O experimentalismo educativo

Ano após ano, governo após governo, o padrão tem sido repetido. Mudanças de rumo na política educativa, aprovadas em cima do momento de entrada em vigor, muitas vezes em sentidos antagónicos, têm sido a marca educativa de um ministério em constante experimentalismo desde os finais dos anos 80.

Agora, o grande tema é passar a existir semestres no ensino secundário. Deve ser uma medida altamente estruturante, tal como foi terem colocado os alunos do ensino básico do 3.º ciclo em aulas de língua estrangeira uma vez por semana durante 90 minutos, em vez das anteriores duas aulas de 45 minutos.

Essa gente que enxameia os gabinetes do ministério, como demonstram as evidências, é incapaz de estabelecer um plano de forma atempada e de o manter no horizonte do percurso académico de um aluno. São o exemplo final da incompetência aliada à prepotência, com a particularidade de esta indigência ser independente da cor política.

Comments

  1. É sempre preciso mudar qualquer coisa, primeiro para se justificar o cargo e depois para que tudo fique precisamente na mesma.

  2. JgMenos says:

    O progressismo é isso mesmo; a pergunta em cada dia é:
    E se virássemos esta merda ao contrário?
    A resposta sempre contém ‘… pelo menos sempre criava-mos uns empregos, umas comissões, umas missões, umas horas extras’.

    • Paulo Marques says:

      Comissões e estudos é com os teus queridos líderes.

  3. Agora lembrei-me da experiência pedagógica lá para o meu agrupamento de escolas que consiste em ensinar os alunos do 1º ciclo na língua inglesa em algumas áreas disciplinares……

    Chegam ao 5º a saberem muito pouco de língua portuguesa e vai daí vão ter as aulas no 1º ciclo em Inglês.

    Ehhhh…..

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