André Ventura e o Chega são inimigos do Estado laico

RF

Um dos pilares de qualquer democracia consolidada é a laicidade do Estado. Foi uma conquista arrancada a ferros, depois de séculos de domínio do Vaticano sobre reis e imperadores, feito das mais variadas formas de opressão, cruzadas e “hereges” a arder em fogueiras. Em Portugal, as ligações estreitas entre o Estado Novo e o topo da hierarquia de Igreja Católica são conhecidas, sombrias e a total negação dos ensinamentos de Jesus Cristo. E sim, ainda existem por aí uns quantos abades com sangue inocente debaixo das unhas. E não, não foi assim há tanto tempo.

Não é preciso ir muito longe para perceber o quão nociva é a captura de Estados por instituições religiosas. Basta olhar para o Médio Oriente para perceber isso mesmo. Ou até para o papel dos fundamentalistas evangélicos em governos como o de Bolsonaro, onde a pastora evangélica e ministra Damares Alves exigiu recentemente a prisão imediata de todos os juízes do Supremo, por estes não se vergarem as exigências do presidente. A separação de poderes, tal como a laicidade, é, para os fanáticos religiosos, um alvo a abater.

Em Portugal, a investigação do jornalista Miguel Carvalho para a revista Visão revelou aquilo que muitos já desconfiavam: o Chega recebe financiamento de líderes evangélicos portugueses, muitos deles integrantes das listas que o partido apresentou às Legislativas. E, para além do financiamento, o líder do partido é promovido nos locais de culto como um messias que desceu à Terra. Uma das evangélicas mais influentes e politicamente activa no Chega, Lucinda Ribeiro, faz publicações recorrentes nas redes sociais, onde cultiva a islamofobia e partilha notícias falsas que acusam a esquerda de promover o incesto e a masturbação dos filhos pelas mães. É neste patamar de demência que estamos.

Esta ameaça, ainda silenciosa, representa um sinal de alerta que não pode ser ignorado por democrata algum, seja ele socialista, liberal ou conservador. Por agora, elegem como alvos homossexuais, feministas e progressistas, amanhã virão atrás de todos os que desafiarem a sua própria sharia. Os exemplos que nos chegam de fora são bem ilustrativos daquilo que representará uma hipotética tomada do poder pelo neofascismo evangélico. Será o fim da democracia e da liberdade como a conhecemos. Resta saber se ficaremos de braços cruzados, com medo de proferir o nome do Voldemort da política portuguesa, com receio que isso lhe dê protagonismo, ou se nos mobilizamos para os combater. Não importa se votamos PSD ou PCP. Eles virão atrás de todos nós. Todos. Se não lutarmos pela laicidade do Estado e pela separação de poderes, agora, estendemos um tapete vermelho para a extrema-direita e para o fundamentalismo religioso. Não podemos permitir que isso aconteça.

Comments

  1. os direitos que gozamos foram conquistados com sangue, chegou agora a nossa vez de defende-los com sangue se for preciso, estaremos a respeitar o legado das gerações que nos precederam e lutaram para que nós tenhamos os direitos que temos, e para assegurar que as gerações futuras os vão gozar. Se lutar pela laicidade é ser de esquerda, sou esquerdista…. carago!

  2. Um Estado laico significa tão só que a fé religiosa não é reconhecida como atributo do Estado, nem é aceite que uma doutrina de qualquer religião seja fonte de direito.

    Mas sempre suspeito que os defensores da mais ardente laicidade pura e simplesmente queiram afastar da interpretação das leis qualquer código moral que lhes trave o oportunismo e os defenda da reprovação social.
    Essa é a dominante na laicidade esquerdalha, enquanto a direita tem que o primado da lei não significa apagar códigos morais dominantes, venham eles de onde vierem.
    Primado significa que não é subordinado, não que seja indiferente.

    • abaixoapadralhada says:

      Sempre desconfiei que eras padreca Jesuita.
      Vives em Santo Tirso, por isso podes ir la pedir a benção

      Tanta léria para defender os corvos !

      • O que se passou, debixodassaias, que te deixou com esses traumas?

        A imbecilidade do foco único é o que te define.

    • POIS! says:

      Pois aqui está a confirmação!

      De que a canonização de Cerejeira já há muito que deveria ter acontecido, não fosse o excesso de burocracia por parte de refastelados treteiros crónicos à mama do Vaticano.

      Andam há anos à espera de provar o segundo milagre (para esses mamões um não chega!) e nem reparam no que acaba de acontecer.

      Mais não seria necessário do que a leitura deste comentário de JgMenos, que Cerejeira escolheu em reconhecimento do seu imparável denodo no combate à esquerdaria que tudo invade, para que tal milagre esteja completamente reconhecido.

      Veja-se, nada é por acaso: hoje é dia 28 de maio! E precisamente às zero horas o espírito de Cerejeira desceu sobre JgMenos, com ele se tendo entrelaçado para nos enviar a sua salazaresca mensagem, já que lá no Além não há rede.

      Do que é que o Vaticano está à espera?

    • Paulo Marques says:

      Olhe que não, só queremos o crucifixo fora da sala de aula e que paguem IMI. E o PCP também, já que falo de IMI.
      Normalmente são os direitolos quem se queixam do código moral de pagar impostos para beneficiarem todos, do código moral de que a polícia bater em pretos também é mau, código moral que sustentar rendas não é papel do estado e por aí adiante.

    • José Peralta says:

      Ó “menos”

      Se suspeitas que os defensores da mais ardente laicidade pura e simplesmente queiram afastar da interpretação das leis qualquer código moral que lhes trave o oportunismo e os defenda da reprovação social.

      Se achas que essa é a dominante na laicidade esquerdalha, enquanto a direita tem que o primado da lei não significa apagar códigos morais dominantes, venham eles de onde vierem.

      O que pensas então da “laicidade direitalha” que pofessas, (e alguns juízes cavernícolas, não desdenham…) quando, por exemplo, em pleno Século XXI, há países submetidos à mais iníqua e selvártica “autoridade religiosa” de governos que, em nome de Alá e da Sharia,condenam e matam mulheres e homens por lapidação ?

      Andas muito baralhado, ó “menos” ! Experimenta aplicar gelo na moleirinha…

      Talvez melhores !

  3. Pedro Vaz (Nacionalista) says:

    E como já seria de esperar ai está o ângulo da “TEOCRACIA!”…mais uma técnica clássica do neo-feudalismo Globalista, nunca falha. Como não podia deixar de ser o fantoche da Open $ociety do $oros aqui no Aventar a aplicar esta técnica.

    Isto vem da mesma “Democracia Liberal” que importa trogloditas ultra-conservadores muçulmanos para a Europa e que tem como heroina a deputada Ana Gomes que disse que a França é demasiado secular e que por isso é que os muçulmanos estão tão zangados.

    • anticarneiros says:

      “neo-feudalismo Globalista”

      Nazi sionista. Só dizes merda

    • POIS! says:

      Pois tá bem!

      Se a Ana Gomes disse isso devia vir entre aspas. É que V. Exa. já aqui colocou um video de um discurso de Sarkhozy grosseiramente truncado e manipulado para o por a dizer algo que ele nunca disse. Por isso será razoavel solicitar que procure a fonte. Suspeito que não terá dito bem isso.

      Quer umas citaçõezinhas?

      Sobre a radicalização de tipos, tipo Pedro Vaz, mas muçulmanos:

      “Este é um problema europeu, não podemos fingir que vem de fora. Temos dado motivos para que muitos jovens não tenham enquadramento de vida, valores e oportunidades. É um problema que tem a ver com as políticas erradas que criam condições para que mais jovens se sintam atraídos por redes terroristas”

      Está aqui:

      https://www.wort.lu/pt/luxemburgo/eurodeputada-ana-gomes-diz-que-pol-ticas-erradas-contribuem-para-atrair-jovens-para-o-terrorismo-54c36c420c88b46a8ce5218a

      Sobre financiamentos e proselitismo (principalmente por grandes amigalhaços dos regimes “nacionalistas”):

      “Temos de investir na intervenção social ao nível local, cuidando da integração de pessoas e comunidades em risco de serem infiltradas. E temos de estar muito atentos a apoios financeiros e outros que ajudam infiltrar proselitismo extremista e organizações criminosas que frequentemente atuam em conjugação com os grupos terroristas, de traficantes de drogas e de armas a traficantes de seres humanos, incluindo no recurso a esquemas de branqueamento de capitais, através do nosso sistema financeiro. O financiamento saudita de mesquitas deve alertar as nossas autoridades, a nível nacional e local. Não devem embandeirar em arco e aceitar apoios financeiros de fontes sauditas e de outros países do Golfo, para apoiar a construção de mesquitas e estruturas sociais associadas, ou para aceitar responsáveis ou pregadores cujo discurso proselitista ninguém segue ou controla”

      Está aqui:

      https://www.dn.pt/portugal/destaque-ana-gomes-o-financiamento-saudita-de-mesquitas-deve-alertar-as-nossas-autoridades-9074645.html

      Em resumo: não vejo em lado nenhum o que V. Exa citou. Tal como no discurso de Sarkhozy de que falei, o conteúdo pode ser discutível, mas NÃO É o que V. Exa. diz que é.

      Parece-me que V. Exa. exagerou no consumo de “sopinha do conhecimento”. É que não o avisaram que, na versão dos jantarícios do Chega, era sopa da pedra. Na ânsia de comer até ao fim, V. Exa. tem vindo a engolir calhaus à fartazana.

    • Henrique Silva says:

      Soros! Obrigado. Faltava-me este para acabar uma linha no bingo labrego.
      Os nacionalistas, além da comédia implícita que proporcionam sempre que abre a cloaca na vã tentativa de fazerem sentido, são perfeitos para apaptar jogos, principalmente nesta altura em que não há muito para nos entreter.
      O bingo labrego é como um bingo normal mas com termos que o labrego cospe de forma periódica e previsível.
      Faltava-me o “Soros” na linha. Já tinha “Marxismo Cultural”, “Illuminati”, “Q” e “comunista”. Ah, que seria de nós sem estes nabos para nos entreterem com a sua orgulhosa ignorância?

    • Paulo Marques says:

      Tem boa solução, mobilize-se para parar o bombardeamento dos países e o agrilhoamento à pobreza via disparates do FMI, WTO e afins. Não? Pois.

    • José Peralta says:

      Ó Pedro vaz (“nacionalista” e…tudo)

      E por falar em fantoches, em que “casta” você se inclui ?

      Fantoches própriamente ditos, bonifrates ou…espantalhos ?

  4. Pois, pois... says:

    Haja alguém que puxe o autoclismo, para ver se estes merdas vão para baixo….

  5. A corja não quer peias à mama e tem horror a juízos morais.

    Às leis sempre associa decretos regulamentares e uma mão-cheia de portarias.
    Pelo emaranhado navega a pleno pano a boyada…

    • abaixoapadralhada says:

      Outro vomito do nazi menor

    • POIS! says:

      Muito bem, pois!

      Mais um comentário muito a propósito, ou não seja hoje dia 28 de maio, quando em 1926 uma data de equideos tomaram o poder esquecendo-se de que levavam uns tropas às costas.

      Em três frasinhas apenas resume Jgmenos a mais profunda essência e a real historicidade, do Regime Salazaresco posteriormente instalado, lançando sobre o mesmo uma nova luz, ainda mais brilhante que a dos farois de um camião.

      Citação um: “A corja não quer peias à mama e tem horror a juízos morais”.

      Esta parte diz certamente respeito aos ociosos nababos que pululavam pelas nossas colónias, principalmente africanas, resumindo em duas ou três palavras o que toda a gente murmurava entre dentes..

      Citação dois: “Às leis sempre associa decretos regulamentares e uma mão-cheia de portarias”.

      Aqui se resume a permanente atividade de Salazar que, como se sabe, governava por decreto durante a maior parte do ano. Sendo um leitor compulsivo do “Diário do Governo”, passava depois os serões na companhia da Maria e do Cerejeira a ler em voz alta para todos rirem à gargalhada, poupando assim ao país a compra de um televisor para o Palácio de S. Bento.

      Citação três:”Pelo emaranhado navega a pleno pano a boyada”.

      Aqui deve estar JgMenos a referir-se aos milhares de tachos que Salazar teve de distribuir por adoradores do Rei, gajos vestidos de camisas azuis, velhos republiqueiros, generais, marechais e outros que mais para se sentar na cadeira (que, aliás, foi muito mal agradecida).

    • Henrique Silva says:

      Consigo ver o arbusto a mexer e o cheiro a excremento quase me faz chorar mas… não saiu nada.
      Calculo que essa cruzada contra pessoas educadas e objectivas esteja cada vez mais complicada. O copy-paste já não resulta, o intelecto não dá para mais e a bíblia não serve para nada nestes casos. Porra, deve ser mesmo triste acordar todos os dias e ser assim…

    • Paulo Marques says:

      Hmmm, quem tenho ouvido mais a latir pela mama, e conseguido, de resto, é o sr Saraiva. Como sempre.
      Até um tal de Frasquilho surgiu do nevoeiro a pedir mama.

  6. Henrique Silva says:

    Honestamente vejo as últimas investidas da religião nas sociedades, não só em Portugal como em grande parte do mundo, como o peido mestre destas. Um último urro de desespero antes de serem atiradas para o baú da mitologia, onde outras crenças, tão ou mais parvas que Jesus, Maomé ou outros quejandos, já se encontram acomodadas há séculos.
    Há um padrão que se torna cada vez mais evidente: 500 anos atrás a prensa móvel de Gutenberg deu um tiro no joelho da religião. A massificação e independência do livro como veículo de evolução intelectual destruiu o monopólio que esta detinha por quase um milénio em tudo o que era cultura e educação. Com a banalização do livro como objecto (ironicamente, o primeiro livro a ser publicado em massa? A bíblia!), a religião perdeu muito do controle que mantinha sobre as massas ignorantes. O resultado? O Renascimento logo a seguir e a institucionalização da ciência pouco tempo depois. Mas o livro e a educação por si só não eram suficientes para acabar com este cancro nas sociedades, pelo que a religião continuou a impor as ditaduras das quais passou a depender, se bem que com durações inversamente proporcionais à capacidade dos cidadãos de se educarem de forma independente. Ora vejamos: a Idade das trevas, onde a igreja católica era rainha e senhora na Europa, durou 4 séculos, mais ou menos. A ditadura do Estado Novo, que foi a coisa mais parecida que Portugal atravessou a este período, já só se aguentou 4 décadas.
    Qual é o elemento que me dá esperança? O mesmo que me permite manter o meu passatempo predileto: enfurecer nacionalistas.
    Se a prensa escrita foi um tiro no joelho da religião monoteísta, a Internet é um barril de ácido sulfúrico pela cabeça abaixo.
    A Internet ainda não celebrou meio século de existência e o movimento religioso que mais cresce todos os anos é… a ausência de religião. A Internet pegou na evolução cientifica que já delapidava a religião de forma sistemática e continuada, injectou-lhe um litro de esteroides e esta têm vindo a obliterar a religião sem sequer olhar para ela de frente.
    Mas como a besta irracional que é, a religião não vai desaparecer em paz. Perante o abismo, os movimentos religiosos mais fanáticos (evangelistas e fundamentalistas islâmicos) já jogaram as últimas cartas que tinham na mão (ISIS, Trump, Bolsonaro, etc). Perante o massacre que se observa por todo o mundo neste aspecto, vai ser uma questão de tempo até o religioso mais “light” ficar desesperado ao ponto de dar as boas vindas a uma última ditadura, antes de ser atirado para o fundo do tanque da irrelevância cultural.
    O Ventura está apenas a capitalizar numa clara oportunidade de mercado: ele vê os maluquinhos religiosos em pânico, oferece-lhes as mesmas propostas vazias que ao resto, e em troca esvazia as caixas de esmolas para o bolso. Mercado livre, sem dúvida.
    Poderá Portugal ser sujeito a uma ditadura no futuro? Possivelmente. As décadas em que a religião católica impôs catequeses e missas pelo interior profundo certamente lhe rendeu massa crítica suficiente para tal. Mas se o padrão se repetir, serão “apenas” 4 anos de bronquidão intelectual até à misericordiosa paulada final na cabeça que a religião merece.
    Christopher Higgins assim o disse: a pouco e pouco a humanidade vai se aproximando do número correcto de deuses: zero.

    • Paulo Marques says:

      Resumir a religião ao pior do legado Abrahamico também é um exagero. O conceito de religião não implica querer mandar na vida dos outros.
      Digo isto à vontade, não tenho, nem nunca tive, muita atracção pela espiritualidade em geral.

  7. Cambada de ignorantes, grunhos pretensiosos, idiotas militantes!
    Ter o Homem consciência de si foi o passo fundador da religião.
    Num mundo incompreensível, foi a religião que lhe criou um sentido; e se a ciência avançou com sua claridade, se a sociedade evoluiu consolidando a segurança e o bem-estar, a que vêm estes cretinos impor que a fê se tem de limitar ao tangível?

    Que cada um use a religião quanto dela precise, sem direito a impô-la mas com direito a que não lha neguem.

    Mas ignorar quanto dos pilares sociais tem seu alicerce na doutrina e na prática religiosa, só de bestas incultas.

    • Paulo Marques says:

      E eu a pensar que tinha direito a ter liberdade de culto e, portanto, a acreditar que a religião é o diabo (que não acredito, e quase ninguém acredita, mas pronto). Liberdade, só para concordarem com o Menos.

      • Faz um esforço para não dizeres parvoíces

        • Paulo Marques says:

          Parvoíce é achar que

          “Que cada um use a religião quanto dela precise, sem direito a impô-la mas com direito a que não lha neguem.
          Mas ignorar quanto dos pilares sociais tem seu alicerce na doutrina e na prática religiosa, só de bestas incultas.”

          é discordado pela maior parte da esquerda, seja a primeira parte ou a segunda.

    • POIS! says:

      Pois temos de reconhecer!

      Que não haverá em Estremoz mármore que chegue para emoldurar tanta frase lapidar. Nem latão para as perpetuar. Nem becos suficientes para as afixar. e

      É impressionante! Maior profundidade só a do Canhão da Nazaré na maré alta!

      Temos de dar o braço a torcer à palmatória. conhecer quanto dos pilares sociais tem o seu alicerce na doutrina e na prática religiosa, só de bestas cultivadas. JgMenos é a prova viva deste corolário!

      • POIS! says:

        Corrigindo: está um “e” a mais e a sguir a “palmatória” são “:” (dois pontos…)

    • abaixoapadralhada says:

      JgMenos

      Padreca Jesuíta como eu referi anteriormente

      Padreca eu sabia que tu eras e também sabia que não eras Franciscano.
      Fica-te bem ser Jesuita, Sa Lazarento repugnante

  8. esteves ayres says:

    Muitos que se passeiam nas redes sociais tiveram um ódio de morte ao juristas Arnaldo Matos, e, eu aos poucos vou sabendo porquê: Junto um pequeno texto, divulgado no comício, em 28 de Julho de 1975!

    O 28 de MAIO E A HISTÓRIA…Nunca esquecer.

    “O 28 de Maio era a data festiva de todos os reaccionários.

    Foi no dia 28 de Maio de 1871 que os operários de Paris, juntamente com as suas companheiras e com os filhos agarrando-se às saias das mães, foram fuzilados os últimos resistentes, no muro de Pére Lachaise.

    Em 28 de Maio de 1896, Lenine sofria o mais rude e o último dos interrogatórios da polícia czarista.

    No dia 28 de Maio de 1926 todos vós sabeis o que aconteceu…

    Mas faltava ainda saber que os socialistas em palavras e fascistas nos actos faziam do dia 28 de Maio a grande data dos mata-mouros do marxismo-leninismo, do socialismo científico e do movimento operário português.

    Falharam redondamente!”!

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