Adenda, com sete imagens, ao meu artigo de hoje no Público

Na passada sexta-feira, dia 24 de Abril de 2020, ao fim da tarde, enviei para publicação o meu artigo de hoje no Público. Nos anexos, incluí algumas imagens. Entre essas imagens, encontrava-se esta:

Trata-se de uma imagem deste texto de 19 de Abril de 2020, protagonista do meu artigo de hoje. Como vêem, lá está o vêem de Vital Moreira na quarta linha.

Aumentado, para aqueles que não o vêem bem:

Como refiro hoje, aquando do envio para publicação deste meu outro artigo no Público que tanto incomodou o ex-eurodeputado, adoptei exactamente o mesmo procedimento.

Eis a imagem da discórdia, do texto de 17 de Abril de 2020:

Lá está o lêem, na quinta linha a contar do fim.

Aumentado, para os que lêem esse lêem com alguma dificuldade:

Esperemos que não se repita agora este infundado choradinho de Vital Moreira

(para quem não souber, o “espontâneo contraditor” sou eu).

Aqui fica a imagem, captada no meu computador, do blogue Causa Minha Nossa, hoje, às 06h59 de Bruxelas, ou seja, 29 minutos depois de o meu artigo de hoje no Público ter visto a luz do dia. O relógio do meu computador, com hora de Bruxelas, está ali em baixo. Sim, à direita. Como podeis verificar, o vêem mantém-se lá, com o seu acento circunflexo.

Aumentado, para aqueles que não o vêem bem:

O relógio do Público, como podeis ver, indica 05h30, hora de Portugal continental e da Madeira (esta imagem não entra nas contas do título).

Neste exacto momento, são 07h18, hora de Bruxelas (06h18 de Portugal continental e da Madeira). Este texto vai sair às 09h00 de Bruxelas (08h00 de Portugal continental e da Madeira). Só não sai já, porque este blogue é efectivamente colectivo e tem regras.

Agora, vou acabar o meu café. Depois, a meio da manhã, mais coisa, menos coisa, vou fazer um chá. Ficarei sentado, a bebê-lo, enquanto aguardo a retractação de Vital Moreira.

***

Nótula 1: Ao contrário do que escreve o antigo presidente da Comissão do Comércio Internacional do Parlamento Europeu, não tenho “lugar cativo no jornal Público“. Nem sequer o tenho aqui, no Aventar, onde de facto sou autor residente. Ando por cá há oito anos e o meu lugar está permanentemente à disposição. Além disso, no caso de ir ficando, garanto que nunca permitirei a transformação, pela calada ou explicitamente, deste nosso blogue colectivo em blogue individual. Se algum dia aqui ficar sozinho, fecho a porta. São feitios, eu sei, mas prefiro o meu.

Nótula 2: Os meus agradecimentos aos Tradutores Contra o Acordo Ortográfico por este apontamento. Principalmente, muito obrigado pelo vosso inestimável contributo para uma imagem cristalina e actual do impacto do Acordo Ortográfico de 1990 no “portuguez língua escripta” e não só. Sois como o Sam Shepard, descontraído a bebericar um chá no meu artigo de hoje: sois os maiores.

Comments

  1. Obrigado por partilhar o artigo do Vital Moreira.

    • Francisco Miguel Valada says:

      De nada, guz. Também pode agradecer ao próprio no blogue dele. Estou a brincar consigo. Não pode. Não tem caixa de comentários. Esteja à vontade para agradecer aqui. Somos colectivos e gostamos que os nossos leitores participem activamente.

  2. Professor B says:

    Não gaste mais cera, Francisco.
    Quem escreve Abril com minúscula não merece…

  3. Jose Oliveira says:

    Na qualidade de cidadão, professor e investigador, sempre me posicionei, posiciono e posicionarei contra o famigerado AO porque não é um acordo coisíssima nenhuma e é muito mais oral do que ortográfico. Em nada contribuiu para resolver alguns problemas sempre existentes, lançou enormes e desnecessárias confusões e criou divisões antes inexistentes entre os utilizadores. A sua abolição é indispensável.

  4. Bruno Afonso says:

    Caro Francisco, obrigado pela sua contribuição neste tema que ninguém entende. Já tinha deixado uma proposta por e-mail ao seu colega Nuno Pacheco, mas não obtive qualquer feedback, pelo que não sei sequer se a proposta lhe passou pelos olhos. Deixo-a aqui a si (e se for algo que já exista, também agradeço se me souber indicar a fonte): Que tal publicar/realizar algum estudo que haja fidedigno sobre todas as supostas vantagens do AO que, efectivamente, se podem verificar passado todo este tempo de implementação forçada? Disse todas, mas acredito que nem uma seja possível confirmar. Mas creio que seria interessante fazer esse tipo de levantamento como forma de, por um lado, abrir de vez os olhos aos que ainda encolhem os ombros e acham que isto não tem importância e, por outro, de “encostar à parede” mais um pouco os que acham que o AO90 veio por bem e tem sido só virtudes.
    Caso tal não seja possível de fazer, paciência! Fica à mesma o meu agradecimento a todas as pessoas que continuam a lutar contra esta aberração.
    Obrigado!

    • Francisco Miguel Valada says:

      Caro Bruno Afonso, obrigado pelas suas palavras. Não conheço qualquer estudo com essas características. Fica aqui o seu comentário, pode ser que outros leitores do Aventar possam ajudar. Como diz o nosso querido Professor B, sentemo-nos à espera.

  5. Professor B says:

    Excelente sugestão, Bruno Afonso.
    Vamos sentar-nos, pois vamos ter de esperar muito, calculo.

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