Temas da silly season – II

Ao que parece o BE pretende cancelar a visita do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, a Portugal, por não o considerar bem vindo. Nada que surpreenda vindo de quem pratica o folclore político. Como se fosse possível ignorar os 500 anos de história comum, as centenas de milhares de portugueses que vivem no Brasil, os brasileiros que vivem em Portugal, a língua, tudo porque os meninos amuaram quando os brasileiros elegeram quem bem entenderam, como se nós não fizéssemos o mesmo, quer os outros países gostem ou não das nossas escolhas democráticas enquanto povo livre. A democracia tem destas coisas, claro que percebo a dificuldade dos que tentam impor uma agenda à sociedade em lidarem com a divergência.
Não vou gastar uma linha em defesa de Jair Bolsonaro, estou-me nas tintas para o político, interessa-me mais o que se passa cá no rectângulo, em matéria de relações entre estados, os políticos passam, os países ficam. Os meninos mimados da política portuguesa precisam crescer e aprender…

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Esta é daquelas coisas em que estou completamente de acordo com o António Almeida. Detesto a personalidade de Jair Bolsonaro, um “ditadorzinho do bananal”, coisa que por aquelas paragens “abunda em abundância”, mas as instituições brasileiras ainda funcionam. E mesmo funcionando mal e de forma enviesada, sempre funcionam melhor do que as da Venezuela.
    Sou eleitor do BE desde os tempos do Durão Barroso. Não por ter uma convicção profunda nas suas ideias, ainda que algumas me agradem bastante, muito mais por exclusão de partes. Deixei de dar para o peditório do Bloco Central quando há anos percebi, que me sentia como uma mulher fruto de violência doméstica. De dia era violada pelo patrão (PSD), à noite pelo marido (PS). E foi assim que resolvi por os cornos aos dois.
    E não me arrependo, até hoje. Mas esta de querer proibir a vinda do Bolsonaro, só mesmo de “manif” académica. Tá na hora de crescerem um pouco mais. Pragmatismo precisa-se.

    • Carlos Almeida says:

      “Sou eleitor do BE desde os tempos do Durão Barroso”

      Durão Barroso pertenceu aos Maoistas do MRPP, nunca a nenhum dos partidos que formaram alguns anos depois o Bloco de Esquerda.

      Fiquei completamente esclarecido

      • E o burro sou eu ? says:

        Claro.

        Mas quando se fala de cor, dá asneira

      • Paulo Marques says:

        O Rui está a falar em termos de data.

      • Rui Naldinho says:

        Mas quem é que escreveu que Durão Barroso foi do BE? E quem é que lhe disse que o BE existia como partido, no tempo do MRPP/PREC? Com ou sem Barroso?
        Estou a falar de Durão Barroso como Primeiro Ministro, claro.

        • Carlos Almeida says:

          OK. Tem razão

          Já nem me lembrava que essa nódoa tinha sido primeiro ministro

  2. Luís Lavoura says:

    Excelente post. Estou 100% de acordo.

  3. Paulo Marques says:

    Isto de quem tenta “impor uma agenda à sociedade” é mais despolitização idiota. Fora isso, acho que sim, mas também se devia convidar Maduro e Castro, países com quem temos boas relações comerciais.

    • JgMenos says:

      Não te esqueças do coreano que também legitimas para “impor uma agenda à sociedade” .

      • Paulo Marques says:

        O grande amigo do mais maior anti-racista do mundo, que já tem direito a programa nuclear é tudo?

    • António de Almeida says:

      Fidel Castro foi entronizado confrade do vinho do Porto há uns anos. Não critiquei tal cerimónia, porque nada havia a criticar. Apesar de não reconhecer legitimidade a Maduro, ao contrário de Bolsonaro, ainda assim convém ter sempre presente que de facto governa a Venezuela. E agir em conformidade.

      • Paulo Marques says:

        Maduro também é o representante eleito, temos pena. Era é capaz de nos mandar à merda por lhe roubarmos o ouro.

  4. JgMenos says:

    «Os meninos mimados da política portuguesa precisam crescer e aprender…»

    A melhor das expectativas é que fiquem mais cretinos e prepotentes.
    Mimo continuaram a ter enquanto o PS precisar deles para estar no poleiro.

    Em final, nada há a espera de gente sem Pátria e ao serviço de uma ideologia totalitária.

    • Fascista eu ? says:

      Caríssimo Sr Cruz

      Porque é que não me surpreende nada o seu caloroso apoio ao também esclarecedor post do Sr António Almeida

    • abaixoapadralhada says:

      “Mimo continuaram a ter enquanto o PS precisar deles para estar no poleiro.”

      Já percebeste então porque dá jeito a treta das golas e outros temas importantíssimos que os burros dos teus políticos direitolas trazem para a TV e que vão fazer com que o Costa não tenha maioria absoluta ?

    • Paulo Marques says:

      Diz quem defende que o estado não deve ter poder além do de agredir os inimigos do capital.

  5. Fascista eu ? says:

    E que tal enquadrar a posição do BE sobre Bolsonaro com esta noticia.

    https://www.rtp.pt/noticias/mundo/bolsonaro-demite-maioria-dos-membros-da-comissao-que-investiga-desaparecidos-na-ditadura_v1164222?utm_source=RTPnoticias&utm_medium=Plista

    Os “indignados” conhecem o assunto mas escondem-no nos seus post

    • JgMenos says:

      Há quantos anos foi a ditadura?
      Onde estão os indignados das ditaduras comunistas?

      Toda a esquerdalhada é especializada em invocar os seus heróis, sejam eles assassinos, bandidos ou serventuários soviéticos.
      Só quem não vos conheça vos toma por humanitários ou justiceiros.

      • Fascista eu ? says:

        E os nazis como tu, caridosas personagens.
        Parabéns por declaramente apoiares o anormal do comandante de jagunços.
        Nada que nos surpreenda vindo de um sujeito como o Cruz de Carcavelos

      • Paulo Marques says:

        Em todo o lado anormal, só não aceitamos que sejam culpados de todos os males. Do mundo, nem pouco mais ou menos.

  6. whale project says:

    Claro que os países ficam, nas a que custo.
    Hitler passou e a Alemanha ficou, mas a que custo?
    E se as nações supostamente democráticas tivessem dito àquele menino mal comportado, pintor frustrado que negócios com ele nem pensar, em vez de lhe estenderem a mão, talvez o Senhor pensasse duas vezes antes de avançar em muitas tropelias, como o extermínio de judeus e doente ou deficientes, que começou antes da guerra começar, quando ainda toda a gente o recebia como um parceiro credível.
    E talvez este ditador do bananal pensasse duas vezes antes de devastar um dos poucos pulmões que restam no Planeta, matar indígenas, fechar os olhos à morte de activistas políticos e aonda gozar com o assunto e dar à polícia licença para matar qualquer um.
    E talvez seja melhor começarmos nós a pensar onde é que vamos meter os brasileiros que já fogem de lá à unha de cavalo, e são muitos, porque também foram muitos os que não votaram naquele monstro.
    Por isso, nações supostamente democráticas devem dizer “não” a um tipo que faz piadas com os mortos na ditadura militar, que diz que o único problema da ditadura militar foi não ter morto gente suficiente e que já está a matar, e não é pouco.
    Não sou eleitor do Bloco de Esquerda e há muita coisa no oportunismo deles que me desagrada, já sem falar naquela ideia de nos darem uma injeção como aos cães se estivermos muito doentes. Mas nisso concordo, chamem-me os nomes que quiserem: Em Portugal, Ele Não.
    E se houver manifestação contra esse javardo nojento, vou lá estar. Nas tintas para se um bando de burros o elegeu, alguns porque o pastor da IURD os mandou.
    E já agora, vão lá perguntar aos favelados mortos por snipers em helicópteros se as instituições sob a égide desse fascista demente e burro que nem uma porta, que está a vender a pátria a preço de saldo, estão a funcionar assim tão melhor que na Venezuela.Ou aos familiares dos dirigentes indígenas mortos por mineiros e senhores do gado. Ou aos que ficam feridos e vêm outros serem mortos pelo “crime” de estarem num bar a beber um copo. Ou aos muitos desgraçados que cá chegaram nos últimos seis meses do ano.

    • Carlos Almeida says:

      É isso tudo para os que gostam de saber os motivos das atitudes politicas que se tomam. E esses têm que ser esclarecidos.

      Existem é claro os “liberoides” que mesmo sabendo os motivos das atitudes politicas, por exemplo a que agora o BE tomou, fazem de conta que não existiram e tentam que sejam escondidas, para assim justificar melhor a sua demagogia “liberoide”.

      Essa gentinha “liberoide”, que se o Hitler tivesse ganho a guerra em 44 e mais tarde tivesse caído, e mais tarde se começasse a falar no genocídio nazi dos Judeus e outros, seriam os primeiros a negá-lo e a não referi-lo. É o puro oportunismo habitual

      O Bolsonaro está a tentar negar a ditadura militar e os crimes cometidos por ela. Quem o apoiar, mesmo dissimuladamente com argumentos oportunistas, está a ser conivente com os crimes da ditadura militar no Brasil.

      Nota: Liberais eu chamo aos de 1820, que estavam a favor da corrente da História. Os “liberoides” estão conta a corrente da Historia humana, digam eles o que disserem e escrevam a prosa bem escrita que escreverem.

    • Paulo Marques says:

      já sem falar naquela ideia de nos darem uma injeção como aos cães se estivermos muito doentes.

      Tenha cuidado e não deia nas vistas, que a droga ainda não foi liberalizada .

  7. JgMenos says:

    O que diz o Bolsonaro – que é tudo o que quiserem, mas foi o antídoto possível a uma esquerdalhada repugnante e corrupta – é que a ditadura foi no seu tempo o necessário.

    Da internet: O golpe militar de 31 de março de 1964 tinha como objetivo evitar o avanço das organizações populares do Governo de João Goulart, acusado de comunista.

    E o que os idiotas, cretinos, e fdp que enchem a boca com o Hitler sempre se esquecem, é de lembrar Estaline, Mao, Castro, Pol Pot, e toda a canalha que tinha por projecto conquistar o mundo.

    Seus sem vergonha, seus treteiros de merda!!!!

    • Paulo Marques says:

      Esqueceu se foi da direita corrupta, tanto que a pôs no governo.
      Como o Menos se esqueceu de Pinochet, Franco, Salazar, Netanyahu, Kissinger, Hayek, Cheney, Putin, Orban e um monte de outros canalhas que lhe ensinaram a gostar para ganhar dinheiro sujo.

    • abaixoapadralhada says:

      “Seus sem vergonha, seus treteiros de merda!!!!”

      Oh Mariazinha Cruz

      A menina está hoje muito mal criada.

      Está nervosa ou com falta de argumentos.

      De facto apoiar um tipo adepto da ditadura militar brasileira, não deve ser muito confortável, para que quer dar um ar de liberal, como se a gente não te conhecesse.

      • JgMenos says:

        Serei liberal até que me apareçam comunas com projectos totalitários.
        A partir daí serei o que estiver mais há mão.

        E vai à merda mais a Marizinha e mais o Cruz!

        • abaixoapadralhada says:

          Os fascistas são a versão B dos liberais, já todos sabemos, nazi encapotado.

          Sempre foi assim e ainda bem que o confirmas

  8. Nuno M. P. Abreu says:

    Regressado de curtas férias dou com um comentário sensato neste espaço predominante ocupado por trogloditas ideológicos. Bem haja António Almeida! Ainda existe a esperança que um mínimo de bom senso prevaleça nas mentes de gente que se limita a servir de peões de brega de causas que em nome de salvaguardar o homem, o animalizam.

    • Nuno M. P. Abreu says:

      “Quem não se sente, não é filho de boa gente” diz um ditado popular. E há que senti-lo, para parecê-lo!

    • Nascimento says:

      Bem Haja Sr. Abreu! A falta que já aqui fazia a sua sempre certeira e lúcida opinião! Desde que apareceu a botar o seu discursozinho que tenho evitado de tomar o meu biolimãoZINHO 3 em 1!!! Cago sempre tão bem, Agora! Obrigada! E por favor; não vá de férias! Ok? Visite sempre a nossa caverna.
      Ai, ai, o que seriam os trogloditas compagnons de route, sem a sapiência do Sr. Abreu? Rien…
      Bem sei, que o Sr.,é assim uma espécie de troglodita, mas, de WC, percebe? Tem chuveiro? Não tem? pois, é uma merda, mas, mais finória, dá para lavar e esperar que os odores passem…mas, isto já sou eu a desviar-me neste laudatório ao Sr. Abreu… enfim.

      • abaixoapadralhada says:

        Nascimento

        As palavras usadas no seu post, só servem para os caríssimos senhores liberais com 200 anos de atraso, como esse a que refere e outros que por aqui andam, acharem que estão cheios de razão.
        Os “liberais” chamam nomes e insultam quem não é da mesma opinião, mas usam palavras de muita educação e civismo.
        Há que desmascarar o seu cinismo, mas usando como eles fazem, muita educação e civismo, enquanto chamam trogloditas aos opositores de opinião.

        Aprendi com a padralhada. Sempre a lixar os outros para se governarem a eles, mas sempre com palavras doces

        • Nuno M. P. Abreu says:

          Muito obrigado Sr(a?) Nascimento. Sempre que tenho alguma utilidade, sinto-me realizado. Nem que seja para
          ajudá-lo libertar a porcaria que tem dentro de si.
          Se me permite, tente seguir o conselho do abaixo apadralhada. Tente, se puder e souber, ser um pouco civilizado e cívico.
          Nota : Troglodita ideológico não designa aquele que tem uma opinião contrária à minha. Designa antes alguém que defende uma ideia cavernícola não usando argumentos mas simplesmente a injúria.

          • abaixoapadralhada says:

            “trogloditas ideológicos”

            Está a ver-te ao espelho, evidentemente

  9. abaixoapadralhada says:

    “trogloditas ideológicos”

    Está a ver-te ao espelho, evidentemente

    • abaixoapadralhada says:

      Sr Abreu

      Sempre a insultar quem é de opinião diferente dos liberais muito esclarecidos desta praça. É um padrão .

      Já o Salazar dizia que os que se lhe opunham é que tinham ideologia, pois os defensores do “Estado Novo” não tinham qualquer ideologia e era tudo a “Bem da Nação”

      Quem vos conhecer, que vos compre….

  10. JgMenos says:

    A ideologia, mais do que o óbvio conjunto de ideias (nos grunhos é tão só um conjunto de grunhidos), sempre incorpora uma idealização transformadora.
    É neste último aspecto que se define o ser ou não democrático; assim se ignore ou não o que uma maioria entenda dever ser a transformação desejável, que valores a preservar.

    Os raivosos, os invejosos, os frustrados são intrinsecamente não democráticos; dão-se demasiada importância e sempre se assumem como vitimados.
    É essa a base que dá substância à esquerdalhada.
    Se a esquerda está errada, os esquerdalhos são errados.

    • abaixoapadralhada says:

      “A ideologia, mais do que o óbvio conjunto de ideias…………………
      É essa a base que dá substância à esquerdalhada.
      Se a esquerda está errada, os esquerdalhos são errados.”

      Bla bla bla, mas o Menos faz citações do Querido Chefe, o Botas

      “António de O. Salazar
      ” Há que regular a máquina do Estado com tal precisão que os ministros estejam impossibilitados, pela própria natureza das leis, de fazer favores aos seus conhecidos e amigos”.

      Tempo em que havia uma Câmara de especialistas a verificar a exactidão e verdade das leis!”

      Não dizes que o Botas,(vulgo Salazar) apadrinhava as escondidas, como era seu timbre, as negociatas de muitos tubarões do regime fascista, como o Almirante Tenreiro no bacalhau e ate do Cerejeira

      Mas não precisavas de pôr mais no teu CV. Nós já o conhecíamos.

      • JgMenos says:

        És mais que ignorante, és burro.
        Ao Tenreiro bem assanhados lhes caiu a canzoada esquerdalha em cima…vivia o homem da sua reforma, rapidamente tornada magra pela bandalheira abrilesca.

        E quanto às escondidas, és falso. As escondidas vieram com a canalha no poder.

        • abaixoapadralhada says:

          Como Salazarista ferrenho que és, nojento nazi Menos, dizem as más línguas também Cruz Contabilista Cruz e , se vivias nesse tempo o que duvido, devias conhecer como o sistema de oligarquia de Salazar protegeu o Almirante Henrique Tenreiro.
          Antes de chamares ignorante e burro aos outros, JGMenos nazi, lê o que se escreveu no passado sobre o Contra Almirante Henrique Tenreiro e aprende alguma coisa, inteligente !!!!

          “”O Almirante Henrique Tenreiro, tipo bem acabado, pertence ao grupo daqueles tantos que fazendo-se passar por fervorosos nacionalistas e insignes patriotas, outra coisa não têm feito que não seja governar-se e bem, à custa da miséria do povo português.

          Membro da direcção do partido único e do comando da Legião Portuguesa, deputado dessa caricatura que entre nós se chama Assembleia Nacional, negoceia na Soponata com seu dilecto cunhado Ortins de Bettencourt.

          O Almirante comanda navios pacíficos que transportam petróleo. Mas o Tenreiro não se fica por aqui. Ocupando um elevado posto na nossa Marinha de Guerra, navega de Grémio para Grémio e assina o… organismo que superintende no bacalhau… da sardinha, onde não chega o Tenreiro de olho vivo à espera da… o Almirante decidiu ocupar a ponte de comando de tudo quanto diz respeito a peixe e por isso mesmo lá está no cimo da Comissão Central das Pescarias.

          E a “Gelmar” que vende peixe congelado é uma sociedade onde se ocupa o Almirante peixeiro.

          Isto é uma pequena amostra, porque o Tenreiro tudo espreita e em tudo consegue ganhar bom dinheiro aproveitando-se de todas as ocasiões porque na realidade para ele, tudo quanto vem à rede é peixe.

          Só não lhe interessa a pesca desportiva à linha porque essa habitualmente é pouco rendosa. E são tantas ou tão poucas as negociatas em que este tubarão anda metido que Sua Excelência, o Almirante sem esquadra, tem para o seu trabalho particular, nada mais nada menos que quatro secretários: Sr. Rocha, o Sr. Edgar, o Sr. Dr. Silveira e o Sr. Barrete.

          Vive à larga este cavalheiro, numa bela residência em Lisboa e dispõe de cinco motoristas: o… o José Augusto, o Carlos que o transporta no carro do Grémio e o outro Carlos que o costumava levar no automóvel, quando em serviço da Legião Portuguesa.

          Este Almirante, pescador de águas turvas e além doutras possui fabulosas fortunas, à custa daqueles que na faina da pesca arriscam a vida no mar, dependendo de todos quantos rouba e explora e por isso mesmo, além de possuir guardas de polícias de segurança pública à porta, anda permanentemente escoltado por agentes da PIDE, destacados expressamente para esse serviço. Comanda esse grupo de… O chefe de brigada Jaime e os agentes são os seguintes esbirros, José Ribeiro, António de Oliveira e José Lopes.

          Tal como os “gangsters” americanos, o Sr. Tenreiro Almirante sem marinheiros e que para vergonha sua apenas comanda legionários coxos e… faz-se guardar por homens da mesma quadrilha, neste caso a PIDE.

          Claro que um cavalheiro de negócios deste quilate tem que ter uma intensa vida de sociedade e, de quando em vez, tem de apaparicar aqueles que com ele se governam também ou ocupam postos influentes onde aquele se serve para levar a bom termo os seus desonestos interesses, enfim o chamado tráfico de influências.

          Para isso jantaradas em sua casa. As mais concorridas, servidas por criados de ..ção e libré e quase todas abrilhantadas com gogorjeios e afamados fadistas acompanhados à guitarra para que o ambiente seja postiçamente português, nos salões da residência deste português desnaturado.

          A esses banquetes, como convidados de sempre, estão Ulisses Cortês, Ministro das Finanças, o Antunes Varela, Ministro da Justiça, o Quintanilha e Mendonça Dias, Ministro da Marinha, os Comodoros Henrique Jorge, Valente Raso, Duarte Silva, o General Abreu de Loureiro, Marcelo Caetano, Adriano Moreira, enfim tudo quanto há de melhor.

          Frequentemente estes festivos saraus de jantar são abrilhantados com a presença garbosa e alegre do Almirante Américo Tomás, membro já muito antigo da quadrilha do Tenreiro.

          Até os fadistas se calam. O Tomás com a sua facilidade de frase, com a sua inteligência fulgurante e com a sua conversa variada actua como se fosse um hipnota (sic) põe todos os assistentes a dormir e o Tenreiro, espertalhão e desonesto, tudo isto suporta, mesmo a mediocridade inferior de um pobre de espírito e tipo de atrasado mental que só o Fascismo poderia fazer Presidente da República.

          Mas isso para o Tenreiro são pequenos nadas e o que pretende é que continuem os seus rendosos negócios sem atritos, sem tempestades, porque marinheiro de água doce não suporta as tempestades. Assim quer ter na mão aqueles que lhe interessam para não fazerem ondas.”

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Texto lido, em 12/12/1965, com o título “De Vento em Popa”.na Rádio Voz da Liberdade”, órgão da Frente Patriótica de Libertação Nacional” (FPLN), que emitia a partir de Argel, entre 1964 e 1974.
            “A origem do texto pode definir a sua credibilidade”
            A convivência do abaixoapadralhada com a padralhada, como o próprio confessou, reduziu-lhe a capacidade critica e, miscigenando-se, passou igualmente a repetir sempre a mesma ladainha e a condenar acriticamente às profundezas do inferno quem não balbucie os mesmos dogmas.

          • ….este Abreu que aparece sempre por detrás dos arbustos é um perigoso resistente dos admiradores da quadrilha Tenreiro e do Salazar de saias (Cardeal C. )
            ! sempre atento, aí vai fogo !!! não perde pitada, apesar dos estoiros que lhe caiem em cima : )

            ! abaixoapadralhada, aonde encontrou este tesourinho de texto sobre realidades que tão poucos conheciam ….sempre a bem da nação ?? !

        • abaixoapadralhada says:

          Para Abreu e Caturra

          Em primeiro lugar peço desculpa aos habituais leitores do Aventar por não ter citado a origem do texto que difundi relativo ao Rei do bacalhao, o contra almirante Henrique Tenreiro. Enviei-o sem referencia e quando quis rectificar já não era possivel, pois o Aventar não permite editar os posts colocados.
          De facto o texto que coloquei no meu post, foi extraido por João Bandão Ferreira de um audio da emissão da Radio Voz da Liberdade órgão da Frente Patriótica de Libertação Nacional” (FPLN), que emitia a partir de Argel, entre 1964 e 1974.
          O texto foi lido em 12/12/1965, com o título “De Vento em Popa”.
          A Argelia era independente desde 1962, depois de uma longa e sangrenta guerra com a França.
          A FPLN tinha lá o seu “quartel- general”, desde 1962 e o principal apoio. Na FPLN pontuavam Piteira Santos, Tito de Morais e Manuel Alegre. A “Rádio Voz da Liberdade” era um dos seus principais instrumentos e os dois principais (únicos?) locutores eram Manuel Alegre e Estela Piteira Santos.
          Nota: Os textos em italico são de João Brandão Ferreira, publicados em 2015 numa revista de um grupo editorial a que não faço publicidade.

          Mas ainda bem que não coloquei essa informação porque deu oportunidade ao Sr Abreu de o fazer escrevendo o seguinte:

          “Texto lido, em 12/12/1965, com o título “De Vento em Popa”.na Rádio Voz da Liberdade”, órgão da Frente Patriótica de Libertação Nacional” (FPLN), que emitia a partir de Argel, entre 1964 e 1974.
          “A origem do texto pode definir a sua credibilidade”

          De facto foi optimo para esclarecer não a mim, mas aos poucos distraidos neste blog, que o Sr Abreu considera que os que combatiam a ditadura de Salazar e o regime fascista, emitiam textos sem credibilidade.
          O Sr Abreu concerteza acha que os textos emitidos pelo Secretariado a Informação de Salazar, do jornal Diario da Manhã, controlado pela PIDE, esses sim tinham credibilidade e quem combatia o regime, como Piteira Santos, Tito de Morais, Manuel Alegre e tantos outros, não.
          Mas a credibilidade dos que com Piteira Santos e Manuel Alegre corajosamente combatiam a ditadura era e é concerteza muito maior do que a do Sr Abreu, conhecido “liberal” neste blog.

          Mas ainda bem que ficamos a saber que é um saudosista de Salazar.

          Não contente com isso, mete-se comigo:

          “A convivência do abaixoapadralhada com a padralhada, como o próprio confessou, reduziu-lhe a capacidade critica e, miscigenando-se, passou igualmente a repetir sempre a mesma ladainha e a condenar acriticamente às profundezas do inferno quem não balbucie os mesmos dogmas.”

          Para conhecimento do Sr Abreu, não confundo as qualidades humanas das pessoas com a sua profissão. Devo dizer que quando era miudo e andava lá pelas catequeses, conheci excelentes pessoas que eram padres e cuja principal qualidade era ajudarem os outros e principalmente os pobres. Mas esses normalmente vindos de familias pobres da zona do pinhal, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Arganil etc , nunca passaram disso, padres de paroquia. Por outro lado conheci e conheço autenticos bandidos que chegaram a cónegos e monsenhores e nunca ajudaram ninguém a não ser a eles próprios. A esses eu designei de “a padralhada” e sou e serei sempre até morrer, o abaixoapadralhada. Mas o supersumo sapiente e auto convencido Abreu acha que “ A convivência do abaixoapadralhada com a padralhada, como o próprio confessou, reduziu-lhe a capacidade critica”

          É um génio a conhecer as pessoas .

          Mas nem sequer reflectindo que é exatamente isso que os seus post fazem desde que os comecei a ler, escreve de mim:
          “passou igualmente a repetir sempre a mesma ladainha e a condenar acriticamente às profundezas do inferno quem não balbucie os mesmos dogmas. “

          Uma mudança de cassete de vez em quando, Sr Abreu, dar-lhe ia um pouco mais de credibilidade, que já está num nivel muito baixo.

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Por inerência, a padralhada não interpreta textos. Limita-se a procurar neles tudo aquilo que possa fortalecer a sua fé deitando borda fora tudo aquilo que a possa minar.
            Pela escrita, o Sr. Abaixoapadralhada possui o mesmo síndrome dado não só a sua convivência com aqueles crentes mas também pela idiossincrasia extremista que demonstra. Só isso me permite fazer análises e emitir opiniões

            Diz o Sr Abaixoapadralhada do Abreu:
            “É um génio a conhecer as pessoas”.
            Mas então o génio que conhece o Abreu até ao tutano não é o Sr Abaixoapadralhada? Seria exaustivo repetir aqui tudo quanto sobre mim afirmou sem qualquer sustentação factual.
            Atentemos só para as afirmações feitas neste post
            ” O Sr Abreu considera que os que combatiam a ditadura de Salazar e o regime fascista, emitiam textos sem credibilidade”.
            Acaso o que escrevi lhe permite escrever tamanha incongruência? Naturalmente muitos escreviam. Mas muitos outros, não.
            Sr. Abaixoapadralhada:
            Trabalhei três anos em Moçambique, voluntariamente, com a Frelimo. Fui aluno na Universidade Eduardo Mondlane, de Aquino de Bragança, em Sociologia. Foi ele que me propôs para gerente de uma empresa pública para a qual fui nomeado pelo partido, gerência essa que exerci durante dois anos. Aquino de Bragança morreu no desastre de aviação que vitimou Samora Machel, em 1986. Falou-me muita vezes dos tempos que passou na rádio da Argélia e das disputas que houve entre a FPLN o PCP e outros movimentos da esquerda. Naturalmemnte deu conta da propaganda muita vezes mistificada que uns vaziam e com que outros não concordavam. Segundo ele numa revolução muitos esquecem que nem todos os meios justificam os fins. Foi ele que pessoalmente me aconselhou a regressar a Portugal dado o primarismo ideológico que reinava no grupo dinamizador da Universidade que vigiava, tal e qual a pide, todas as conversas havidas. Em termos de luta pela liberdade, logo que tomei consciência politica do problema – não sou nenhum herói – mas posso dormir tranquilo que dentro do meu reduzido poder lutei por ela e ainda hoje o faço contra aqueles que, quer da esquerda quer da direita, a querem domesticar.

          • abaixoapadralhada says:

            Sr Abreu

            Pode contar as tretas da sua vida que quiser.
            Duvido que nesta altura, depois de tanto lixo que para aqui debitou, alguém acredite nelas.

            O Sr escreveu para que não haja duvidas:

            “Texto lido, em 12/12/1965, com o título “De Vento em Popa”.na Rádio Voz da Liberdade”, órgão da Frente Patriótica de Libertação Nacional” (FPLN), que emitia a partir de Argel, entre 1964 e 1974.
            “A origem do texto pode definir a sua credibilidade”

            Ao menos assuma, que é coisa que já percebemos que nunca faz, para alem de criticar os outros

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Sr. Abaixoapadralhada:
            É para mim completamente indiferente que classifique como “tretas” aquilo que, sem qualquer fundamento, presume ser. Diz objectivamente muito de si e não altera em nada o meu percurso de vida.
            Volta a salientar a sua dificuldade de interpretar os factos que contrariam as suas arrogantes teses fundamentadas em crenças
            É assim tão difícil entender o que escrevi e que transcreveu?
            “A origem do texto PODE definir a sua credibilidade” Exactamente. Tendo em conta o que conheço por um interveniente da Radio na Argélia, PODE . PODE não é a constatação de um facto. É tão somente o levantar de uma possibilidade.
            Parafraseando-o: Ao menos assuma, que é coisa que EU já percebi ( não tenho a ousadia de generalizar que é próprio dos extremistas) que tem muita dificuldade em aceitar a realidade que contraria a sua cristalizada opinião, expressa em adjecticos correntemente injuriosos.
            Felizmente a vida ensinou-me a espicaçar a parvoíce para que ela se torne mais evidente e permita às pessoas de boa fé rirem-se dela.

          • abaixoapadralhada says:

            “Felizmente a vida ensinou-me a espicaçar a parvoíce para que ela se torne mais evidente e permita às pessoas de boa fé rirem-se dela.”

            E diz muito bem

            Não sei se já notou o gozo que dão os seus post

          • Nuno M. P. Abreu says:

            Já sabia que era um nilista no plano argumentativo, incapaz que é de elencar um argumento sustentado. Fiquei agora a saber que é também um masoquista ao gozar com a dor que os adjectivos que usa, não para contestar qualquer texto que escrevo, mas apenas para classificar a minha pessoa, demonstram sentir!

    • Democrata_Cristão says:

      JcMenos

      “Os raivosos, os invejosos, os frustrados são intrinsecamente não democráticos; dão-se demasiada importância e sempre se assumem como vitimados.”

      Que é o teu caso evidentemente

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