Pelas possibilidades que têm de fazerem malabarismo com as diferentes jurisdições dos países em que operam, as empresas multinacionais que atentam contra os direitos humanos ou o ambiente conseguem, frequentemente, esquivar-se à responsabilização, garantindo uma impunidade excepcional.
Adicionalmente, as multinacionais têm acesso a um sistema de justiça privada (ISDS) que lhes permite obter indemnizações multimilionárias quando os estados aprovam leis, por exemplo, para proteger o ambiente ou a saúde dos cidadãos, caso essas leis afectem os seus lucros presentes ou futuros.
Algumas multinacionais não têm quaisquer escrúpulos em usar e abusar dessas ferramentas. Vale a pena conhecer estas histórias.
A rede europeia activista que luta pelo fim do ISDS e a impunidade empresarial decidiu criar o Prémio Piaçaba Dourado para a empresa que tiver usado estas ferramentas da forma mais revoltante. Foram nomeadas 10 empresas finalistas e pode votar aqui na empresa que, na sua opinião, mais abusou destes privilégios injustos.
A eleição irá decorrer até Janeiro e as votações podem ser realizadas na página original (em inglês) ou na página traduzida para português.
O Piaçaba Dourado pretende chamar a atenção para a forma suja como são mantidos estes sistemas injustos e para a necessidade de “limpar” o sistema de comércio internacional. E não será apenas a empresa contemplada com este prémio que precisará de limpezas profundas: é urgente acabar com estes privilégios injustos, pondo fim ao ISDS e à impunidade empresarial.
Vou ver se consigo votar no Costa. O alojamento local estimulou o investimento com uma taxa de imposto sobre 15% da receita bruta; passado três anos a geringonça subiu para 35%; passados mais 3 anos a esquerdalhada quer 50%.
Quem se endividou para recuperar e mobilar casas está f*!
E não vão os capitais prevenirem-se contra semelhante canalha?
Pois…
Última hora: JgMenos acaba de dar entrada nas urgências de um hospital, obviamente, privado. Foi-lhe diagnosticado um problema intestinal motivado por uma “overdose” de asteriscos. O que pode ter acontecido? Ah! Pois!
Armar em parvo vai-te em justa medida.
Esteja descansado, pois!
Armar-me em JgMenos? Nem em medida justa nem em nenhuma. Seria pouco ético.
Ó “menos” !
“Armar em parvo vai-te em justa medida” !
Vê-se que continuas a usar (bem) o espelho !
(Naquele jeito “bruxa má” : Espelho meu, espelho meu, diz-me que não há parvo maior do que eu…)
Pena que não se passe o mesmo com o teu teclado reaccionário, canalha, direitalho !
Então! se ele não tem um bigode tipo piaçaba passam-lhe por lá um piaçaba com merda e já ficam a saber a quem fica bem o piaçaba.Tom,a.
vicente vidigal
O tema do post era sobre isto :
“Pelas possibilidades que têm de fazerem malabarismo com as diferentes jurisdições dos países em que operam, as empresas multinacionais que atentam contra os direitos humanos ou o ambiente conseguem, frequentemente, esquivar-se à responsabilização, garantindo uma impunidade excepcional.
Adicionalmente, as multinacionais têm acesso a um sistema de justiça privada (ISDS) que lhes permite obter indemnizações multimilionárias quando os estados aprovam leis, por exemplo, para proteger o ambiente ou a saúde dos cidadãos, caso essas leis afectem os seus lucros presentes ou futuros”.
Sobre ISTO, você… nem um pio !
Prefere utilizar a “elegância merdosa”, muito comum a uma certa direitalha revanchista, ela também a precisar de…UM ESPELHO !
Eu, apoiante da gerinçonça, não deixo de ser crítico do António Costa nas suas políticas “direitistas” ! Mas AQUI, o tema era sobre MULINACIONAIS, essas sim, por vezes, muitas vezes “merdosas” nas suas práticas laborais e sociais e, em Porugal, “protegidas” pelo Costa e governos do PSD e CDS.
Perante esta evidência, o sr. vidigal que, se fosse no tempo do “manholas” de S.ta Comba, possívelmente, nem se atreveria a dizer (ou a escrever…) “merda”, com medo de não poder entrar, “depois”, no reino dos Céus, mal agradecido ao Costa, agora maneja contra ele com mestria, o seu “piaçaba”…E com que fino humor e elegância o faz !!!!
“Piaçaba merdoso” ! Ah!Ah!Ah!Ah1Ah!Ah!Ah!Ah!
JGMenos
“E não vão os capitais prevenirem-se contra semelhante canalha?”
Aqui neste blog têm um Salazarento defensor.
Qual é a tua comissão oh repugnante ?
PS: O lambe cus de padres deves ser tu. Eu nunca andei no Seminario
Estive a ver as histórias sobre as empresas.
Algumas delas (ex:: Shell, Rockhopper) parecem-me dignas de um voto. Mas outras (ex.: Vatenfall, Novartis), pelo contrário, parece-me que nada fizeram de mal.
Olá Luís, pode-se escolher a empresa que se considera que mais merece, todas elas foram propostas por diferentes ONGs europeias.
Falando da Vattenfall, que é o caso que conheço melhor, a Vattenfall “nada fez de mal” à luz da legalidade. Mas se tivermos em conta o interesse público e ambiental e a injustiça que um ISDS representa, fez ataques que custaram – e, no caso da energia nuclear, ainda estão a custar, – muitos milhares de euros aos cidadãos. No caso do nuclear, “O governo alemão prevê que, até ao final do processo, os custos totais de arbitragem, assessores jurídicos e outros serviços atinjam aproximadamente os 9 milhões de euros. Além disso, os custos de pessoal para seis funcionários destacados pelo Ministério da Economia para o processo ascendem a 515.000 euros anuais.”
Tudo dinheiro dos cidadãos e só para custos processuais; veremos o veredicto quanto à indemnização, estando a Vattenfall a exigir 4,7 mil milhões de euros.
Agora, se disser que são os próprios estados que vendem os cidadãos e o ambiente às multis, agachando-se perante elas através do ISDS, só lhe posso dar razão, o que não torna o drama menor.
O superávit sugado à Eurolândia tem que ir para algum lado, se for para ensinar uma lição sobre os custos do neoliberalismo e de não ter energia nuclear, é bem gasto.
Ou seria, se os boches fossem capazes de aprender alguma coisa.
Olá Paulo Marques, essa de “se os boches fossem capazes de aprender alguma coisa.” admira-me, vinda de si. Isso é que é generalizar!
Claro, nem tudo é generalizável assim. Já interagi com um alemão que defende MMT, por isso tudo é possível.
Na verdade, quando falo assim refiro-me essencialmente à liderança política e financeira, que depois vai vender a pobreza protestante como um sacrifício solidário com os preguiçosos da Eurolândia – nisso nem os portugueses, nem muitos líderes/povos pessoas discordam, porque a analogia ao orçamento familiar tem muita força, por muito que ninguém veja inflação pelo crescimento da base monetária.