Não sendo uma notícia do dia 1 de Abril, não deixa de ter piada: os funcionários públicos podem faltar ao trabalho no primeiro dia de aulas dos filhos.
Eu que sou professor e que por acaso até tenho duas filhas menores de 12 anos, fiquei todo contente: No primeiro dia de aulas, aviso já, vou faltar ao trabalho para acompanhar o primeiro dia das minhas filhas.
Por isso, lamento mas não vou estar na escola. Claro que também corro o risco de não encontrar os professores das minhas filhas, porque eles próprios também estarão a faltar para acompanhar os seus filhos.
Mesmo que eu não falte, a escola não poderá funcionar, porque os funcionários terão ido ver o primeiro dia dos seus filhos. Onde não encontrarão ninguém, porque os seus colegas das outras escolas terão feito o mesmo.
Não contente por discriminar entre funcionários públicos e os restantes trabalhadores do país, como se estes fossem gente menor, o Governo vai mais longe e discrimina também entre os próprios funcionários públicos.
Uma lei que é um aborto, produzida por um Governo que é um aborto. Tudo nos conformes, pois.
Já tentei publicar 3 vezes este comentário quando li qualquer coisa sobre os pobres do privados e os sortudos dos fp
Vamos a ver se é desta.
Como professor e EE, se quero levar os meus filhos no 1º dia de escola (se sou convocado para reuniões ou para assistir a qualquer projecto final de ano/período em que os meus filhos participem), tenho de faltar ao abrigo do artigo 102, o que implica desconto nas férias e no subsídio de refeição.
Penso que no privado se pede ao hierárquico superior uma dispensa que não é retirada às férias ou ao subsídio de refeição.
Não tenho mais paciência para estas lutas de privado vs público, mas só quis repor factos.
Não consigo publicar….
Outra vez?
Como professor, se levar os meus filhos à escola no 1º dia de aulas (se for convocado para reuniões ou se quiser assistir a qq projecto no final de ano ou período lectivo), tenho de usar o artigo 102, o que implica falta e consequente redução de dias de férias e de sub de refeição.
Pelo que sei, no privado bastará avisar /solicitar ao superior hierárquico.
Não tenho paciência para estas bravatas bacocas de público vs privado.
Só quis alertar para um facto.
“bastará avisar /solicitar ao superior hierárquico!… LOL
Não queira,por favor,menosprezar a boa vontade de todos os patrões, à qual perenço. Os meus empregados,que ganham melhor que na função pública, em breve descerão à rua para exprimirem a gratidão, quiçá exagerada,que nutrem por quem tão amoravel e familiarmente os trata.
O patrão Estado, com clientes assegurados, preços arbitrários e vendas decretadas, trata os seus trabalhadores com todo o carinho.
Comovente… ou melhor, cú movente do contribuinte para sustentar a cambada!
discriminar entre funcionários públicos e os restantes trabalhadores do país
Esta acusação é disparatada. O governo é o patrão dos funcionários públicos. Qualquer patrão tem o direito de dar aos seus trabalhadores melhores condições do que outro patrão dá aos dele. Nenhum patrão é suposto “não discriminar” e dar aos seus trabalhadores exatamente as mesmas condições que todos os outros patrões.
Só mesmo um funcionário público pode escrever tamanho disparate!!!
A questão principal, que eu ainda não vi explicada é: “PARA QUê”?
Isto parece-me mais uma borla eleitoral sem qualquer alcance prático a não ser… “dar uma borla”.
Nem mais. Tempo de eleições, tempo de ilusões…
…e o contribuinte a pagar!