Entretanto, no Novo Banco, regista-se novo prejuízo, na casa dos 1300 milhões de euros e, paralelamente, distribuem-se 2 milhões em prémios pela equipa de gestão, premiando assim o excelente desempenho a acumular péssimos resultados, perante o silêncio sepulcral de um governo alegadamente de esquerda. Depois aparece um palerma qualquer, esbaforido, a arrancar cabelos e a gritar que a culpa é do socialismo, do Marx e da Venezuela, e que a solução é o Ventura. É mais ou menos neste ponto que estamos.
É o Novo Banco, estúpido!
05/05/2021 by João Mendes
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2 milhões em prémios é irrelevante quando comparado com os 1300 milhões de prejuízos. Não vale a pena perdermos tempo a discutir 2 milhões quando o prejuízo é muitíssimo maior que isso.
Os 1300 milhões de prejuízo não se devem necessariamente (nem sequer provavelmente) a má gestão. Devem-se com boa probabilidade à grande quantidade de lixo que o Banco ainda possuía aquando da sua venda.
Não vale a pena perdermos tempo a discutir 2 milhões…
Ah vale, vale, Lavoura. Poucas coisas valem mais a pena.
Devemos discutir cada cêntimo chulado e roubado por estes pulhas. Nenhum deles devia ter um minuto de paz até tudo estar muito bem explicadinho. Deixe de ser corno manso.
Ó Luís, diga lá, então, a partir de que quantia/percentagem é que podemos discutir um prémio dado a gestores de uma empresa que dá prejuízo.
Opah, mas não é muito melhor discutirmos os 2 milhões do que os calotes de 5 mil milhões de empreendedores sérios e criadores de emprego, bem como o sistema que, a bem ou a mal, obriga que assim seja? O que vale é que a união bancária e semelhantes experiências tudo resolveram!
(ah, e tal, podia ter falido… continuavam com os 5 mil milhões e continuavam a ser outros a pagar, que não tinham, e pagávamos ao invés o dominó de falências consequentes)
Gozam com todos e ninguém os põe na ordem !!!
Cambada de energúmenos a roubar o Povo, desviando o dinheiro onde ele falta, na saúde, na educação, na economia.
Os deputados já pensaram, por acaso, fazer greve, ou bater com a porta, abandonando aAssembleia da República em protest, obrigando a pensar como pessoas sérias?
Haja quem ponha mão nesta merda da corrupção seus actores e apoiantes. Até quando gozarao com o Povo explorado? Mais de 2 milhões de pobres e uns quantos a gozar com isto tudo, os donos disto tudo !!!
Mas cuidado que com o Chega do Ventura ainda será bem pior, precisamos de gente séria, competente, determinada, solidária! Onde iremos encontrar essa mão-de-obra?
Só dá gente frouxa:
Os capitalistas, que precisam de um Estado que os livre dos ladrões, quando se apercebem que há uma matilha de ladrões no Estado, juntam-se-lhe tomando o maior proveito.
Os esquerdalhos pagam para que os capitalistas não lhe denunciem o circo de que se alimentam. E de negócios sabem nada …
Ao mexilhão, o destino que sempre lhe compete…
Sim, sim, os capitalistas só roubam e exploram por exemplo, pois claro. O lobismo nem existe nem nada.
Pois estou siderado! Sensacional!
JgMenos agora também escreve argumentos para filmes de ação! E que ação, meu deus! Que suspense! É de prender a respiração.
O que irá acontecer ao mexilhão? Conseguirá salvar-se ou acabará lixado em plenos rochedos pela fúria do mar? Ou acabará comido num banquete de confraternização entre esquerdalhos e capitalistas?
Não percam as cenas dos próximos capítulos! JgMenos acumula a função de argumentista com um genial desempenho no papel de mexilhão. Está até já nomeado para o Óscar do Melhor Bivalve.
Que elegância de comentário, pleno de humor, repleto de inteligência, cheio de ironia revelador de uma alma sensível e culta.
Pois, V. Exa. lá sabe! Ou sabe que nada sabe. Afinal, não é a mulher do Sócrates?
Hummm. Já vi! Afinal, É o nome que V. Exa. usa nos espetáculos de travesti! Mais conhecida pela Xantipa Silente, porque se abstém (de cantar).
Ai meu Deus, um post dedicado a “moi meme”!!!!!
Não estou em mim com tamanha emoção.
A partir de agora vou passar a tratá-lo com mais intimidade.
Alors…inti…inti…intiquoi?
Xôôôôô! Xôôôôô! Xôôôôô casse-pieds Xantipa!
O António Miguel já disse +- o básico.
Só mais duas palavras: Simo Häyhä.
Cada vez que um governo resgata um banco, faz um monumental assalto aos bolsos dos cidadãos.
E para onde vai o dinheiro que supostamente é lá metido?
Já foi, a dúvida é a quantidade que é necessária tapar do buraco (face aos efeitos no resto) e o modo. E a fiscalização, que, hmmm, e a alteração às regras, duas coisas em que mandávamos pouco mesmo que quiséssemos.