O plano de vacinação da Venezuela

A julgar por aquilo que se vai ouvindo e lendo em boa parte da imprensa nacional, e pelo seu reflexo mais ou menos adulterado nas redes sociais, o plano de vacinação em Portugal está a ser o maior desastre da história desde o Estado Novo. Já ouvimos dizer que é culpa do socialismo, que somos um país de terceiro mundo e que a coisa tem o dedo do Bill Gates. Se estivermos bem atentos, somos até capazes de ouvir, bem lá no fundo, alguém a sussurrar: “Venezueeeeeela”.

Entretanto entrei no site do Politico, depois de tropeçar nesta tabela que encontrei por aí, e o que descobri eu? Descobri o drama, a tragédia e o horror do desempenho do nosso Portugal no processo de vacinação. Entre os 28 – que o UK pode sair da UE, mas a UE nunca irá sair completamente do UK – ocupamos um modesto 10° lugar. Se isto é o tal desastre de que temos ouvido falar, que raio se passará em países como a Alemanha, a Finlândia, a Áustria ou a Holanda? As vacinas ganharam vida e estão a atacar as pessoas com semiautomáticas compradas aos refugiados dos iPads?

Que fique claro que não pretendo, de forma alguma, fazer a defesa do governo Costa. O governo Costa já cometeu erros muito graves e evitáveis na gestão da pandemia, e é o primeiro responsável pela decisão natalícia que, penso ser já unânime, foi a origem do Janeiro aterrorizante que vivemos. Mas isto de agarrar em meia dúzia de casos – como aconteceu também com o “roubo em massa” de vacinas, que representa, à data, menos de 0,01% do total de vacinas administradas – e tentar transformar isso na realidade transversal a todo o processo, é o grau zero do combate político, considerando o momento que vivemos. Quando isto passar eafaqueiem-se a vontade, dentro e fora dos partidos, com fake news e golpes de propaganda. Até lá, contribuir para assustar ainda mais as pessoas, desnecessariamente, como se o número de mortes e o burnout generalizado no SNS não fossem, por si só, suficientemente assustadores, é, digamos, uma canalhice à moda de Donald Trump.

Comments

  1. Tal & Qual says:

    e é o primeiro responsável pela decisão natalícia que, penso ser já unânime, foi a origem do Janeiro aterrorizante que vivemos.

    Se o Costa tivesse apertado a malha no Natal, logo diriam, os seguidores do Laparoto e do Relvas, Aqui del rei que estamos na coreia do Norte.
    Por isso, bem faz o Costa… os cães ladram e acaravana passa !

    • Filipe Bastos says:

      … os cães ladram e a caravana passa!

      Há algum tempo que não via esta frase. É uma das favoritas de todos os piaçabas do esgoto partidário.

      Quando o Mordomo Burroso se pirou para Bruxelas e muitos o criticavam pelo seu tachismo descarado, diziam jocosos os carneiros laranjinhas: os cães ladram e a caravana passa!

      Quando o 44 alegremente trafulhava e a sua máfia sucateira enterrava o país, a todas as críticas e denúncias respondiam os carneiros xuxas: os cães ladram e a caravana passa!

      Quando o fantoche Passos saqueava o país para encher mamões e aprazer a Troika, ao protesto geral replicavam os carneiros laranjinhas: os cães ladram e a caravana passa!

      E agora, com o Bosta e a máfia xuxa outra vez no poleiro, cá está a carneirada xuxa: os cães ladram e a caravana passa!

      É um clássico. Serve para todos os anos, todos os governos, todas as máfias, todos os pulhas. E toda a carneirada.

      • Paulo Marques says:

        Bom, mas neste caso específico, os cães ladram o contrário do que disseram em Dezembro e a caravana passa porque continuam a dormir porque afinal são cigarras à espera que lhes caia no colo.

      • POIS says:

        Pois foi!

        E quando um tipo comentou no Aventar que o Dr. Costa se “estava a borrifar para o número de mortos”, acusando-o implicitamente de estar a cometer um múltiplo homicídio qualificado, agindo com dolo eventual, e foi interpelado para que enviasse as provas que tem para as autoridades judiciais, respondeu bastamente: os cães ladram mas a caravana continua a passar.

        Como o prova mais um dos seus bastos comentários, abundantemente cheio de quilos de resmas de epítetos “roscoffs” para disfarçar a falta de conteúdo.

      • Filipe Bastos says:

        POIS, estou quase a considerá-lo mentecapto. Se não se cala com essa merda, vai-se o quase.

        Inúmeras decisões políticas podiam enquadrar-se no dolo eventual, houvesse quem as enumerasse, documentasse e levasse a tribunal. Infelizmente, quem as toma está sempre protegido pela inacção das pessoas, que têm a sua vida e não dispõem de anos para andar pelos tribunais em missões quixotescas, e pelas leis iníquas dum regime podre onde os políticos legislam em causa própria.

        Mas nem falámos da responsabilidade do Bosta nas mortes de Pedrógão nem nas do covid. O que eu disse e repito é que o Bosta se está a borrifar para elas: só o preocupa a sua imagem. E provou isto com o ‘focus group’ de Pedrógão.

        Borrifar-se para as mortes não o torna culpado por elas; só o torna um pulha. Ele até fará por evitá-las, mas apenas pelo efeito que têm na sua preciosa imagem. Chega lá?

        Não pense que disfarça: fugiu sempre a qualificar a filha-da-putice do focus group, como se este fosse algo normal. Como se não fosse de filho da puta.

        • POIS! says:

          Pois faça favor!

          Já que V. Exa., é um Deus a passear por este país á beira-mar plantado, pode considerar mentecapto quem lhe superiormente aprouver e a nós, mortais comuns, só nos resta curvar-nos respeitosamente.

          Vejo com pesar que estou ameaçado de condenação ao Fogo Eterno e só peço a V. Exa. que seja magnânimo e me permita passar uns anitos no Purgatório para expiar tamanha ofensa.

          Pois é. Resta-nos lamentar. Como absolutamente superiormente afirma V. Exa. “quem as toma está sempre protegido pela inacção das pessoas”. É lamentável, realmente, que haja mortais que corajosamente acusam toda a gente por essa blogosfera adiante e, depois, não sejam consequentes.

          Como dizia o outro, que não cito por se tratar de um “chuleco”, “Life is Unberable!”. Cada vez se torna mais evidente a inutilidade da existência da Existência.

          Depois da Suprema Cominação de V. Exa. terei de rever seriamente a minha intenção de insistir em existir. Nunca pensei que fosse tão cedo mas a Existência é como os interruptores: uma vezes estão para cima, outras vezes estão para baixo.

        • POIS! says:

          E pois, mas ao contrário do que diz:

          Eu tenho opinião sobre essa questão do “focus group”. Quando V. Exa. for consequente com o que afirma, já que as duas situações não são comparáveis, eu terei muito prazer em lhe dizer.

          Posso levantar um pouco do véu: foi uma excelente medida, tomada por um político que admiro desde pequenino e que só pecou por só acontecer naquelas circunstâncias.

          Um político deve sempre saber o que o povinho dele pensa, pelo que cada um deve ter um “focus group” para lhe revelar tudo: se deve falar ou não, qual a gravata que deve envergar, a cor das meias, o penteado da mulher e a cor da trela do cão.

          A preocupação do Costa era legítima e precisava de uns senhores que o tranquilizassem porque andava muito agitado. Podia ter ido ao psicanalista, á bruxa ou ao podologista, mas preferiu o “focus group” porque dava emprego a mais gente.

          O resto deixo para depois de V. Exa. cumprir com a sua dolorosa parte. Bem sei que é um sacrifício muito grande para V. Exa., que tem uma trabalheira de comentários a fazer no fim-de-semana, mas bem que poderia arranjar um tempito para fazer a tal queixa, já que, ao contrário do “focus group”, é uma coisa que está a acontecer neste preciso momento: o Costa apensar na popularidade e a borrifar-se para os velhotes que morrem. Daí o dolo eventual que, no caso do “focus group”, não existia. O Costa podia fazer, mas não faz. Não é como no Pedrógão: eventualmente talvez pudesse ter feito mais, mas não fez.

          Mas se achar que a coisa é igual, é só aproveitar e apresenta logo as duas queixas. A iniciativa penal ainda não deve ter prescrito.

        • Paulo Marques says:

          O Filipe está-se a borrifar para quem é espancado por polícia e por seguranças nazis constantemente. Mas o pulha é quem faz alguma coisa.

        • Filipe Bastos says:

          POIS, como o Paulo v. não parece mau tipo, mas às vezes quer pegar à força e exagera. Além do estranho critério: passo a vida a falar em máfias, em vez disso decide pegar num ‘dolo eventual’ que nem se aplica.

          Não que fosse descabido: a negligência, a incompetência e as negociatas destes pulhas causam certamente mortes e miséria; mas prová-lo em tribunal e sobretudo puni-los seria tarefa hercúlea. Para não dizer impossível.

          Em cada cinco processos três eram arquivados, os outros ilibados ou pena suspensa. Se por milagre alguém fosse preso cumpria um ano, tipo Isaltino. Mas o mais certo era prescrever tudo ou morrermos todos antes.

          Nisto do covid seria duplamente difícil: o Bosta limita-se a imitar outros países. Há incompetência, como sempre, mas nem acho que seja muito pior que outros.

          @Paulo, neste caso pulha é quem chula, rouba, arruína e goza o país. Como o Bosta e o Partido da Sucata. Há mais pulhas, claro, mas para quê desconversar?

          • POIS! says:

            Pois é Sr. Bastos.

            O dolo eventual aplica-se sim senhor. E, abaixo, ainda há a negligência consciente, que consubstancia igualmente um crime. Não quer mesmo tentar?

            Eu nunca o invetivaria a ser coerente se V. Exa. não estivesse arrogantemente, de permanente dedo em riste, a apontar as incoerências dos outros e, muito mais grave, a chamar-lhes “carneiros”.

            Dou-lhe um conselho: se não tem provas, não acuse. Não se desculpe com as supostas dificuldades dos tribunais. Isso só se apura no fim. Antes não há desculpa!

            Isto é extensível às suas insinuaçõezinhas. Por exemplo, tratou aqui deveras grosseiramente Ferro Rodrigues e, pior ainda, Paulo Pedroso por factos de que foram ilibados e dos quais V. Exa. deve ter tantas provas como eu. Não lhe ocorre que haja mesmo possibilidades de que possam ser completamente inocentes? E que são PESSOAS, que têm FAMÍLIA e AMIGOS e que não seja justo que se estejam permanentemente a defender de acusações repetidas por energúmenos?

            A não ser que V. Exa. tenha participado nalguma orgia em que eles estivessem presentes. Se assim foi, só lamento que não tenha agido na altura própria. Mas ainda está a tempo. Mande lá as provas, que a gente estará atento.

          • Filipe Bastos says:

            Continua a não ouvir, POIS: ainda que se aplicasse dolo eventual, além de difícil de provar – sobretudo no covid, onde até países melhores andam às aranhas – no regime actual é de loucos sequer tentar.

            Se v. arranjar filmes ou fotos ou gravações, sobretudo dum PM ou parecido, serão ilegais e desconsideradas. Se v. compilar dossiers de provas e testemunhos, nem na próxima década acaba o julgamento. E se acabar, lá estarão as abstrusas leis desta partidocracia.

            Tudo está feito para garantir a impunidade de quem decide: além de não haver validação democrática das decisões, não há qualquer responsabilização efectiva. A única responsabilidade é ‘política’, i.e. quando muito têm de mudar de tacho.

            Ainda não percebi porque toma as dores de pulhas. É familiar do Bosta, do Ferro, do Peidoso? Acha que precisam da sua defesa? Acha que a merecem?

          • POIS! says:

            Pois tá bem, Sr. Bastos!

            Lá está! V. Exa. é Deus! O Grande Justiceiro. Ninguém mais faz justiça senão V. Exa.

            Responda-me: tem provas? Então apresente-as! Não desvie a conversa!

            Qualquer ser humano, QUALQUER, tem direito à presunção de inocência, para mais quando foi ilibado pelos tribunais. E também porque não vi em qualquer lado qualquer prova que me convencesse.

            V. Exa. está a ficar transformado num daqueles pulhas que pensam que podem usar os meios ao seu alcance para acusar aqueles de quem não gostam. Eu fui educado noutros valores.

            Politicamente nada, mas nada, tenho a ver com essas pessoas. Também não tenho nada a ver consigo e se fosse atacado desta maneira seria o primeiro a defendê-lo.

  2. Elvimonte says:

    Alguns esclarecimentos relativamente às vacinas.

    Face à perspectiva de lucro garantido por contratos de compra nacionais e porque se prescindiu da fase de testes em animais, foi desenvolvida em menos de 1 ano a vacina contra o coronavirus, apesar de cerca de 50% da população não precisar dela.

    Quem é que ganhou? Dois exemplos.

    Quem comprou acções da Moderna, que num ano passaram de um mínimo de $17.91 para um máximo de $185.98 e cuja cotação actual ronda $158.

    Os animais que, depois de vacinados, deviam ter sido propositadamente infectados para avaliar de possíveis efeitos de agravação de doença fruto de vacinação. Efeitos esses que, de tão funestos se terem mostrado, em abono da verdade seja dito levaram ao cancelamento dos processos de investigação relativos às vacinas contra o SARS-COV-1 e o MERS, parentes próximos do SARS-COV-2.

    Talvez por isso seja possível ver vídeos de vacinações como estes:

    PM de Queensland: https://newtube.app/carmenjq17/Ipjztuv
    médico de El Paso:
    https://newtube.app/fake_pandemic/yiC2iME
    Kamala Harris:
    https://newtube.app/user/Fredyatelmstreet13/OuN1vSo
    Dr. Fauci:
    https://newtube.app/TonyHeller/TSFaWUd (vacina no braço esquerdo e queixa-se do direito?)

    Pois, ao que parece há para aí umas pessoas ilustres cuja vacinação foi encenada e, porventura, os chicos (e chicas) espertos que andam a vacinar-se à frente de outros talvez sejam apenas estúpidos. Como se prescindiu da fase de testes em animais, talvez os animais sejam eles, muito embora o ignorem. Até porque, há que notar, apenas o uso de emergência, ou condicional, das vacinas foi aprovado e não as vacinas – isto até pode parecer apenas um pormenor, mas de facto é o essencial.

    “The [Moderna, Pfizer] COVID-19 Vaccine has not been approved or licensed by the US Food and Drug Administration (FDA), but has been authorized for emergency use by FDA, under an Emergency Use Authorization (EUA) …”
    “The US-developed COVID-19 vaccine was rubber-stamped by the European Commission after getting conditional market approval from the EU’s medical watchdog. ”

    Dito de outra forma: trata-se de vacinas experimentais administradas a cobaias humanas.

    Para fundamentar afirmações anteriores, alguns artigos científicos onde se conclui que cerca de 50% das pessoas apresentam imunidade prévia/cruzada ao SARS-CoV-2:

    “Immunodominant T-cell epitopes from the SARS-CoV-2 spike antigen reveal robust pre-existing T-cell immunity in unexposed individuals”;
    “SARS-CoV-2-specific T cell immunity in cases of COVID-19 and SARS, and uninfected controls”;
    “Targets of T Cell Responses to SARS-CoV-2 Coronavirus in Humans with COVID-19 Disease and Unexposed Individuals”.

    E também alguns artigos científicos sobre resposta exacerbada do sistema imunitário/agravamento de infecção após vacinação contra coronavírus:

    “Vaccination against SARS-CoV-2 and disease enhancement – knowns and unknowns”;
    “Immunization with SARS coronavirus vaccines leads to pulmonary immunopathology on challenge with the SARS virus”;
    “Informed consent disclosure to vaccine trial subjects of risk of COVID-19 vaccines worsening clinical disease”.

  3. Filipe Bastos says:

    Ah, for the record: até acho que o Tal & Qual tem razão, se o Bosta tivesse proibido o Natal teria sido o fim do mundo.

    Vinha logo a conversa da Coreia do Norte, chamavam-lhe tudo de Pol Pot para baixo, e nada garante que os números fossem muito melhores. Era sempre preso por ter cão e por não ter.

    Nada disto, porém, altera a bosta que o Bosta é.

  4. luis barreiro says:

    Há algo pior que um político corrupto?
    Sim.
    O cidadão que o defende.

    • Presunção e água benta, cada um toma a que quer says:

      Essa é daquelas frases que pode ser pronunciada por qualquer ser humano, independente da cor política, sem que nunca se chegue a conclusão nenhuma.
      Qualquer mortal enfia a carapuça, em especial aqueles que apregoam a moral ao vizinho, do estilo: “ o meu corrupto é menos corrupto que o teu! ”
      Mas mesmo no absurdo, até o abstencionista pode ser olhado dentro desse prisma, tais como:
      “ Se não escolhes um, no mínimo, o menos mau, então não te queixes de ninguém”
      Há alguém pior que um político corrupto?
      Sim
      O cidadão que acha só haver corruptos de um lado, passando uma esponja sobre a corrupção que vem da sua esfera social.
      Por exemplo:
      https://expresso.pt/politica/2021-02-04-Geringonca-de-direita-nos-Acores-com-nomeacoes-recorde-e-familia-a-mistura

  5. joão lopes says:

    E quem alimenta esse tipo de guerrilha politica,para retirar dividendos e proveitos pessoais?a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, por exemplo.

  6. Luís Lavoura says:

    a decisão natalícia que, penso ser já unânime, foi a origem do Janeiro aterrorizante que vivemos

    É tudo menos unânime.

    (1) Por volta do Natal, começou em Portugal uma vaga de frio que, certamente, teve efeito na evolução da epidemia.

    (2) As decisões governamentais podem ser ou não ser correspondidas por atitudes da parte dos cidadãos.

    (3) Não é nada certo que as atitudes dos cidadãos tenham uma influência muito grande na evolução da epidemia.

    • Paulo Marques says:

      (1) o efeito do frio é o mesmo que na gripe, 0.0%.

      (2) ah, bom. ditaduras é ali com o menos.

      (3) claro que não, o bicho só segue processos de intenções.

  7. wlaleproject says:

    Culpar o Natal pelas mortes é uma burrada sem tamanho. Porque em primeiro lugar houve mesmo gente que teve medo e não saiu no Natal porra nenhuma. Por isso as mortes na estrada foram muito menos. Porque muito menos foram os que estavam na estrada.
    O buraco é mais em baixo, ou mais acima. Quando a 12 de Dezembro responsáveis do Governo inglês anunciaram que corria lá uma estirpe muito mais contagiosa e que não tinham a certeza se seria mais letal, o que havia a fazer era não deixar entrar inglês nenhum. Não era fazer uns quantos restes “em amostra” e dizer às pessoas que cada um que se protegesse porque a estirpe inglesa realmente andava aí. A nossa economia de morta já não passa e não era a meia dúzia de ingleses que cá veem mamar copos em Janeiro que a salvaria, especialmente se nos enchêssemos da tal estirpe inglesa.
    Mas o Governo decidiu arriscar e dar-nos mais do mesmo, restrições e mais restrições, excepto para ir trabalhar nos transportes apinhados.
    E depois tentarem culpar quem apanha uma doença altamente contagiosa como se isto fosse a SIDA. Criando outdoors com cartazes em que vemos um velho entubado e a legenda infame “dois metros de distância podiam ter evitado isto”. Nem é podem, é podiam. A culpar quem perdeu familiares para a Covid de ter povocado essa morte. Isso não é prevenção nenhuma, é terrorismo psicológico puro e simples. E não havia necessidade porque a maior parte de nós nem sequer estávamos, nem sequer no Algarve em que um terço dos novos casos, que nos levam uma média de 10 vidas por dia, são a malfadada estirpe inglesa, a levantar a lebre da imprudência que foi deixar entrar quase sem regras gente das ilhas britânicas.

    • Luís Lavoura says:

      O problema de fechar a porta a Inglaterra – coisa que deveria ter sido feita, tal como muitos países europeus fizeram, bem antes do Natal – não são somente os turistas ingleses que vêem a Portugal no Natal, é sobretudo (1) os portugueses que gostam de ir passar o Natal a Londres, (2) os emigrantes portugueses que emigraram recentemente para Inglaterra, que querem vir passar o Natal a Portugal, e (3) os muitos estudantes portugueses em Inglaterra, que também querem cá vir passar o Natal. Acontece que essas três categorias de portugueses são geralmente pessoas de classe social acima da média, mais jovens e com boas conexões, e causaria muito incómodo impedi-los à última da hora de fazer aquilo que queriam e para que já tinham comprado bilhete de avião.
      O governo português, que é sistematicamente fraco e sem coragem, resolveu fazer a vontade a essas pessoas e fechar a fronteira somente em meados de janeiro, quanto toda essa gente já tinha regressado ou a Portugal ou à Inglaterra e já pouca gente haveria que, de qualquer forma, quisesse viajar entre os dois países.

    • Paulo Marques says:

      A estirpe não era suficientemente conhecida a tempo do levantamento mínimo, muito abusado, das restrições no natal. Se entrássemos em pânico cada vez que há uma estirpe, não tinhamos feito outra coisa.

  8. Elvimonte says:

    Alguns esclarecimentos sobre vacinas.

    Face à perspectiva de lucro garantido por contratos de compra nacionais e porque se prescindiu da fase de testes em animais foi desenvolvida em menos de 1 ano a vacina contra o coronavirus, apesar de cerca de 50% da população não precisar dela.

    Quem é que ganhou? Dois exemplos.

    Quem comprou acções da Moderna, que num ano passaram de um mínimo de $17.91 para um máximo de $185.98 e cuja cotação actual ronda $158.

    Os animais que, depois de vacinados, deviam ter sido propositadamente infectados para avaliar de possíveis efeitos de agravação de doença fruto de vacinação. Efeitos esses que, de tão funestos se terem mostrado, em abono da verdade seja dito levaram ao cancelamento dos processos de investigação relativos às vacinas contra o SARS-COV-1 e o MERS, parentes próximos do SARS-COV-2.

  9. Elvimonte says:

    Talvez por isso seja possível ver vídeos de vacinações como estes:

    PM de Queensland: newtube.app/carmenjq17/Ipjztuv
    médico de El Paso:
    newtube.app/fake_pandemic/yiC2iME
    Kamala Harris:
    newtube.app/user/Fredyatelmstreet13/OuN1vSo
    Dr. Fauci:
    newtube.app/TonyHeller/TSFaWUd (vacina no braço esquerdo e queixa-se do direito?)

  10. Elvimonte says:

    Pois, ao que parece há para aí umas pessoas ilustres cuja vacinação foi encenada e, porventura, os chicos (e chicas) espertos que andam a vacinar-se à frente de outros talvez sejam apenas estúpidos. Como se prescindiu da fase de testes em animais, talvez os animais sejam eles, muito embora o ignorem. Até porque, há que notar, apenas o uso de emergência, ou condicional, das vacinas foi aprovado e não as vacinas – isto até pode parecer apenas um pormenor, mas de facto é o essencial.

    “The [Moderna, Pfizer] COVID-19 Vaccine has not been approved or licensed by the US Food and Drug Administration (FDA), but has been authorized for emergency use by FDA, under an Emergency Use Authorization (EUA) …”
    “The US-developed COVID-19 vaccine was rubber-stamped by the European Commission after getting conditional market approval from the EU’s medical watchdog. ”

    Dito de outra forma: trata-se de vacinas experimentais administradas a cobaias humanas.

  11. Elvimonte says:

    Para fundamentar afirmações anteriores, alguns artigos científicos onde se conclui que cerca de 50% das pessoas apresentam imunidade prévia/cruzada ao SARS-CoV-2:

    “Immunodominant T-cell epitopes from the SARS-CoV-2 spike antigen reveal robust pre-existing T-cell immunity in unexposed individuals”;
    “SARS-CoV-2-specific T cell immunity in cases of COVID-19 and SARS, and uninfected controls”;
    “Targets of T Cell Responses to SARS-CoV-2 Coronavirus in Humans with COVID-19 Disease and Unexposed Individuals”.

    E também alguns artigos científicos sobre resposta exacerbada do sistema imunitário/agravamento de infecção após vacinação contra coronavírus:

    “Vaccination against SARS-CoV-2 and disease enhancement – knowns and unknowns”;
    “Immunization with SARS coronavirus vaccines leads to pulmonary immunopathology on challenge with the SARS virus”;
    “Informed consent disclosure to vaccine trial subjects of risk of COVID-19 vaccines worsening clinical disease”.

  12. Elvimonte says:

    O “ascomete” mete mesmo asco.

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