Assim se vê a hipocrisia do PCP…

Um trabalhador luta pela manutenção do posto de trabalho, que várias vezes nos dizem ser uma conquista de Abril. Agora mesmo em tempos difíceis, várias vozes à esquerda defendem a proibição dos despedimentos. Desde que não lhes seja aplicável, está bom de ver…

Comments

  1. JgMenos says:

    Temos que entender que ‘rumo à ditadura do proletariado’ é alto valor comparado com ‘rumo à prosperidade’ de uma empresa!
    Por outro lado pode até ser útil porque promove a criação de um mini gulag, etapa essencial desse caminho.

  2. Pedro Vaz (Nacionalista) says:

    Não esqueçer aquela vez em que o assunto era os impostos sobre a Festa do Avante em que o Jerónimo se tornou anarco-capitalista.

    • POIS! says:

      Pois pois!

      O Sr. Vaz é a prova provada de que há duas espécies que nunca esquecem: os ultra-direitrolhas e os elefantes. Não admira porque têm ainda outra coisa em comum: a tromba.

  3. Esquerpatia Grave says:

    Aguarda-se a denuncia do PCP deste despedimento inaceitavel dos patroes …
    Melhor que isto só o Robles do Bloco de Esterco

    Esquerdopata em Ultimo grau

  4. Esquerdopatia Grave says:

    eu, se fosse ao trabalhador sindicalizava-me na CGTP , e o patrão ia ver o que lhe acontecia, quando fosse para lá a malta cantar a Grandola …

    Esquerdopata em Ultimo grau

  5. Paulo Marques says:

    Devia apoiar a luta dos trabalhadores mais vezes, para evitar esta companhia.

    • António de Almeida says:

      Até concordo com a posição do PCP. nenhuma organização deverá ser obrigada a integrar um trabalhador contra a sua vontade. Enquanto trabalhador que também sou, não me imagino a entrar sequer em instalações onde não seja bem-vindo. Mas tem que ser igual para todos.
      Como é óbvio, há que existirem regras e impedir abusos e arbitrariedades de todo indesejáveis, muitas vezes a prepotência, o achincalhamento, assédio moral. Para isso existem os Tribunais.
      Ontem não critiquei a CGTP por celebrar o 1º de Maio, critico o governo por não permitir que de forma organizada e respeitando as normas de segurança, outros o possam fazer.
      O sol quando nasce é para todos, não aceito e nunca aceitarei, que alguns sejam mais iguais que outros…

    • Paulo Marques says:

      É só mais uma amostra de que não há patrões bons, podem sempre arranjar outro cargo. Ou pagar a indemnização legal que foi baixada para promover o emprego, esperando ou não por mais oportunidades da Dra Godinho.

      • António de Almeida says:

        A indemnização legal já existe e está disponível para todos. Poderemos discutir o valor da mesma, não a sua legalidade. Tal como existe justa causa sem direito a indemnização para sancionar comportamentos inaceitáveis. Mas há quem pretenda fazer as coisas à sua maneira e por vezes cruzam-se linhas inaceitáveis, como por exemplo desrespeitar pessoas. Aí entram os Tribunais…

        • Paulo Marques says:

          Foi o que eu disse, podem-lhe pagar a indemnização e resolvem a coisa.

          • António de Almeida says:

            Desde que todas as organizações incluindo empresas, o possam fazer nas mesmas circunstâncias. O PCP é que não aceita esse princípio, mas quer uma excepção para si…

          • Paulo Marques says:

            Mas podem…

          • Paulo Marques says:

            Isso é como dizer que, por ser socialista, não posso ter capital em fundos e acções.. Boa sorte com isso, as regras são para todos.

  6. Filipe Bastos says:

    Qualquer razão que o PCP possa ter é, obviamente, ofuscada pela sua permanente histeria pró-“trabalhador” e anti-“patrão”.

    Para o PCP, Berloque e quejandos, trabalhador é qualquer um que trabalhe para outrém e é sempre, sempre uma vítima.

    Patrão é qualquer um que empregue outrém, quer seja a Sonae ou o Ti Manel da mercearia, e é sempre, sempre um vilão. Às vezes enchem a boca com as PME, mas é mera demagogia para captar botinhos. O seu mercado é outro, a sua retórica é sempre anti-empregador, excepto quando este é o Estado.

    Daí a Schadenfreude: dá sempre gosto ver alguém a provar do próprio veneno. O que não invalida que haja, entre as empresas, muito trafulha e muito mamão.

    • Democrata_Cristão says:

      Estas cada vez mais facho ! Ainda bem que vomitas para o Menos não estar sozinho

  7. Rui Naldinho says:

    Aquilo que o PCP fez a Miguel Casanova, demonstra como o partido da Soeiro Pereira Gomes ainda tem uma enorme dificuldade em conviver com a liberdade de expressão, mesmo no seu seio, quanto mais com os de fora. Desse estigma o PCP não se livra.
    Independente das questões jurídicas as quais não discuto, um tribunal de segunda instância decidiu em conformidade com a decisão de primeira instância, dai podermos presumir que o PCP só tem de cumprir com a decisão tomada. Acresce que o PCP devia ter vergonha desta atitude, apenas porque um seu militante contrariou a tese oficial do apoio à Geringonça. É que enquanto um militante do PSD como por ex: Miguel Poiares Maduro, Miguel Frasquilho, ou mesmo Miguel Cadilhe, todos eles Miguéis, como o Casanova, contrariando eles as teses oficiais do seu partido, o PSD, e por esse facto forem pressionamos a sair do partido ou do governo, não lhes faltará um emprego pago a peso de ouro numa qualquer PSI 20. E se não gostarem dessa, não faltarão alternativas. Contrariamente, Miguel Casanova deixando o seu posto de trabalho no PCP, terá uma enorme dificuldade em voltar a arranjar emprego de novo. Não, isto não é um despedimento normal. É um despedimento leviano e persecutório.
    “Afinal, quem dará emprego a um comunista assumido como tal?”

  8. António de Almeida says:

    Caro Rui,
    Há muito boa gente no PSD que não tem assim emprego garantido como julga. E no PCP não falta quem se oriente, conheço pessoas do partido desde os anos 80, houve quem saísse para o PS, PSD e para lado nenhum em termos políticos, mas fizeram pela vida.
    Não quero personalizar o caso de Miguel Casanova, porque não vamos aqui discutir as suas capacidades.
    O PCP não aceita que se possa indemnizar contra a vontade do trabalhador. Eu entendo que qualquer organização deve poder prescindir de quem quer que seja, tratando de forma digna as pessoas. O problema aqui é que uma vez mais o PCP entra em contradição consigo próprio, porque se acha no direito de ser excepção à regra. Não é a primeira vez…

    • Rui Naldinho says:

      Caro António,
      Concordo com tudo o que escreveu, menos um pormenor.
      As pessoas que se fazem à vida, que lutam por construir algo a partir da sua capacidade e criatividade, seja de forma individual, seja em grupo, não entram por norma na política. Falo de política como instrumento de poder ou de influência. O chamado lobisomem. Não da política como participação cívica, pois isso é uma obrigação de todo e qualquer cidadão. Isso é o que acontece com 95% dos portugueses, e nesses, 95% dos que são empresários, professores, médicos, enfermeiros, etc.
      Presumo ser o seu caso e o de muitos pequenos e médios empresários neste país, cujo nome ninguém conhece. Mesmo os grandes empresários, não prescindem dos seus agentes na política. E participam nela de forma activa.
      Quem entra na política pode ser uma pessoa respeitável. Não podemos afirmar à partida que tenha segundas intenções, que não o exercício da política, no sentido do bem comum. Mas afirmarmos que dela não se tira qualquer dividendo é redondamente falso. Tira-se e em vários aspectos. Até no mundano. Dê-me um caso de alguém que tenha entrado na política, e que depois se tenha feito à vida, mas sem estar respaldado na política que ele próprio ajudou a emergir.
      Eu não vislumbro ninguém. Mas pode ser distração minha.
      Abraço

      • Rui Naldinho says:

        Deve ler-se:
        “… o chamado lobismo”

      • António de Almeida says:

        Ao nível autárquico existem vários. Mas também está inundado de chico-espertos… E também os que descarrilam a partir de determinada altura…

      • Filipe Bastos says:

        “Quem entra na política pode ser uma pessoa respeitável. Não podemos afirmar à partida que tenha segundas intenções, que não o exercício da política, no sentido do bem comum.”

        Essa teoria do “bom selvagem” talvez fosse possível – embora improvável – há trinta ou quarenta anos. Hoje não.

        Nenhum adulto com meio dedo de testa pode ignorar que a política tuga é um esgoto, que os partidos são viveiros de chulos e trafulhas. Ninguém é assim tão cego ou ingénuo. Já não.

        É impossível lá entrar alguém limpo como diz. E mesmo que fosse possível, seria logo corrido pela podridão instalada. Quem lá anda, no mínimo, tolera a podridão. No mínimo.

        • António de Almeida says:

          Não sei quem está a entrar agora, mas conheço pessoal que entrava limpo, não significa que buscassem um ideal, mas por vezes eram convidados porque tinham boas ideias e representavam alguma abertura à sociedade civil. Outros entravam porque exerciam profissões na função pública, mas trabalhavam próximo de políticos locais. Depois, a maioria acaba por se integrar no sistema…

          • Democrata_Cristão says:

            Ja estas integrado no sistema vai para 50 anos, na União Nacional

        • Paulo Marques says:

          Duvido, só se fizer de conta que para a política só contam os governos, grandes câmaras e similares. E mesmo assim, muitas vezes descontando que somos um país pequeno com uma elite minúscula.
          Que podia ser melhor é evidente, mas isso podiam todos os países.

  9. João Soares says:

    Algum dos senhores doutores me esclarece :
    !º – Qual é o código de actividade económica do PCP,SA. ?
    2º -Quem é o CEO e o Chairman do PCP,SA. ?
    3º- Qual o volume de negócios do PCP.SA em 2019 ?
    4º – Quanto pagou de IRC em 2019 ?
    5º- Que função tinha o sr. Casanova à data do despedimento
    (escriturário,fiel de armazém,chefe de serviços …? )
    Os meus agradecimentos

    • António de Almeida says:

      O código do trabalho aplica-se às SA, bem como ao café da esquina lda…

  10. beirão says:

    Apenas me espanta uma coisa: tantos anos depois do derrube do Muro de Berlim, como pode existir ainda alminhas a dar o sacrossanto votinho aos camaradas comunistas? Tanto do PCP como do BE.

    • POIS! says:

      Pois não admira!

      O espanto permanente é um conhecido atributo dos direitrolhas em geral!

    • abaixoapadralhada says:

      Deves viver no cavaquistão e ainda não te esqueceste da mumia de Boliqueime.
      É um espanto de facto que 50 anos depois do Botas ter batido a bota ainda hajam salazaristas

    • Paulo Marques says:

      Qual é o espanto? Sem o muro de Berlim, no chamado final da história, o capital apressou-se a desregular tudo tão atabadoalhamente que qualquer idiota nota que a teoria económica actual não funciona. É preciso é ir estudar onde os números não batem certo.
      Agora, quem é preguiçoso e acha que a esquerda parlamentar tem um programa soviético, e não fundamentalmente capitalista, também não quer perceber.

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