Apesar dos britânicos estarem fartos das trapalhadas políticas dos conservadores, apesar do Brexit, apesar da impopularidade do político errante Boris Johnson, os eleitores do Reino Unido deram uma derrota colossal à esquerda radical, liderada pelo marxista Jeremy Corbin, provavelmente o pior resultado do labour desde a 2ª guerra mundial. Longe vão os tempos de Tony Blair, os militantes trabalhistas podem agora escolher continuar o caminho que os leva ao precipício, ou regressarem ao bom senso e voltarem a merecer a confiança da sociedade britânica.
Faço votos para que do outro lado do Atlântico, o partido democrático não caia na tentação de eleger Sanders ou Warren, oferecendo de bandeja mais 4 anos a Trump. Por muito graves que sejam os problemas no presente, não é com ideologias do passado, que serão resolvidos. No século XXI ninguém quer ser governado por socialistas de inspiração marxista, pelo menos nos países desenvolvidos.
A razão para a derrota do Labour, do SPD, do PSF, isto para não me alongar, tem muito mais a ver com a teimosia incessante destes partidos e líderes; já cansa, porra(!), de quererem fazer a espargata.
Foi a falta de Marxismo, que os levou à ruína, e não o contrário. Venderam-se por um prato de lentilhas. Corromperam-se. Querem agradar a todos, não agradando a ninguém. Não tem um fio condutor. Navegam ao sabor das sondagens.
Quiseram em parte o Brexit, alguns, por revolta, estavam contra a UE. Mas não querem perder os direitos e as benesses que a UE lhes pode dar. Querem uma nova política na UE? Então batam-se por ela. Vão a jogo. Atravessem-se.
Os Tories vão ganhar, porque apesar de tudo têm uma agenda. Os ingleses até podem ficar pior, dentro de anos, mas em política, o vazio é uma coisa terrível.
Isto até pode ser bom para Portugal. No PS também há muitos “ziguezagueadores”.
Pode ser que aprendam!
BOA Naldinho!
Tu é que sabes: o marxismo induca e a ditadura do proletariado é que salva!
Pois!
Mais uma resposta inducada de um colosso em matéria de inducação. Ou não fosse ele inducado nos salazaristos valores e salvo pelas cerejeiras homilias.
Caro Rui Naldinho,
Acredito que Corbyn foi um erro. Tal como nos EUA uma eventual nomeação de Sanders ou Warren o serão. Os partidos sociais-democratas ou socialistas democráticos, chame-lhes o que quiser, têm ganho eleições quando não se radicalizam.
Não radical e sensato é continuar a subsidiar o privado para fazer o trabalho do estado. Depois, como em Grenfell, a culpa é do estado, porque sim.
Entretanto, o Japão continua a não falir.
Pois é!
O marxismo nunca esteve tão pujante, não há dúvida. Corbyn, Sanders, Warren…Agora basta ser-se um político com um mínimo de decência para ser marxista.
A acreditar-se nas sondagens, Muito em breve, os marxistas chegarão ao governo da Alemanha. Com a Península completamente tomada e ramificações por todo o mundo (Canadá, Nova Zelândia…) a Internacional está a caminho!
Disparate total. Os britânicos querem o Brexit arrumado, o flip-flop constante de Corbyn empurrado por um partido que sempre o quis pelas costas foi fatal, ajudado por bastiões como o The Guardian a arranjar “casos” estapafúrdios como o anti-semitismo e o fantasma da dívida. Não consta que o Boris dê vá dar mais relevância ao défice do que Trump, ou que os britânicos achem isso mais relevante do que o estatuto público do NHS.
Quanto aos EUA, não sei o que anda a ler, mas o M4A e o forte aumento da oferta pública para o ensino superior são opiniões largamente maioritárias. Mas nem tudo está perdido para a desregulamentação, a Boeing prepara-se para relançar o 737 MAX sem mudar a ponta de um corno na segurança.
Isto há de ter qualquer coisa a ver com o assunto
https://www.jacobinmag.com/2019/12/boris-johnson-tories-conservative-party-lies-uk-general-election
O governo ideal do António da Almeida é o governo de Milton Friedman, Von Hayek, Ayn Rand, Pinochet, Salazar…
Uma muito boa ideia, dispensava-nos de aturar uma tão alargada matilha de imbecis!
Autocríticas de um nazi, dispenso obrigado O Menos.
Bem agora já tens uma neta do Hitler a bater-te palmas, repugnante Salazarista
Pois!
Se Milton Friedman, Von Hayek, Ayn Rand, Pinochet, Salazar e Menos outros fossem para o governo estaríamos dispensados de os aturar cá fora. A esses imbecis e aos seus descendentes ideológicos igualmente imbecis. Bem, igualmente não. Talvez Menos.
O Reino Unido antes de privatizar vários sectores era um país subdesenvolvido?
O Reino Unido agora em vias de desindustrialização mas com um sector financeiro parasitário enorme é um grande exemplo de desenvolvimento?
O capitalista Reino Unido onde a esperança média de vida está a diminuir (tal como nos capitalistas EUA) é um exemplo a seguir?
https://www.theguardian.com/society/2019/jun/23/why-is-life-expectancy-falling
Felizmente a ideologia do António de Almeida está a ser desmascarada.
E a razão do Labour ter perdido as eleições pouco ou nada tem a ver se Corbyn é ou não marxista…
Enfim, António de Almeida ainda julga que essa do Marxista mete medo…
“O Reino Unido antes de privatizar vários sectores era um país subdesenvolvido?”
Isto é ignorância ou manipulação ?
Evidentemente que não era subdesenvolvido . O problema era outro. Os marxistas faliram o RU. Ou já esqueceu que quando o RU a se lembrou de por um Sindicalista marxista a primeiro ministro teve que pedir ajuda ao FMI ?
Também é sempre enternecedor ver os comunas portugueses a darem lições de democracia ao Britânicos , ridículo…
Patrícia Gunther
Os comunas cá do sítio é gente de rara cultura e escassa seriedade intelectual, ou seja, marxistas ferrenhos.
O contabilista de esquina gosta de fazer de conta que percebe de economia, mas ainda ninguém o viu sequer a perceber os balanços sectoriais.
Ó “menos” !
“Os comunas cá do sítio é gente de rara cultura e escassa seriedade intelectual, ou seja, marxistas ferrenhos”.
C’um caraças, “menos” ! O que tu sabes!!!
Se não és um génio, és uma besta pela certa!
Pelo que costumo ler do que tu escreves aqui, inclino-me mais para a segunda hipótese !
E, quanto à tua “seriedade intelectual “, é a mais comum aos “órfãos” do salazar, ressaibiados, azedos, vingativos e…saudosos da merda da “Constituição” de 1933…
Mas quem se pode admirar disso ?
A Constituição de 1933, se em vez de invocar Deus e a herança do cristianismo invocasse o marxismo-leninismo pouco mais precisava de alterar para a comunada a subscrever.
UMA CAMBADA DE CANDIDATOS A DITADORES QUE ENCHEM A BOCA COM O ANTIFASCISMO!
Então não, a começar pelo Artº 11 e 17, Artºs 20 e 21, 39… Tudo muito socialista.
Mas também é bonito ver que nem o botas respeitava a sua constituição, a começar pelos vários artigos sobre a laicidade.
O Reino Unido nunca teve que pedir ajuda nenhuma, nem sequer Portugal teve. Fizeram-no porque agradava a certos sectores e a certos “aliados” que se fodessem à séria.
Mesmo na visão monetarista, nunca faltou dinheiro ao RU.
C’um caraças Marques, o que tu sabes!!!
Se não és um génio, és uma besta pela certa!
É contas, Cruz, não devias ser bom nisso?
Nem o grande empreendedor John Blunt levou o império à falência…
“Faço votos para que do outro lado do Atlântico, o partido democrático não caia na tentação de eleger Sanders ou Warren”
Este comentário de António de Almeida revela bem o seu desespero.
‘I am a capitalist’ – Elizabeth Warren
O António de Almeida esqueceu-se de dizer que Warren é “capitalista-marxista”…
E Sanders, é um Social Democrata, ele quer que os norte-americanos tenham aquilo que a Europa tem há décadas, acesso gratuito à saúde e educação.
É também curioso como o António de Almeida finge não gostar de Trump, até aconselha o Partido Democrata (partido onde houve fraude eleitoral em 2016 na nomeação do candidato) a não escolher os “marxistas”, em 2016 a liberal Clinton foi a escolhida, ela perdeu para Trump!
O melhor é escolherem outro fantoche liberal porque agora é que vencem Trump…
Lógica genial!
O António de Almeida esconde tão mal o seu amor por Trump…
O medo que estes liberais, neoliberais, libertários, anarco-capitalistas tem de uma viragem à esquerda, à verdadeira esquerda.
Ninguém atribui derrota a ninguém. Vota-se em quem se quer eleger, e não em quem não se quer.
O socialista radical Telegraph tem um gŕafico com a correlação entre votos a favor do Brexit e a eleição de deputados.
https://www.telegraph.co.uk/news/general-election-results-2019-maps-breakdown-constituency/
Mas a culpa é das nacionalizações, claro…