Sol, Jornal i, Record, Jornal Económico patrocinam racismo

Os jornais Sol, Jornal i, Record, Jornal Económico, Correio da Manhã, a Vida Económica ou a Essential Business, juntamente com outras empresas, patrocinam um almoço debate com o fundador do partido Chega. O mesmo fundador que está a ser investigado pelo DIAP de Lisboa, tendo o Ministério Público extraído uma certidão de processo-crime relativo à falsificação de 1813 assinaturas das 8312 entregues para a  legalização do referido partido. Dois dos fundadores do partido de Ventura, que entretanto abandonaram o partido, detetaram cerca de 300 páginas de assinaturas todas rubricadas com a mesma caneta. O tribunal assinalou a falta de coincidência entre números de cartão de cidadão e os nomes dos respetivos titulares, bem como crianças e mortos entre os subscritores, como o Simão com 8 anos ou o falecido Adelino que teria 114 anos. Sobre estes potenciais crimes da maior gravidade num país democrático, André Ventura ainda não ofereceu qualquer justificação válida.

Os referidos jornais e empresas podem dar a desculpa que quiserem, mas na minha opinião estão a promover o racismo. Podem dizer que é um evento da International Club of Portugal, que é para promover o debate político (debate político com patrocínios?), a pluralidade ou o que quiserem. Sabemos bem ao que vai o fundador do Chega, a forma como se exprimiu sobre certas minorias, cujo teor em nada se distingue do teor de discursos proferidos por notáveis nazis e fascistas do século XX. Como se não bastasse estão a dar palco a uma pessoa que é suspeita de crimes graves em democracia.

No que me diz respeito, estamos conversados. Já removi links dos meus favoritos e já atualizei a minha seleção de jornais a comprar ou a ignorar.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Acho que o programa do Chega é capaz de explicar o apoio. O corporativismo fascista está lá todo.

    • Pedro Vaz says:

      “Corporativismo fascista” implica socialismo porque é a fusão do capitalismo e do socialismo…ou seja, é o sistema económico da Santa Democracia Liberal Ocidental que vcs bons democratas defendem juntamente com o BE, PCP, PS, PSD, CDS, Livre e IL e os médias fake news. Já agora este “corporativismo fascista” tem como objectivo substituir os povos Europeus com escravos de pele escura.

      • Paulo Marques says:

        Pá, juízo. Refiro-me ao facto de que parece um manifesto deste cromo, embora não encontre indicação se a tradução do termo é correcta.

        The corporate State considers that private enterprise in the sphere of production is the most effective and usefu [sic] [typo-should be: useful] instrument in the interest of the nation. In view of the fact that private organisation of production is a function of national concern, the organiser of the enterprise is responsible to the State for the direction given to production.

        State intervention in economic production arises only when private initiative is lacking or insufficient, or when the political interests of the State are involved. This intervention may take the form of control, assistance or direct management. (pp. 135-136)

        Benito Mussolini, 1935, Fascism: Doctrine and Institutions, Rome: 'Ardita' Publishers.

        Vai-me dizer agora que o Benito era comuna?

  2. Apenas a explorar o filão dos fascistas e ressabiados que se escondem no armário, há muitos neste país, e agora sentem que podem sair do armário, chegou a minha vez de voltar a lutar ara defender a liberdade e a democracia para o futuro dos meus filhos, voltar ao passado nunca é bom, antigamente não era bom!

    • Fernando Manuel Rodrigues says:

      Força, força, camarada Vasco…
      Nós seremos a muralha de aço…

      LOOOOOOOL

  3. JgMenos says:

    Ridículo!
    A esquerdalhada está tão habituada ao remanso de ninguém, com exposição mediática, lhes denunciar as ladainhas e os responsos da sua imbecilidade, que está em estado de choque

    • abaixoapadralhada says:

      Que curioso; Um nazi salazarista e bolorento, a defender um outro nazi mas agora da variante neo.

    • POIS! says:

      Ah! Pois!

      Herr Venctura denunciou, pois! Denunciou os “políticos corruptos” que são todos porque são “todos iguais”, recebem “benesses” só por serem políticos, etc. etc. etc.

      Pois! Então Herr Venctura já participa em “jantares patrocinados”? Quanto custa o jantar? É ele que paga?

      Será que aceitar tal prebenda não será eticamente errado atendendo a que é um destacado polícia, perdão, dirigente de um Partido Nacional-Populeiro?

      Os “amigos do Venctura”” das redes sociais já sabem disto? E não protestam? Ou é só quando o Presidente da República vai em visita de Estado que o dinheiro é mal gasto?

      E não poderiam os patrocinadores, em vez de gastar dinheiro em jantares, o entregarem à Associação Zero para esta distribuir coletes pelos polícias? Não será um jantar dinheiro atirado à rua?

      E o “wecome drink”? Mete whisky importado e cinzanos e tal? Ou fica-se pelas “minis”, como deveria ser ?

      Outra coisa que preocupa é o “main sponsor”: uma empresa privada de segurança…O que quererá tal empresa do Herr Venctura? Que os seus seguranças passem também a ser polícias? Ou convidar Herr Venctura para comandante?

      É por estas e por outras que não se deve votar mais no Partido-Nacional Populeiro! Chega!

      • POIS! says:

        Ah! Pois, e mais uma!

        Venctura vai de gravata ou fardado? Se sim, de PSP ou GNR? Leva o livro de multas? E o balão?

    • Paulo Marques says:

      Só se esquecem da presença do dito Ventura a defender todas as semanas a corrupção, tráfico de droga e por aí adiante. Coisas sem importância.

  4. Pedro Vaz says:

    “Racismo”…palavra/conceito idiota inventado pela elite financeira Globalista para servir como “guarda costas” do projecto do genocídio por substituição étnica dos povos Europeus.

    Racismo = “Brancos”
    Anti-Racismo = “Anti brancos”

    • Rui Naldinho says:

      Hoje, Portugal afirma-se no Mundo Global com um capital humano de 15 Milhões de Portugueses e vários outros milhões de Lusodescendentes espalhados pelo Mundo.
      Vamos dispensar desta contabilidade os lusodescendentes, não é fácil quantificá-los, ainda que também eles possam ter por código genético, os mesmos direitos de nacionalidade do que nós. São brancos, na sua maioria, presume-se. Logo não podem ser excluídos. Mas desprezemos este cenário.
      Dos 15 milhões de portugueses, cerca de 10,5 milhões estão cá dentro. Os outros emigraram por diversas razões, mas são tão portugueses como nós. Nasceram cá, algures num cantinho qualquer deste rectângulo minúsculo
      Que tal esses emigrantes serem obrigados pelos governos dos países onde vivem, a regressar à sua pátria de origem? Se calhar até dava jeito, a muitos nacionalistas locais, não?
      Ou se calhar, para o Pedro Vaz estes já são brancos de segunda, ou com os direitos diminuídos, apenas porque emigraram ?

      Nós entretanto, por retaliação, tipo nacionalismo à Pedro Vaz, obrigávamos todos os nossos imigrantes, em especial os não brancos, a fazerem o mesmo percurso dos nossos “devolvidos à origem”.
      “- Alá que se faz tarde!” (dirá o Pedro Vaz)

      Nesse magnífico saldo, sairiam daqui no máximo 600.000 imigrantes, e nós seríamos obrigados a solucionar as vidas de 4.500.000 emigrantes lusos, que tinham sido obrigados a regressar, por um qualquer Pedro Vaz, lá do sítio.

      Já nem vou falar do colonialismo, esse magnífico esplendor da cultura branca em África, América, Ásia e Oceania, onde sob a bandeira do desenvolvimento, só para alguns, diga-se, e mesmo aí sem grande critério, se cometeram as maiores barbaridades ambientais e demográficas, levando à extinção de comunidades inteiras.
      Já se questionou alguma vez, que apesar da colonização ter tido uma pujança económica invejável, nalguns países, como por exemplo na África do Sul, ou mesmo nalgumas das nossas colónias, eles ainda assim preferiram estagnar, mas serem eles a mandar?
      Já alguém perguntou aos índios da Amazónia, a sua terra natural, se queriam o desflorestamento?
      É óbvio que nada disto para si faz sentido.

      • Fernando Manuel Rodrigues says:

        Acha mesmo que há quatro milhões e meio de portugueses na diáspora? Chamo a isso o “milagre da multiplicação dos tugas”. Ou então está a incluir nesses quatro milhões e meio os decendentes para aí até à terceira geração.

        Seja como for, é mais um exemplo da “contabilidade criativa” com que somos brindados a propósito de vários assuntos. Fico à espera das fontes que confirmem essa contabilidade. Não que isso seja importante, porque não vi em lado nenhum defendido que devíamos deportar imigrantes, excepto se estes forem criminosos (fico também à espera das fontes que confirmem essa afirmação acerca da deportação).

        No quer toca a criminosos condenados, lembro que temos recebido vários deportados de outros países (nomeadamente nos Açores, deportados dos EUA). E muito bem, acrescento.

        Demagogia e populismo (mas como é “de esquerda” deve-se chamar outra coisa qualquer).

    • Paulo Marques says:

      Lamento chocá-lo, mas os ataques aos portugueses no Reino Unido e na Alemanha também são racistas.

  5. Fernando Manuel Rodrigues says:

    E no discurso demagógico e populista nem falou a “pérola” do colonialismo, a nova “bandeira” dos que já estão a ficar sem causas. LOL…

  6. Rui Naldinho says:

    Por acaso consultei este site:
    http://www.diasporalusa.pt/

    Mas até admito que o número seja inferior. E daí?
    Mas é de certeza substancialmente superior ao número imigrantes a residir em Portugal. O triplo ou o quádruplo.

    Por exemplo, o site: http://www.observatorioemigracao.pt, dá um número de 2.289.000 emigrantes portugueses espalhados pelos vários continentes. Um número bem mais pequeno, é verdade.

    Mas em que é que isso altera o nosso deficit migratório?
    Mas em que é que isso altera na minha argumentação, a não ser o facto de o número ser inferior ao do site que mencionei, no início?

    Você, como é seu hábito; ainda me lembro daquela treta do António Costa versus Pinto da Costa, gosta de implicar por implicar. E não tendo argumentos para desconstruir o que escrevi, sejam qual for os números, são de uma evidência atroz; “exportamos mais gente do que importamos”, vem com aquela verborreia do costume, para explicar nada.
    Ou seja, os seus argumentos resumem-se a se são mais um ou dois milhões, ou menos.

  7. Amora de Bruegas says:

    Sr. Rui, comparar o líder do CHEGA com os socialistas alemães ou os socialistas italianos, é de uma enorme desonestidade…, ou não tem consciência do que fala. Deixe de seguir a fanática directriz do marxismo cultural e querer abafar a verdade sobre o comportamento violento de muita gente cigana ou negra, que está na base do que ele disse…e é verdade, ou nega?
    Comparação/igualdade, há entre os nazis/estalinistas e os abortistas…ambos defendem centros de extermínio!

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