-Defende-se a aposta nos carros eléctricos, mas combater em simultâneo a exploração do lítio. São os mesmos que anteriormente combateram a prospeção do petróleo, enquanto defendiam a redução da factura energética. Ao que parece temos barragens a mais, provavelmente o Alqueva nem deveria ter sido construído, bom mesmo era continuarmos a importar azeite, porque isso de exportar é uma opção política discutível… Claro que algumas alminhas mais exaltadas não se ficam por tiradas mais ou menos divertidas, procuram mesmo impor uma agenda, proibindo o consumo de carne e promovendo o veganismo. Nada contra cada um comer o que quiser, mas porque me estou nas tintas para estes talibãs, hoje almocei um excelente naco na pedra e agora se me dão licença, termino o post porque à minha espera para jantar tenho um bacalhau à lagareiro…
Um conselho, vivam a vossa vida, desfrutem, sejam felizes, mas não tentem impor aos outros a vossa agenda, porque nem todos estão interessados. Pela minha parte, ide-vos…
A imagem realista do esquerdalho é o de um bicho zangado e com códices de regulamentos, proibições e anátemas empilhados no meio dos cornos.
A imagem realista de um Menos é “Eu tenho o meu, os outros que se fodam”.
Ó tadinho, nem sabes o que tenho, mas não há oportunidade de choramingar que desperdices.
Já conheço os direitolos de gingeira, a começar pelo líder do mundo livre.
Também há a versão “ainda não tenho o meu, mas isto sou tão bom que qualquer dia acontece e o estado que não se meta”, enquanto dependem do estado social.
Ó “menos” !
A imagem realista do direitalho é a de um bicho zangado e com códices de regulamentos, proibições e anátemas…
…é a tua imagem, “menos”,como que reflectida num espelho um espelho que te recusas a olhar…
E espero que essa recusa, não se deva a teres um “fácies” de medonho direitalho… aquele de que não perdes a oportunidade de exibir aqui !
Até que enfim que, em abstrato, dizes alguma coisa de jeito!
Entre as verdadeiras esquerda/direita há grande proximidade em sanha regulatória: os primeiros como iluminados pastores de coitadinhos e os segundos como escol de homens fortes.
A deriva fundamental é que não há homem forte que não preze a liberdade e não há pastor que não aceite ser pastoreado, assim lhe dêem pasto.
Peralta
Isso é gastar cera com ruim defunto.
O nazi menor não merece resposta
Um nazi confesso a apoiar um “liberal” ?
Curioso ou talvez não
Pois!
Citando: “A imagem realista do esquerdalho é o de um bicho zangado e com códices de regulamentos…”
E a imagem realista do direitalho é semelhante, mas com a diferença de que não há códices no meio dos cornos. Isto por que não cabem lá, devido à grossura dos ditos. Experimente usar o espelho e verificará que temos razão.
Pois!
Como é evidente, este apelo é dirigido a JgMenos.
Mas quem é que defende carros elétricos?
Que eu saiba o que é preciso é menos carros, e não carros movidos a qualquer outra energia. É preciso andar a pé, de bicicleta ou de transportes públicos. Não trocar a gasolina pelo gasoleo, pelo elétrico ou pelo híbrido. São precisos é menos carros. Lembra-se dos 3R que se dava na escola?
Primeiro é Reduzir!
E não, nenhuma monocultura, seja ela qual for, é sustentável. E já agora quem mandou cortar as oliveiras foi o senhor Silva.
Parece que a pedra do almoço lhe caiu mal no cérebro.
Outra vez
Ja estás e gostas
Estou a falar obviamente do Sr Antonio Oliveira, cuja cabeça parou na Idade da pedra
Antonio Almeida, autor do post inicial
Ninguém te proíbe de comeres o que queres!
Não sejas chorãozinho demagogo!
Defende-se a aposta nos carros eléctricos nos poucos casos em que não pode haver alternativa; a prioridade deveria ser sempre a aposta no transporte público, coisa que não bate com contas certas;
Estou à espera que me diga quanto petróleo se usa para energia eléctrica;
Barragens a mais provavelmente não temos, mas é importante reconhecer que, como tudo o resto, também têm desvantagens não desprezáveis;
O mercado é todo o mesmo ou devemos ser nacionalistas, afinal? Decida-se, António, e restantes eurófilos. Mas o problema não é a produção, é um tipo de produção que deixa a terra inutilizável em poucos anos. Se a opção política é a extrema exploração do território que fica vazia depois de obrigar metade do país a emigrar, ao menos que se admita;
Ninguém anda a proibir o consumo de carne… ainda, até porque não é necessariamente mais poluente. Mas quando chegar o momento em que se tiver mesmo que tomar medidas à última da hora, os Almeidas vão andar a culpar os outros por não terem deixado de comer carne.
O António não está interessado em impor agendas, excepto quando se espalha ao comprido em todos os posts a defender a suposta eficiência do mercado. Este post é mais uma tentativa de espalhar a ideologia de que tudo está bem, é só deixar o capital trabalhar que não há problema nenhum. Pela minha parte, os escravos voluntários podem ser os segundos contra a parede.
Em suma, vai estudar, pá.
O Almeidita anda com o “sótão” todo desarrumado.
O alarve nem sabe bem se comeu a pedra ou se comeu o naco,tal é a gula do lambão !
Bacalhau à lagareiro para o jantar ?
E prá ceia só pode ser um fardo de palha !!
Arre bruto !!!
Boa noite Sr António Almeida
Toda a gente compreende a situação complicada do pensamento liberal, que é contra toda e qualquer regulação.
A ideologia do “laissez faire, laissez passer” poderia ter algum sentido nos liberais de há 200 anos atrás, mas no sáculo 21 está ultrapassada.
Diz o Antonio Almeida “Defende-se a aposta nos carros eléctricos, mas combater em simultâneo a exploração do lítio.”
Quem é contra a exploração do litio como e nas condições que está a ser pensada em Portugal, tem toda a razão em não querer minas a céu aberto, que irão deixar buracos com até 300 metros de profundidade e destruir completamente o meio ambiente nos locais para não falar dos importantes recursos hídricos. O que se vai fazer e extrair um metal com a concentração máxima de 1% e exportar o produto escavado para os outros países fazerem a refinação e concentração.
Convêm sabermos do que estamos a falar antes de emitir opinião, para não corrermos o risco de nos chamarem e muito justamente de demagogos..
Se se quiser dar ao trabalho de saber um pouco mais sobre os problemas da extracção do lítio a céu aberto em Portugal, nomeadamente em Montalegre, leia o artigo de Filipe Anacoreta Correia, cabeça de lista do CDS pelo Alto Minho, no jornal insuspeito de ser esquerdista ” O Observador”, de que abaixo deixo o link
https://observador.pt/opiniao/o-litio-contra-a-desinformacao-marchar-marchar/
O artigo começa com :
“Tem passado praticamente clandestino o debate em torno das opções energéticas do País. Um pouco à margem do interesse mediático, alguns movimentos cívicos agitam-se contra o lítio e são alvo de caricaturas: não usam telemóvel com pilhas de lítio? Não são a favor do fim dos combustíveis fósseis? Que ambientalistas são estes?”
e acaba com
“Como muitas vezes sucede, nem tudo o que parece é.”
O António de Almeida não tem que ter medo de voltar à idade da pedra, pois intelectualmente jamais saiu dela.
(Eu desconfio, aliás tenho quase a certeza, que o António de Almeida e JgMenos são uma e a mesma pessoa.)
Que distinto hermeneuta!
Ou quase lerdo…
falou um reco
Raramente concordo com as ideias de António de Almeida.
Mas os comentários que li descem a um nível inenarrável.
As ideias debatem-se com ideias.
Os ignorantes e indigentes atacam de modo reles.
Mas você tem alguma dúvida de que, a sistema constante, 80-90% da população está destinada a voltar à “Idade da Pedra”.?
Se todos se comportarem como o Sr. Almeida estaremos na Idade da Pedra ainda mais rapidamente; e nessa altura o Sr. Almeida vai ter mesmo de comer erva – ou morrer à fome, porque aparentemente nem sequer é capaz de perceber que cada decisão que tomamos em prol do ecocídio vai afectar-nos a todos. A condição de que padece chama-se sociopatia – que lamentavelmente afecta demasiada gente em lugares de decisão.