77 anos de um dos melhores. Parabéns, Chico!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
Hoje, isto. Há uns tempos, foi aquilo. E ninguém se queixa. É porque gostam.
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Um combatente de longa data pela democracia e contra os fascistas de ontem e de hoje. Um resistente na melhor assepção da pavra. Longa vida ao Xico Buarque e, sobretudo à sua postura cívica exemplar.
Muito bem. Ao contrário de outros não se aburguesou.
Sem dúvida: só tem apartamentos no Leblon e em Paris, no exclusivo bairro de Saint Louis, junto a Notre Dame… pura working class. É como o 44.
A típica esquerda que canta o ‘socialismo’ – Buarque até louvava Castro – mas vive bem agarradinha à teta do capitalismo. É uma esquerda muito popular por aqui.
Pois, realmente é pena!
É toda uma obra esmagada por dois pesados apartamentos! Não havia necessidade!
Carissimo Sr Bastos
Como eu o compreendo. É sempre contra tudo e contra todos.
É fácil de perceber quem apoia.
Francamente, prefiro o Sr JgMenos
O “prisioneiro”
Cada tiro cada melro
https://tvi24.iol.pt/politica/lisboa/lider-da-iniciativa-liberal-diz-se-prisioneiro-de-cerca-sanitaria
Pois, mas há mais um conjunto de interrogações que não me deixam dormir descansado…
O apartamento do Buarque em Paris tem mais ou menos assoalhadas que o do Milan Kundera? Vale mais ou vale menos? Está mais perto da Torre Eiffel ou mais longe?
Como é do conhecimento geral a caderneta predial (ou o seu conjunto) é, nos dias de hoje, um dos principais elementos de avaliação da obra de um criador. Está até na origem de uma nova área de investigação, a Literatura Imobiliária Comparada.
Pois não é bem a mesma coisa: Kundera vive em Paris há uns 50 anos, não é mero turista rico como o Buarque, e ao contrário deste não louva ditadores comunas enquanto mama à grande no capitalismo. As obras também não são bem iguais.
Podemos apreciar a obra e o artista sem olhar à sua política ou à sua hipocrisia? Com certeza. O ‘apê’ e a hipocrisia não tiram algum mérito a Buarque.
Mas eu respondia à frase do Naldinho: “ao contrário de outros não se aburguesou”. Aburguesou, pois. Aliás, nunca foi outra coisa.
Pois, tá bem abelha!
A casa é na mesma zona que a do Buarque. É o “Leblon” lá do sítio! O resto do seu paleio é trampa, desculpe que lhe diga.
As obras não, realmente, bem iguais. O Buarque fala menos das gajas que papou.
Pronto. Desta vez apreciamos a obra sem atender ao volume de IMI. Estamos desculpados.
Para lutar contra o capitalismo, devia ter recusado o dinheiro e deixado-o nas mãos da editora, que lhe daria o melhor uso.
Pois.
Como fez o Kundera, certamente!
João Paz
“contra os fascistas de ontem e de hoje. ”
Perdoa a correcção mas deverá ser na minha cuca: : contra os fascistas de ontem e de hoje. e de amanhã
Fascistas ou outra coisa qualquer, a luta continuará
Não tens nada a perdoar Carlos Almeida. As correcções serão sempre bem vindas mesmo que venha a discordar delas. Neste caso analisava e celebrava um passado específico. A ti pareceu-te melhor introduzir uma perspectiva de futuro. Nada a opor.
Oscar bravo
Um antifascista e anti social-fascistas… tenho particamente todos os discos e livros…
Mais uma dos partido dos 200 anos depois:
https://tvi24.iol.pt/politica/lisboa/lider-da-iniciativa-liberal-diz-se-prisioneiro-de-cerca-sanitaria
“Antes gostávamos de dizer que a direita era estúpida, mas hoje em dia não conheço nada mais estúpido que a esquerda.» (Saramago)
Pois, mas conheço outra versão.
É em tudo igual, mas as duas últimas palavras são “o Elvimonte”.
É uma merecida homenagem ao grande Vulto que é V. Exa. Em breve será editado em lápides de mármore que enfeitarão todos os nossos jardins, parques, tabernas, tascas e casas de pasto.
Pobre Saramago que não viveu o tempo suficiente para ver a direita a estupidificar de novo…
… numa entrevista sobre o abandono do socialismo e a cedência plena ao capital. E teria toda a razão, se as pessoas que estudam não acabassem todas na esquerda.