Resumo dos primeiros minutos da ida de Luis Filipe Vieira (dono da Promovalor e presidente do Benfica) à Assembleia da República (caso devedores do BES):
“Foi o BES. Não me lembro. Foi a pandemia. Não sei. Foi o BES. Foi a crise de 2011. Não me lembro. Do Brasil é com o meu sócio. Não conheço. O meu sócio é que os conhece. Não temos conhecimento de nada disso. Se quiserem enviem as perguntas por escrito”. É isto. A culpa vai ser do motorista.
E é este tipo de pessoa que o Benfica elege como presidente.
Tão preocupado que está com LFV.
Já a impunidade do capo não o preocupa.
Vai ler o que já escrevi sobre esse, pá.
Correcção, Lavoura: é este tipo de pulhas e trafulhas que todos os clubes, sobretudo os grandes, põem à frente das suas máfias.
E é este tipo de pulhas e trafulhas que os adeptos da bola toleram, elegem e até aplaudem, desde que, conforme o caso, ganhem umas taças ou não desçam de divisão.
A cereja no bolo é que os adeptos nem ganham nada com isso; é puro carneirismo e alienação. São otários e gostam.
“Não desviei esse dinheiro para contas pessoais, seja aqui em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo”, ..
“Não tive perdão de divida nem de juros, contrariamente a outros”
disse Luís Filipe Vieira para se distinguir de outros devedores do Novo Banco.
Porra! Onde é que eu já ouvi isto?
Deve ter sido numa outra vida, de certeza.
Mas as pessoas achavam o quê? Que chegavam lá e confessavam tudo? Que são obrigados a incriminar-se? Que os esquerdistas estavam a ser mauzinhos irresponsáveis a chamar-lhes abutres? Que a finança não é isto?
Não era a única resposta responsável para a fada da credibilidade bla bla bla? Tão paguém e rezem à Merkel a agradecer a oportunidade de redenção. Ámen.