Notas sobre as presidenciais 2: fascism is the new minority

Encontrei este apontamento do Daniel Oliveira, que nos diz muito sobre onde estamos em matéria de defesa da democracia:

Mais de 88% dos eleitores votaram em candidatos comprometidos com o essencial dos valores constitucionais democráticos. Somos, se me permitem dizer assim, a esmagadora maioria do país. Isto deve ser dito de forma clara, antes que se institua que uma minoria diz o que o país sente”

Agora, está nas mãos do PSD travar a extrema-direita. Não sem antes mudar de líder, que o que lá está já deixou claro que só está apto para ser gato-sapato do Salazar 2.0.

Comments

  1. Abstencionista says:

    O PSD mudar de líder?
    Estou a ver alguns candidatos ao cargo bem jeitosos do tempo do Passos Coelho.

  2. Abstencionistas says:

    A despreocupação do dinossauro Daniel Oliveira contrasta fortemente com a opinião da Helena Mendes Pereira, uma trabalhadora da cultura, manifestada no Público.

    “Porque a única conclusão que podemos tirar dos resultados eleitorais deste domingo é mesmo esta: a de que falhamos coletivamente e ignoramos que havia uma onda fascista, machista, xenófoba, homofóbica, discriminatória, ignorante, recriminatória da diferença e promotora do ódio e da agressão fácil, que distingue quem é de “bem” e quem não é, antidemocrática e fundada em estereótipos ditatoriais e absolutistas a crescer diante dos nossos olhos. Meio milhão. Meio milhão de cidadãos depositaram o seu voto nesta ideia.”

    Conclusão: os talibans do politicamente correcto não se entendem.
    Talvez se consiga um entendimento quando se souber a opinião do Mamadou Ba, matador ,(metafórico), do homem branco e do Tiago que conhece a arte , (metafórica), de matar fascistas.

    • Paulo Marques says:

      Era um bocado difícil as pessoas decentes e informadas ignorarem a existência de um empolamento de anti-democracia nos últimos anos, como sempre, com apoio mal disfarçado do capital.

  3. JgMenos says:

    Salazar 2.0?
    Vamos a moderar o entusiasmo, isso é cotação excessiva!

    O rapaz é doutor em direito e tudo o mais, mas ainda não mostrou ter construído uma doutrina para lidar com a esquerdalhada. Agora que não há Império, já toda a gente retornou e continuaremos de mão estendida por mais algum tempo, terá que o fazer em democracia
    Veremos o que será capaz de produzir até às legislativas.

    Entretanto vai denunciando a cretinice esquerdalha, o que já é assinalável serviço público .

    • POIS! says:

      Pois é!

      Mas V. exa. pode começar a fazer andar a coisa, enquanto o Venturoso Escolhido se inicia nas lides mussolino-salazarescas.

      Olhe, pode começar a fazer uma colectazinha para recuperar a posse daquele edifício da António Maria Cardoso. Obviamente indemnizando os proprietários, que na propriedade privada não se toca. Já os inquilinos, saem nem que seja a tiros de canhão 10.6.

      E mais uma para quando for o verdadeiro upgrade: que tal uns forninhos crematórios portáteis para chegar àqueles pontos do país onde se concentram os indesejáveis “homens de mal”? O Venturoso Enviado pode não se ficar pela moleza salazaresca e aspirar a ser um “Compadre Adolfo 3.0”.

      Quanto ao resto, V. Exa. é sempre um exagerado. Perdemos o Império? Todo? Então as Berlengas já não são nossas? Francamente!

    • Paulo Marques says:

      A doutrina é o culto do próprio, e vai bem avançada com cópias de má qualidade das tácticas das inspirações, desde os gestos à treta de sondagens falsas e perseguições políticas.
      Mais do que isso é esperar muito, admitir que se quer acabar com o SNS e a escola pública, saiba-se lá porquê, não é popular.

      • JgMenos says:

        O grau máximo de cretinice esquerdalha1

        Parece que inventaram a escola pública e que a rainha D. Leonor, viúva de D.JoãoII era de esquerda.

        O que inventaram foi serviços de saúde gratuitos para os ricos…esperançosos de que viessem a fazê-los pobres!

        • Paulo Marques says:

          Educação não é aprender o nome dos rios, e saúde não é aceitar o que diz o senhor doutor preocupado com o jogo de golfe. Devias ter aproveitado.

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