Os prejuízos do Observador

Eu sei que a fonte não é de confiar, mas, na falta de contraditório, é provável que haja fogo de onde sai o fumo. O poderoso projecto ideológico disfarçado de jornal, criado há pouco mais de 5 anos e que dá pelo nome de Observador, registou, em 2018, prejuízos na ordem dos 600 mil euros. O que não deixa de ter alguma piada, tendo em conta que se trata de uma espécie de jornal onde a coluna de opinião, plural ao ponto de ir da direita à extrema-direita, insiste, vezes sem conta, em temas como a má gestão da coisa pública – que é uma realidade – ou no péssimo hábito dos portugueses viverem acima das suas possibilidades – que é uma treta.

Como é natural, sendo o Observador uma empresa privada, a má gestão que estes resultados reflectem não nos diz respeito. As dívidas dos senhores Carrapatoso, Amaral, Botton, Champalimaud, Almeida e Relvas são problema dos próprios. O problema, e espero que não se venha a verificar, é que, em Portugal, quando o privado estoura, o buraco tende a ser tapado pelo público. Pela malta que gere mal e vive acima das suas possibilidades, mas a quem nunca faltam uns milhões para vir em socorro das aventuras privadas mal-sucedidas. O BPN e o BES estouraram e os bandidos fugiram com o dinheiro? O público paga. O comendador Berardo não paga o que deve? Azar, o público paga. E assim sucessivamente, como a história recente do nosso país nos tem mostrado.

É bom que o Observador não estoure. Faço votos de que se mantenha saudável por muitos anos, para que tenhamos sempre presente o que nos espera se decidirmos entregar o poder a certos políticos que por ali pontificam, que se batem pelo Estado fraco e vazio com um toque de autoritarismo e uma pitada de fanatismo religioso. Para que tenhamos presente quem, mais do que ninguém, dá voz a radicais de extrema-direita, que militam no CDS mas que podiam perfeitamente militar no PNR. Não que não haja por ali gente de bem que, tendo uma opinião com a qual não concordo, não deixe de ter uma opinião legítima. Mas, nunca fiando, não nos vá sair outro Diário Económico, é bom estar alerta. Ou um dia destes ainda acordamos com a notícia da falência da coisa, e descobrimos que os senhores mais não tinham que uma garagem e uma mota de água. E lá terá o erário público que se chegar à frente. Outra vez.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    O Observador não passa de um Blogue, no qual os “Avençados” são todos da mesma cor, ou do mesmo “clube”.
    Todos os regimes políticos, mesmo os mais democráticos, necessitam de instrumentos de manipulação e catequização das massas.
    Onde pontifica o comunismo, o normal é existirem um ou dois jornais de expansão nacional, dirigidos pelo partido ou por pessoas próximas dele, que fazem a intoxicação da populaça com as delícias do regime. Não há contraditório. Apenas exaltação e glorificação do partido, das forças armadas, do governo, como se tudo o resto fosse acessório. Pior, como se tudo o resto pudesse ser subjugado.
    Nos regimes capitalistas, as coisas são bem melhores, apesar de tudo. Continuamos a ter no entanto mesmo padrão de comportamento que nos regimes comunistas. Uns quantos avençados a pugnarem e a exaltarem os valores capitalistas, o liberalismo, a concorrência, o fausto e a riqueza, de forma sistemática e em contraponto com o papão comunista, uma espécie de entidade demoníaca oferecida às criancinhas, neste caso o eleitor, (coitados dos chineses), e no qual o contraditório aparece só pela mão ou pela voz de uns quantos desalinhados, quase nunca pelo corpo redatorial ou pela Direcção, para dar um ar democrático ao respectivo órgão de CS. Dois bons exemplos são o Expresso e o Público. Daí terem alguma aceitação.
    Com a globalização e o aparecimento do digital, os meios de comunicação social tenderam à concentração. Projectos independentes não resistiram e acabaram por sucumbir. Esses instrumentos nos regimes capitalistas são dominados hoje pelos grandes grupos económicos. Seja a comunicação social escrita, seja o audiovisual. Como seria de esperar defendem antes de qualquer outro, esses mesmos grupos económicos perante a concorrência, e em última instância as doutrinas económicas que os favorecem. E é neste quadro que o PSD aparece em tudo o que é comunicação social, dominando o espaço mediático. Eles são de facto os DDT na CS.

  2. José Peralta says:

    Rui Naldinho

    “Onde pontifica o comunismo, o normal é existirem um ou dois jornais de expansão nacional, dirigidos pelo partido ou por pessoas próximas dele, que fazem a intoxicação da populaça com as delícias do regime.”

    No caso de Portugal, o “presente” já é passado ! O PCP, e o “Avante” já não “intoxicam” ninguém, salvo os fundamentalistas, que são cada vez em menor número, tendo em atenção os sucessivos resultados eleitorais.

    Perante uma Esquerda adulta, moderna, culta, livre dos dogmas e grilhetas da “bíblia” de 1917, (mau grado a “direita” nova-rica , “champanhota, queque, despeitada, raivosa e dôr de corno”, insistir em apelidá-la de “extrema-esquerda”, e de “esquerda caviar”… o que é tão estúpido, quanto antagónico !!!), o PCP, está a sofrer de um síndroma “doença infantil”, e toma também como alvo o BE, fazendo côro com os “queques”…

    Ao ponto de, no Parlamento Europeu, vetar Marisa Matias para líder da Esquerda Unida, e em Portugal, atacar ou boicotar iniciativas do BE na A. R., não desdenhando aliar-se ao PSD e CDS !

    É a infantil “raivinha de dentes” contra as “engraçadinhas”…que o levaram a perder um deputado às “europeias” !

    E isso, o “politburo” não perdôa…

    • Rui Naldinho says:

      Acho que o PCP acabou por ficar com o mesmo número de deputados, nas europeias. Dois, presumo.
      Quanto ao resto, falo nos regimes comunistas, e não tanto no PCP.

      • Fernando Manuel Rodrigues says:

        Ficou com os mesmos deputados, sim senhor. E quem revela grande “dor-de-corno” é o “exemplarzinho” da esquerda-caviar (queque a acusar os outros de queques só mesmo para rir) por causa da rejeição da Marisa…

        “Esquerda adulta, moderna, culta, livre dos dogmas e grilhetas da “bíblia” de 1917″… LOOOOOOL

        De facto, esta “esquerda” (que de esquerda não tem nada, porque há muito que enfiaram a “luta de classes” na mesma gaveta em que Mário Soares enfiou o “socialismo”, e as preocupações actuais deles vão mais para o campo da “ideologia de género”) pode até achar-se moderna e culta, mas na verdade não passam de um bando de meninos queques mimados, criados na selva de betão das urbes que de nada sabem para além do que vem nas cartilhas do “marxismo cultural” (isto sim, uma “designação anacrónica”) que lhes enfiaram pela goela abaixo.

        Nos anos 70, estes meninos andariam pelo MRPP, que muito apropriadamente viu a sua sigla transformada em “meninos ricos pintores de paredes”, e a apoiar a Facção do Exército Vermelho (vulgo Grupo Baader-Meinhof), as Brigadas Vermelhas Italianas ou a ETA.

        Paciência…

        • anticarneiros says:

          A faxaria a defender o PCP ?

          Curioso !

        • José Peralta says:

          Fernando Manuel Rodrigues

          O exemplar…zinho” da esquerda “dôr de côrno”, está enganado ! O PCP, perdeu um deputado nas eleições europeias… e se está mal informado, ou quer tapar o sol com a peneira, não sou eu quem lhe vai tirar os antolhos…(peça lá no “politburo” !)

          E se o exemplar…”zinho”, quer lembrar o passado, lembre também a aventura do “prec” de um PCP que quis ser o “dono” do 25 de Abril, e quase levou o País a uma guerra civil, de consequências irreparáveis…

          E continua a não aprender com os erros…

          E depois do 25 de Novembro de 1975, as lutas dos trabalhadores, das comissões de trabalhadores e sindicais, etc., foram sempre a descer, enquanto o PCP, e a CGTP, gritavam triunfantes e de mãos sem nada, “lutaremos com as “armas” que temos nas mãos “…

          O mesmo PCP, “velho e relho” e cheio de dogmas e de grilhetas enferrujadas de 1917, que fez uma “purga” dos militantes que, apercebendo-se do destino inexorável dos partidos comunistas europeus, que levou ao seu desaparecimento (sobretudo depois da queda do “muro”), tentaram renovar o PCP, para que não lhe acontecesse o mesmo. E entre esses “purgados”, estavam alguns verdadeiros heróis que no fascismo, lutaram, foram perseguidos, presos, torturados, assassinados pela pide, sujeitos à clandestinidade, à fuga para o estrangeiro… e expulsos por alguns “comunistas de nova colheita” que, do fascismo, não sentiram nem o cheiro !

          E se o exemplar…(“zinho”) quer ir mais atrás na “SUA” lição de História, “rememoremos” as selváticas invasões da Hungria e Checoslováquia, pelas tropas soviéticas, presenciadas “in loco” por muitos comunistas portugueses refugiados nesses países, muitos dos quais logo decidiram abandonar o partido…mas esses não foram “purgados” ! Saíram revoltados e pelo seu pé !

          E…mais atrás ainda, “vamos” a 1939, e ao “Tratado de não agressão germano (nazi)-soviético, e em 1940, ao “Acordo comercial” em que os dois países acordaram ser não beligerantes entre si, talvez para quando, finda a guerra, “desfrutarem” e dividirem os despojos de uma Europa destruída !

          “Acordos” que, como se sabe, (mas o exemplar…”zinho” parece “desconhecer” !), foram traídos pelo ex-amigo Adolfo…que logo invadiu a União Soviética, tendo sido derrotado pelo Inverno Russo, para o qual não estava preparado, e pela heroica resistência do Povo e do Exército Vermelho, a cavalo, contra os tanques nazis, imóveis, atascados nos nevões, sem combustível, soldados sem equipamento e sem roupa adequada, e milhares de mortos dos dois países !

          Obrigadinho ao “camarada” exemplar…”zinho”, pela SUA bela “lição de História”…

          • Nuno M. P. Abreu says:

            ” E entre esses “purgados”, estavam alguns verdadeiros heróis que no fascismo…foram … assassinados pela pide.”
            Um morto pode ser purgado?

          • José Peralta says:

            Nuno M. P. Melo

            Tem razão ! Uma “gaffe” ao correr do teclado, acontece a qualquer um !

            E a impossibilidade de um defunto ser “purgado”, é total !

            Como é total, a impossibilidade de um abreu…passar pelo buraco de uma agulha !

          • Nuno M. P. Abreu says:

            A crer nos evangelhos, Sr Peralta, não podendo eu, em absoluto, passar pelo buraco da agulha, fico feliz porque afinal me tem em grande conta. Já o mesmo não tenho eu a certeza em relação a si porque conforme Jesus disse aos seis discipulos há camelos que o conseguem.

          • José Peralta says:

            Está a piorar !

            Desta vez, não respondeu com um balido…

            E eu não tenho a certeza que o “pastor” goste disso…

            E, “a crer nos Evangelhos”, até me parece que “Ele”, tem mais condescendência com os vendilhões do “Templo”…porque, tal como eu, abomina ovelhas ronhosas !

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Conta-se que na primeira década do século passado, Afonso Costa foi a Guimarães para, como advogado, participar no julgamento do assassino de Francisco Agra, figura cimeira de Cidade Berço. A certa altura, interroga ele o Cónego José Maria Gomes, outra figura de relevo da cidade, com um humor bocagiano e responsável pela instalação do liceu em Guimarães e, por consequência, o patrono das Nicolinas, e comenta:
            – Vossa Reverência, dá uma no cravo outra na ferradura!
            Ao que ele respondeu:
            – Vossa Excelência também não para quieto com o pé!

            Ó Sr Peralta, diga lá o que pretende com esse seu discurso aperaltado, mas contraditório, pois de outra forma tenho mesmo de dar-lhe uma no cravo outra na ferradura.

      • José Peralta says:

        O PCP perdeu um deputado (tinha 3) e o BE ganhou um (ficou com 2).

        • Rui Naldinho says:

          Sim. Tem toda a razão. O PCP tinha 3 deputados, nas eleições de 2014. Já não me recordava.

  3. Rui de Almeida Bastos says:

    Mais um texto de pseudojornalismo em que não se vislumbra uma única ideia ou opinião que valha a pena reter, a não ser a encomenda de ataque a quem sabe pensar e expressar-se com independência e sem amarras às ideologias do poder. Houvesse mais Observadores e não teríamos indigentes mentais armados em ideólogos de pacotilha como proliferam agora a querer condicionar o nosso pensamento d a nossa liberdade. Vão dar sangue!

    • anticarneiros says:

      O teu pensamento já esta condicionado pelo pasquim da direita do PSD

    • Carlos Almeida says:

      Já o Salazar dizia que não tinha politica nem ideologia.
      A ideologia era só para os que o combatiam.

      A nova direita, diz que não tem ideologia e que o Observador é independente. Bem, o jornal “Diário da Manhã”, orgão da CS patrocinado pela PIDE antes do 25 de Abril, dizia no seu editorial que era “independente em politica e rico em editoriais”.

      Enfim, quem tiver dúvidas basta ler sem pagar alguns artigos do dito jornal independente, pago pelos do costume que não têm politica nem ideologia, dizem eles

    • José Peralta says:

      Rui de Almeida Bastos

      “O poderoso projecto ideológico disfarçado de jornal, criado há pouco mais de 5 anos e que dá pelo nome de Observador, registou, em 2018, prejuízos na ordem dos 600 mil euros. O que não deixa de ter alguma piada, tendo em conta que se trata de uma espécie de jornal onde a coluna de opinião, plural ao ponto de ir da direita à extrema-direita, insiste, vezes sem conta, em temas como a má gestão da coisa pública – que é uma realidade – ou no péssimo hábito dos portugueses viverem acima das suas possibilidades – que é uma treta”. (João Mendes)

      “Houvesse mais Observadores e não teríamos indigentes mentais armados em ideólogos de pacotilha como proliferam agora a querer condicionar o nosso pensamento d a nossa liberdade”. (Rui de Almeida Bastos)

      Mais Observadores para quê ? Para termos mais indigentes mentais armados em ideólogos de pacotilha, a condicionar o “nosso” pensamento (a tentar…) e a “nossa” liberdade ?

      “Ataque” a quem sabe pensar ? Não basta um “Observador” e um “correio da manha”, (autênticos cavalos de Tróia) para essa “meritória função” ?

      “Mas, nunca fiando, não nos vá sair outro Diário Económico, é bom estar alerta. Ou um dia destes ainda acordamos com a notícia da falência da coisa, e descobrimos que os senhores mais não tinham que uma garagem e uma mota de água. E lá terá o erário público que se chegar à frente. Outra vez.” (João Mendes)

      E eu…concordo !

    • Paulo Marques says:

      Dizer o que o chefe paga é independência hoje em dia. Esperemos que seja em Libras FB, ao menos.

  4. Manuel RB says:

    Uma coisa é certa : não é dinheiro da RDA ganho com a venda de armas a terroristas. Nem do contribuinte português. E isto ė que causa tanto mal estar. Já agora, como evito que isto me volte a cair no feed de notícias? Na TV tenho comando, aqui tenho de perceber.

    • E o burro sou eu ! says:

      Isso resolve-se com menos horas gastas no “fakebook” e pensar um bocadinho como estas coisas funcionam.
      Pois é, é tudo automático não é ?

      Não, não é tudo automático

    • João Mendes says:

      Tens opções no Facebook que te permitem não voltar a ver conteúdos do Aventar no teu feed. Não obstante, a opção de clicar na ligação que te apareceu Facebook e vires aqui ter ao blogue foi tua, pelo que, a menos que sejas ignorante, sabias perfeitamente o que estavas a fazer.

  5. Nuno M. P. Abreu says:

    Ontem, no 360, António Damásio disse resumidamente:
    ” Nas novas tecnologias de informação há um problema grave, há pouco tempo de reflexão . As pessoas extremistas emitem opinião apressadamente sem qualquer maturação. Há neles desrespeito pelos valores humanos . Avaliam os factos apenas pela carga ideológica que os sobrecarregam de uma maneira doentia”.
    Ao ouvir isto e ao ler este panfleto ideológico de João Mendes pensei: Trata-se mesmo de doença crónica…É perda de tempo argumentar.

    • anticarneiros says:

      Vê-te ao espelho, papagaio serôdio

    • anticarneiros says:

      E a tua conversa não é um panfleto ideológico, é uma seca ideológica dum papagaio serôdio.

    • João Mendes says:

      E ainda assim, apesar de seres da opinião de que é perda de tempo argumentar, cá estás, post atrás de post, a perder tempo e tentar argumentar. Sobre o conteúdo do texto, como habitualmente, nada a dizer. És, no fundo, a imagem perfeita do extremista descrito por António Damásio.

      • Nuno M. P. Abreu says:

        Ó Sr. Mendes! Tem de tentar não ser tão apressado na sua resposta. Eu venho cá de vez em quando. Post atrás de post? Os factos para si não são acontecimentos mas pensamentos, preconceitos. Eu não argumentei. Simplesmente citei. Não se exponha tanto, Sr Mendes! Faz pena tanto fanatismo que se aproveita de um incidente ou de um acidente para generalizar e dai fazer uma profissão de fé. Platini foi responder em tribunal e o sr Mendes fez de imediato uma diatribe sobre o futebol. O Observador apresenta prejuízos e o Sr Mendes, qual abutre,debita logo todo o seu ódio ideológico sobre tudo e todos.
        O que diria o Sr Mendes se alguém trouxesse para este forum a questão de Miguel Casanova, filho do histórico militante do PCP, José Casanova?
        Trate-se Sr Mendes, ou morrerá de ridículo!

        • anticarneiros says:

          “Ódio ideológico” ????
          Vê-te ao espelho, papagaio ridículo !

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Tenho um carneiro e três ovelhas no meu quintal, protegidos por uma cerca. Um dias destes, deixei a cancela aberta e o carneiro saiu. Quase arrastando o saco dos testículos pelo chão, dirigiu-se para junto da varanda de minha casa,protegida por um vidro e começou a marrar contra ele. Sai à pressa e tive de o agarrar pelos cornos e afasta-lo dali. Só quando regresso e vejo o meu reflexo no vidro, entendi. Ao ver o seu reflexo, o carneiro não gostou do que viu e desatou a marrar nele furiosamente.
            Talvez isso faça parte da idiossincrasia dos carneiros e dos anticarneiros que, afinal, não são mais do que carneiros, numa espécie de partícula e antipartícula.

    • Paulo Marques says:

      E o Abreu continua a fazer de conta que não tem ideologia, apesar de rematar sempre para o mesmo lado.
      Pode discordar do João quanto quiser, mas ao menos não aldabra sobre ao que vem.

      • Nuno M. P. Abreu says:

        Senhor Paulo Marques: O Abreu não tem, tanto quanto disso tem consciência, ideologia. O Abreu tem ideias, certas ou erradas, sobre quais os princípios que pensa ser os mais adequados para serem assumidos por uma sociedade civilizada. E um dos princípios por que se rege é a obrigação que assume de denunciar todos os extremismos, todos os discursos que têm por objectivo destruir e não convencer.
        Só alguém, intelectualmente menorizado, pode sugerir qualquer pretensão de aldrabar num discurso que se limita a denunciar.

        • Paulo Marques says:

          Estranho comentário de quem defende o bravo novo mundo do Observador, esse pináculo jornalístico de dizer que o mundo moderno é uma obscenidade.

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Onde uma frase escrita por mim que permita ao Sr Paulo Marques afirmar que defendi o Observador?
            Ou o Sr Paulo Marques pertence ao grupo daqueles a quem António Damásio se referia ao afirmar que a net está cheia de comentadores que comentam sem necessidade de pensar e que tal é que induz o populismo, tragédia da nossa sociedade?

        • Fascista eu ? says:

          Cala-te de vez, papagaio !

  6. Manuel says:

    Esta obsessão com o Observador é um sinal que estão a fazer um bom trabalho. Continuem a criar azia

  7. pitosga says:

    Isto náo é uma ‘resposta’. É uma constatação.
    Que bostas de comentários — com o apadrinhamento por mahomé baldé.
    Tenham juízo…

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