Parabéns, Chico Buarque

77 anos de um dos melhores. Parabéns, Chico! 

Comments

  1. João Paz says:

    Um combatente de longa data pela democracia e contra os fascistas de ontem e de hoje. Um resistente na melhor assepção da pavra. Longa vida ao Xico Buarque e, sobretudo à sua postura cívica exemplar.

    • Rui Naldinho says:

      Muito bem. Ao contrário de outros não se aburguesou.

      • Filipe Bastos says:

        Sem dúvida: só tem apartamentos no Leblon e em Paris, no exclusivo bairro de Saint Louis, junto a Notre Dame… pura working class. É como o 44.

        A típica esquerda que canta o ‘socialismo’ – Buarque até louvava Castro – mas vive bem agarradinha à teta do capitalismo. É uma esquerda muito popular por aqui.

        • POIS! says:

          Pois, realmente é pena!

          É toda uma obra esmagada por dois pesados apartamentos! Não havia necessidade!

        • CARLOS ALMEIDA says:

          Carissimo Sr Bastos

          Como eu o compreendo. É sempre contra tudo e contra todos.
          É fácil de perceber quem apoia.

          Francamente, prefiro o Sr JgMenos

        • POIS! says:

          Pois, mas há mais um conjunto de interrogações que não me deixam dormir descansado…

          O apartamento do Buarque em Paris tem mais ou menos assoalhadas que o do Milan Kundera? Vale mais ou vale menos? Está mais perto da Torre Eiffel ou mais longe?

          Como é do conhecimento geral a caderneta predial (ou o seu conjunto) é, nos dias de hoje, um dos principais elementos de avaliação da obra de um criador. Está até na origem de uma nova área de investigação, a Literatura Imobiliária Comparada.

          • Filipe Bastos says:

            Pois não é bem a mesma coisa: Kundera vive em Paris há uns 50 anos, não é mero turista rico como o Buarque, e ao contrário deste não louva ditadores comunas enquanto mama à grande no capitalismo. As obras também não são bem iguais.

            Podemos apreciar a obra e o artista sem olhar à sua política ou à sua hipocrisia? Com certeza. O ‘apê’ e a hipocrisia não tiram algum mérito a Buarque.

            Mas eu respondia à frase do Naldinho: “ao contrário de outros não se aburguesou”. Aburguesou, pois. Aliás, nunca foi outra coisa.

          • POIS! says:

            Pois, tá bem abelha!

            A casa é na mesma zona que a do Buarque. É o “Leblon” lá do sítio! O resto do seu paleio é trampa, desculpe que lhe diga.

            As obras não, realmente, bem iguais. O Buarque fala menos das gajas que papou.

            Pronto. Desta vez apreciamos a obra sem atender ao volume de IMI. Estamos desculpados.

        • Paulo Marques says:

          Para lutar contra o capitalismo, devia ter recusado o dinheiro e deixado-o nas mãos da editora, que lhe daria o melhor uso.

    • carlos almeida says:

      João Paz

      “contra os fascistas de ontem e de hoje. ”

      Perdoa a correcção mas deverá ser na minha cuca: : contra os fascistas de ontem e de hoje. e de amanhã

      Fascistas ou outra coisa qualquer, a luta continuará

      • João Paz says:

        Não tens nada a perdoar Carlos Almeida. As correcções serão sempre bem vindas mesmo que venha a discordar delas. Neste caso analisava e celebrava um passado específico. A ti pareceu-te melhor introduzir uma perspectiva de futuro. Nada a opor.

  2. estevesayres says:

    Um antifascista e anti social-fascistas… tenho particamente todos os discos e livros…

  3. CARLOS ALMEIDA says:
  4. Elvimonte says:

    “Antes gostávamos de dizer que a direita era estúpida, mas hoje em dia não conheço nada mais estúpido que a esquerda.» (Saramago)

    • POIS! says:

      Pois, mas conheço outra versão.

      É em tudo igual, mas as duas últimas palavras são “o Elvimonte”.

      É uma merecida homenagem ao grande Vulto que é V. Exa. Em breve será editado em lápides de mármore que enfeitarão todos os nossos jardins, parques, tabernas, tascas e casas de pasto.

    • Pobre Saramago que não viveu o tempo suficiente para ver a direita a estupidificar de novo…

    • Paulo Marques says:

      … numa entrevista sobre o abandono do socialismo e a cedência plena ao capital. E teria toda a razão, se as pessoas que estudam não acabassem todas na esquerda.

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