Motoristas de todas as substâncias perigosas, uni-vos!

A greve não é um direito consagrado pela lei? Os trabalhadores não têm o direito de lutar por melhores condições de trabalho? Os motoristas não são trabalhadores de pleno direito?
Então ide foder-vos todos: os que estão contra os trabalhadores, os patrões, os que defendem os patrões, os sindicatos que gostam de greves fofinhas que não prejudiquem ninguém e que estão controlados pelos Partidos, a Justiça comprada e a Comunicação Social vendida.
E os Partidos políticos da Direita à Esquerda (o PCP e o Bloco deviam ter especial vergonha). E este Governo totalitário que, entre os patrões e os trabalhadores, é tão isento como a dupla Hugo Miguel/Luís Godinho a arbitrar os jogos do Benfica. Sim, este Governo totalitário, presidido por alguém que tem a traição no sangue e que fez toda a sua carreira política a apunhalar os colegas de Partido. Faz o que faz em minoria, dêem-lhe a maioria absoluta. Dêem.
Ah, e o estacionador em lugares de deficientes também pode ir.

Comments

  1. Joao says:

    Aqui está um post inteligente sobre uma greve que gerou tantos ódios. Tivesse acrescentado ao que escreveu o nome do Xistra, Tiago Martins ou Artur Soares Dias em benefício do Porto e o post seria perfeito.

    • Paulo Marques says:

      A instituição não conseguiu esses números de telefone para passar aos gunas?

  2. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    O problema está na isenção, de facto … O presidente da república o Fábio Veríssimo e outros …
    Mas secundo-te no que toca à maioria absoluta, nomeadamente o perigo que ela pode representar com “isentos” deste calibre.

  3. Ana A. says:

    Nunca tantos estiveram ao lado de tão poucos!

    Continuemos pois a luta pelos que sofrem, de exclusão: no pleno emprego, na habitação, etc, etc. ( e não, não estou a ser irónica)!

  4. JgMenos says:

    «Então ide foder-vos todos»?
    Estais é todos fodidos, por não terem começado a ladrar a ladainha desde o primeiro momento, e só agora, com a greve derrotada e acabada, é que erguem o coral da irracionalidade triunfante, que é o vosso estro, a vossa amarra sectária.

    • Paulo Marques says:

      Nem toda a gente é financiada pelos maiores evasores fiscais, ó Menos.

  5. estevesayres says:

    As greves têm um poder psicológico imediato na cabeça de todos os reaccionários, deste país, e como se sabe, são muitos, e pelos visto muitos mais viram…

    Quanto aos fura greves, esses existiram sempre!

    Esta greve, a dos motoristas de matérias-primas (não vou falar no sindicato dos motoristas, que furam a greve), e para aqueles que andaram nestas coisas, como eu, percebem bem, qual tem sido o papel (ao longo dos anos) das centrais sindicais (CGTP/INTERSINDICAL e UGT), quando não são eles a controlarem, mais tarde ou mais cedo, as greves são furados pelos sindicalistas, e tb por trabalhadores militantes e simpatizantes ligados ao sector.
    Como diria o jurista Arnaldo Matos , “isto é tudo um putedo”!

  6. Pois ainda no rescaldo , com a suposta permissão ao autor :

    «A resposta de António Costa sobre o dispositivo posto em marcha face à greve dos combustíveis sofre de dois erros de abordagem significativos, quando se fala de um primeiro-ministro de esquerda que comenta o seu dever de arbitragem entre direitos num conflito laboral.

    O governo não ganhou 3-0 à greve porque, se quisermos ir pela analogia futebolística, era árbitro e não equipa no terreno. O seu papel era o de impedir que o direito à greve não colidisse com a satisfação de necessidades fundamentais e a sua alegria por tê-lo conseguido deveria ficar contida a ter sido um árbitro eficaz.

    A escolha de um agradecimento aos militares pelo seu contributo na redução dos efeitos da greve para início de périplo aos que diminuíram os efeitos da greve, sendo provavelmente merecida, é também um erro de perspectiva para um Primeiro-Ministro de esquerda. Os primeiros a quem há que agradecer é aos trabalhadores que acataram os serviços mínimos – e parecem ter sido bastantes – senão a requisição civil não seria tão limitada e circunscrita.

    Quando um Primeiro-Ministro agradece antes de mais e primeiro que a todos os outros aos militares o seu papel na limitação dos efeitos de uma greve, desculpem, mas a minha alma de esquerda fica dorida.»

    Paulo Pedroso

    • JgMenos says:

      Está dorido…o tadinho!
      Tem uma esposa dedicadíssima para o consolar… que felicidade!
      Palhaços!

      • abaixoapadralhada says:

        Tu palhaço ?
        Oh Menos, não exageres.
        És apenas um reles fascistoide saudosista

    • Paulo Marques says:

      Tendo em conta a cor clubística do próprio, a analogia faz todo o sentido.
      Citando-me sobre a citação, «é o mesmo que perguntar a uma equipa que ganhou 3-0 porque precisou de tantos defesas»:

      «É mais perguntar para quê questionar a compra do jogador que ficou no mesmo clube, as ofertas aos árbitros, a divulgação ao grupo desorganizado de adeptos de informação pessoal do árbitro, bem como o pagamento de advogados quando se excedem um bocadito e alguém morre, se a equipa ganha sempre 5-0.
      Quem faz as regras, ganha. Quem joga com as regras dos outros faz o papel de Costa.»

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