Sérgio Moro é corrupto?

JBSM

Fotografia via Deutsche Welle

CORRUPÇÃO

cor.rup.ção
kuʀuˈpsɐ̃w̃
nome feminino
1. DIREITO aliciamento de uma ou mais pessoas, geralmente através dão oferta de bens ou de dinheiro, para a prática de actos ilegais em benefício próprio ou de outrem; suborno
2. DIREITO prática de ato lícito, ilícito ou de omissão contrária à lei ou aos deveres de determinado cargo, por parte de alguém que, no cumprimento das suas funções, aceita receber uma vantagem indevida em troca da prestação de um serviço
3. decomposição de matéria orgânica; putrefacção
4. modificação das características originais de algo; adulteração
5. figurado degradação de costumes, de valores morais, etc.; perversão

(via Infopédia/Porto Editora)

Em 2016, quando Sérgio Moro levantou o sigilo das escutas feitas a Lula da Silva e Dilma Rousseff, afirmou que o povo devia saber o que fazem os seus governantes. Agora é ele o governante e o povo descobriu umas mensagens que o colocam em cheque e revelam uma conspiração e viciação do julgamento de Lula da Silva – independentemente das nossas opiniões sobre o seu desfecho – que parecem indicar que Moro violou a lei para aplicar a sua lei. E que o ministério que hoje dirige foi uma compensação por importantes e decisivos serviços prestados. Em princípio, será corrupção. Será possível? O impoluto Sérgio Moro?

Hoje, promovido a ministro da Justiça, colhe os louros da militância justicialista e integra um governo cujo líder beneficiou, mais do que ninguém, das manobras de Moro à margem da lei. Já não é um simples juiz a negociar maroscas pelo Whatsapp. É um dos homens mais poderosos do Brasil. E o povo, como afirmou um dia, merece saber o que fazem os seus governantes. Resta saber se, por trás da militância, estava algum “incentivo”. A julgar pelo cargo que agora ocupa, e pela defesa apaixonada e aguerrida que faz do fascista que governa o país, é possível que alguém lhe tenha colocado uma cenoura à frente dos olhos. E ele não se fez de rogado. Afinal de contas, falamos do mesmo Sérgio Moro que, em 2017, aqui mesmo em Portugal, afirmou que nunca iria para a política.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Não sei se Sérgio Moro é corrupto, mas que é acima de tudo um activista político, disso eu não tenho dúvidas. Todo o seu percurso “profissional” tem sido o de um personagem sinistro, que à pala do combate à corrupção, o que até seria meritório, escolhe as suas vítimas em função do seu ideário político. Portanto, desenganem-se os que defendem que ele combate com frontalidade a corrupção. Se combate, é só a que lhe convém.
    Mais do que a presumível corrupção moral de Sérgio Moro, isto demonstra duas coisas. Existem de facto uma quantas Repúblicas das Bananas, no planeta. A Justiça, lá como cá, há muito que está politizada e sob forte pressão dos lobies. Noutras latitudes, é muito difícil encontrar um cenário destes.

    • Rui Naldinho says:

      Lu Pisarro

      Esse Mendes é uma piada… 😅
      E como não tem vergonha de mentir 😲

      Reclame, minta…

      Estamos muito contentes com o Ministro Moro 👏
      Eu e milhões e milhões de brasileiros 👏

      Quase 6 vezes Portugal… rs

      Avante Brasil 🔰

      • Daniel says:

        Onde está mentira?!

        • Rui Naldinho says:

          O meu comentário é o de cima.
          O outro, foi uma espécie de encarnação demoníaca, na alma da Lulu 😲

  2. Vicente says:

    É muito ofensivo ao povo brasileiro que votou livremente em Bolsonaro ver seu Presidente ser chamado de fascista. Se fascismo é intolerância então fascista é quem chama os outros de fascista somente por preconceito e ignorância arrogante.

    Não existe nada comprometedor contra Sergio Moro nos diálogos expostos pelo agente esquerdista internacional (o tal de Greenwald).

  3. Nuno M. P. Abreu says:

    Dos artigos postados pelo Senhor Mendes este é o mais coerente e mais factual, sem necessidade de adjectivar pejorativamente.
    Bolsonaro foi a pior coisa que aconteceu ao Brasil, nos últimos anos. Directamente ou indirectamente, Moro contribuiu decisivamente para isso. Se foi ou não corrompido é um dedução muito provável mas não objectiva, do tipo “penso eu de que”.
    Contudo, a transcrição do conceito de corrupção num contexto de informação e não de contestaçao é perfeitamente supérflua e sugere a minorização de quem lê.

  4. Agora sim... says:

    E se falassem dos merdas dos políticos de Portugal em vez de falar dos merdas do políticos do Brasil…

    • Daniel says:

      E se falasses tu desses e deixasses os outros falar do que lhes apetece; não farias melhor figura?!

    • Paulo Marques says:

      Ainda há muito tempo para falar de Carlos Alexandre e Ana Peres, não se preocupe.

  5. Vila do Conde says:

    Por mim tem toda a razão mas…”Cheque”?

  6. Policarpo says:

    Quem diria, hein ? o Sindicato do Crime, comandado pelo corrupto Lula, tem defensores em Portugal. Para escrever tanto besteirol, essa gente nada entende das leis brasileiras.

  7. JgMenos says:

    A esquerdalhada, sempre que apanham alguém da matilha, logo se tornam justicialistas burocráticos, com magistrados burocratas, e tudo são direitos de respeito pela burocracia de normas e processos.

    Já se for alguém que identifiquem do lado do capital, fazem a custo o esforço de não reclamar justiça popular, e aos direitos individuais logo contrapõem o direito do povo de que, naturalmente, são os únicos e verdadeiros representantes.

  8. Julio Rolo Santos says:

    Sérgio Moro está para o Brasil assim como Carlos Alexandre está para Portugal e o que ambos têm em comum é o de perseguirem políticos e ex-governantes criminosos e isso faz mossa nos fiéis servidores que beneficiaram direta ou indiretamente dos seus favores e aqueles que os têm como seus heróis na cena política ou da governação. Para estes, estes juízes é que são os curruptos e outras coisas mais e,esses sentimentos, expressam-nos no Aventar.

    • anticarneiros says:

      Não me lembro do Carlos Alexandre ter dito que nunca iria para a politica e ser nomeado ministro a quem fez o frete.

  9. Nelson says:

    Para mim o local de atuação de qualquer magistrado deve ser num tribunal. Fora daí será apenas um “justiceiro ” um pouco à maneira do “velho oeste”.

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