalhei ao cumprido, quem sou eu para o desmentir.
        Já agora, o exemplo é o seguinte:
        Suponha que de repente o sol deixa de existir. Quanto tempo demoraria a Terra a perder a sua órbita? Segundo Newton tendo em conta que a força da gravidade proveniente do Sol é que garante tal órbita, a resposta seria: de imediato.
        Todavia se considerarmos certa a teoria de Einstein e face à teoria de que a velocidade das ondas da gravidade é similar â velocidade da luz, a Terra ainda se manteria em órbita por mais oito minutos.
        Quanto ao resto do texto, com sinceridade, não tive capacidade para o entender. Apenas disse que, com ajuda financeira à Europa que possibilitou a aplicação das genericamente chamadas politicas keynesianas definidas como a “intervenção estatal na economia, principalmente em áreas onde a iniciativa privada não tem capacidade ou não deseja atuar”, a Europa conheceu um desenvolvimento sem paralelo na história, nas duas dezenas de anos seguintes.
        Agora assassinatos, radical, desemprego estrutural, não percebi o que tinha a ver com o que escrevi. Tenho pena!

        • Paulo Marques says:

          A física está correcta, a questão é que Newton não estava incorrecto, apenas impreciso. E essa imprecisão é normalmente irrelevante e as suas equações continuam a ser o dia a dia, incluindo para pôr objectos no espaço. https://solarsystem.nasa.gov/basics/chapter3-2/
          Se não percebeu, é natural, todos nós fomos ensinados economia que não existe.
          Ponto 1, a militarização total, por exemplo, da Alemanha e do Reino Unido foi, segundo o modelo clássico, impossível, porque feito pelo estado a emitir moeda e com pleno emprego. Dizer que a Europa aprendeu depois com outros aquilo que já tinha feito é propaganda.
          Ponto 2, falta à lista de intervenção estatal as áreas onde o estado era capaz de serviços universais e de melhor qualidade, coisa que entretanto foi às malvas porque também às malvas foi Keynes e o défice passou a supra-sumo.
          Ponto 3, voltar a Keynes é radical porque o pleno emprego é alegadamente inflacionário por automaticamente causar demasiada procura. Nasce daí o conceito de défice estrutural, porque dizer que há uma taxa necessária de desemprego para que não haja inflação soa a uma coisa má. Mas este continua a ser calculado em função do primeiro, e continua a não servir para prever coisa nenhuma, só batendo as contas certas em modelos martelados pos-facto. Por essa razão, a zona Euro (e não só) continua a não ter verdadeira recuperação económica depois da crise. Não vá por mim, tente encontrar explicações do BCE ou do Fed dos motivos de não atingirem a banda dos 2%-3% de inflação que se auto-impuseram e veja se fica contente com a resposta.

          A realidade económica é outra…
          http://bilbo.economicoutlook.net/blog/?p=2326

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Se reparou, eu falei em Einstein e Newton apenas para relembrar uma data que foi assinalada em quase todo o mundo e que comprovava uma teoria que, quando foi exposta, dava conta que a lei gravitacional de Newton então aceite como universal, não era tão universal assim.
            E muitos cientistas recusaram aceita-la porque punham em causa os “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” então aceite como Bíblia da Física. Nesse sentido não era inexacta mas erra mesmo errónea porque quando aplicada ao universo não explicaria a existência de buracos negros nem o universo tal como agora era comprovadamente explicado .
            O Sr. Paulo, de imediato, respondeu afirmando que eu, ao querer mostrar sapiência, me tinha espalhado ao cumprido. Se pensa que tem razão, mantenha-a.

            Quantos aos restantes pontos continuo a não entender
            a. Não sei o que é militarização total segundo um modelo clássico.
            b. Consequentemente, também não sei porque tal é impossível se feito pelo estado a emitir moeda e com pleno emprego
            c. Alguém disse que a Europa aprendeu com outros aquilo que já tinha feito?
            d. A referencia que fiz foi à Europa do pós-guerra e falei mesmo nas duas décadas subsequentes. O que tem isso a ver com os deficits supra-sumos
            e. Quem falou em voltar a Keynes?

            Peço desculpa mas parece que o Sr. Paulo não entendeu o que escrevi. Estava estava a discorrer sobre fanatismos. Sobre a adjectivação pejorativa daquilo de que se não gosta sem articular argumentos. Levantei uma questão histórica, sem qualquer discussão sobre o dever ser de politicas económicas actuais. Naquele tempo não existia o euro. Existia apenas a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.
            A que propósito todo aquele relambório?

          • Paulo Marques says:

            Por muito que lhe continue a chamar de errada, continua a não estar, está incompleta, como incompleta está a teoria da relatividade. Se estão erradas e se continuam a usar, é porque não estão erradas.

            Quanto à economia, se não quer perceber, não perceba, mas não é por isso que hei-de deixar passar que os EUA vieram em socorro de alguma coisa ou que ensinaram aquilo que já se sabia. Mais falso não podia ser.

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Sr. Paulo Marques:
            Como já deve ter dado conta, é completamente inócua uma discussão sobre se a teoria de Newton estava errada ou inexata. Qual será a diferença conceitual entre erro e inexatidão? A eventual confusão de termos justificará a classificação de espalhanço ao comprido? O Sr. saberá.

            A lei de Newrton aplica-se a todos os corpos, em todas as circunstâncias de relação entre as diferentes massas no universo? Aparentemente não. Newton formulou uma equação em que dizia que sim. Tinha razão? Einstein veio dizer que não. Em determinadas circunstâncias a lei não se aplica.

            Quanto à economia sinceramente gostaria de perceber. Falei de plano Marshall , dos cerca de 145 mil milhões de dólares aplicados em países europeus. Estaline não quis e não deixou que os países sobre o seu domínio aceitassem. Salazar fez inicialmente o mesmo.
            Naturalmente as medidas Keynesianas foram aplicadas logo após a grande depressão de 1929. Mas eventualmente conhecerá a biografia de John Maynard Keynes elaborada pelo inglês Robert Skidelsky, e lá são referidas as medidas tomadas na Europa que possibilitaram a recuperação extraordinária do continente no pós guerra.

          • Paulo Marques says:

            A diferença conceptual é que continua a ser usada no dia a dia até para objectos no espaço. Se usássemos a mesma semântica para Einstein, também ele sabia que estava errado porque nunca encaixou a gravidade com as outras forças.
            Quanto a Keynes, a sua contribuição foi a de demonstrar a necessidade de intervenção do estado para evitar uma espiral recessiva, preferencialmente de forma automática (subsídio de desemprego). Se tal foi feito antes e durante a guerra sem capital estrangeiro, também poderia ser feito depois. Evidentemente, seria mais lento, mas seria também feito sem criar dependências depois consideradas inevitáveis no capital americano. Ao continuarem agarradas ao conceito de dinheiro limitado, nunca foram capazes de guiar a economia para o que era melhor para si devido às limitações financeiras auto-impostas que beneficiavam quem fazia as ditava. Daí a tornarem-se presa fácil para a versão europeia de um país moderno proteccionista foi um passo.
            Não se pode dizer que keynesianismo é gastar dinheiro quando as contas são positivas, isso não há governo que não o faça. A Alemanha ou os Estados Unidos não passam a países não-monetaristas só porque os governos decidem intervir na economia interna, há uma forma específica que se adapta a Keynes e que passou a “irresponsável” na década de 70.
            Curiosamente, devido à incapacidade de explicar qualquer indicador, tem surgido a teoria de que afinal isso aplica-se a condições verificadas na GFC. Curiosamente também, os indicadores escolhidos para representar quando isso acontece praticamente não se aplicaram, tendo tais nobelistas ido ao sótão para coisa nenhuma segundo a sua própria explicação.

  10. Andre says:

    Tem provas?

    • Nuno M. P. Abreu says:

      Se quiser elencar os factos que articulei para as quais pede provas, poderei tentar responder-lhe. .

    • João Mendes says:

      De quê?

  11. Antônio Araújo says:

    Aventar continua a ter problemas intestinais.

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