Cinco questões sobre a celebração do 13 de Setembro, em Fátima

  1. Marcelo Rebelo de Sousa já criticou a DGS por não apresentar antecipadamente as regras sanitárias para a realização deste ajuntamento de milhares, tal como fez a propósito da Festa do Avante?
  2. Qual iniciativa garante melhor o distanciamento social entre os seus participantes: o Avante/PCP ou esta peregrinação/Santuário de Fátima?

  3. Qual é a área disponível por peregrino, considerando a área total do recinto do Santuário? É inferior ou superior à verificada no recinto da Festa do Avante?

  4. O Santuário de Fátima garantiu marcação dos lugares para todos os fiéis, no recinto da cerimónia, tal como aconteceu com o palco principal da Festa do Avante?

  5. Qual foi o tempo de antena, concedido pelos principais órgãos de comunicação social, para esmiuçar este ajuntamento de milhares de pessoas? E a opinião publicada/comentário politico televisivo, que dedicaram as últimas semanas ao Avante, também se pronunciaram com igual veemência nas semanas que antecederam esta celebração?

Não gastarei questões com aqueles que, alegadamente, estavam preocupados com a saúde pública, quando o objectivo era, única e exclusivamente, usar o Avante para a habitual chicana política, apoiada na demagogia e na ignorância. Todos sabíamos ao que vinham e foram evidentes, desde o primeiro momento, as suas motivações. Não gastarei mais do que esta cera com tão fracos defuntos políticos.

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    Há uma diferença fundamental entre a Festa do Avante e a peregrinação a Fátima. Na primeira só entra quem tem bilhete, a entrada não é livre, e a lotação pode portanto ser limitada (tal como em qualquer espetáculo pago). Na segunda a entrada é livre e, em geral, não é nem deve ser controlada (nem paga).

    Enquanto que para o PCP não há qualquer problema em limitar o número de pessoas presentes na Festa, uma vez que se trata de um recinto fechado no qual as entradas são controladas, para a Igreja faz muita diferença limitar o número de pessoas presentes em Fátima, dado que em princípio o acesso ao santuário é livre.

    • Paulo Marques says:

      Podiam perfeitamente ter limitado a entrada sem cobrar bilhete; não faltam eventos grátis com pré-registo.

  2. Paulo Marques says:

    Mais importante seria perguntar onde estiveram as medidas para os agrupamentos de bifes e waffles, o mais provável instigador dos números actuais.

  3. Julio Rolo Santos says:

    Não sou adepto da limitação de pessoas para estes eventos desde que as pessoas estejam devidamente protegidas com máscara.

  4. Azeitona says:

    Argumento entre aspas . Assim que a direcção-geral do santuário verificou a quantidade de gente proibiu a entrada no recinto . Com ou sem bilhete se houvesse um plano acordado com a DGs assim que a lotação fosse ultrapassada o acesso seria interdito

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