77 anos do D-Day

Na foto (de Doug Dunbar), um agricultor que se alistou em 1938 e chegou a sargento na “Big Red One”, a 1a Divisão de Infantaria do exército americano. O seu nome, Sgt Major Robert Blatnik. O momento assinalado é o seu regresso em 2013 a Omaha Beach na Normandia. Naquele dia de 1944, Blatnik comandava 900 homens aquando do desembarque. Vinte e quatro horas e cerca de 400 metros depois, o número cifrava-se em apenas 387 sobreviventes.
Blatnik esteve também em batalhas em Itália e no norte de África, combateu ao lado de Theodore Roosevelt Jr, foi ferido várias vezes e condecorado com uma Silver Star e quatro Purple Hearts.
Numa era de líderes capados e subservientes a tudo menos aos valores que alicerçaram o ocidente pós WWII. Nestes tempos de ascensão de toda a porcaria sectária e espalhafatosa. Numa era em que se tapam estátuas e se dá palco a um circo pútrido de manifs e activistazinhos de hashtag e as suas lutas que oscilam entro o pífio ou o desejo de controlar as nossas vidas.
Numa altura destas, vale ainda mais a pena lembar e agradecer os sacrifícios de Blatnik e os seus homens.
A vida soube sorrir a agradecer a Blatnik, tendo este falecido em Dezembro de 2020 com a bela idade de 100 anos.
Muito obrigado e que Deus o tenha.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Como se sabe, o exército americano nunca foi usado para controlar ninguém.

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