Desnorte acerca do isolamento profilático e do Certificado Digital de Vacinação

António Costa, com vacinação completa e após teste PCR negativo, encontra-se em isolamento profilático por ter contactado com pessoa infectada, cumprindo instruções da DGS.
Sendo que ainda no fim-de-semana anterior o Certificado Digital de Vacinação era suficiente para evitar confinamento em áreas previstas, Marcelo Rebelo de Sousa pede, e muito bem, pede à DGS que esclareça os portugueses por que razão está o Primeiro-Ministro em isolamento profilático.

Lesta a esclarecer o pedido do Presidente da República, a DGS informa que, e cita-se,
“Pelo princípio da precaução em Saúde Pública, no atual momento epidemiológico, de acordo com a Norma 015/2020 e 019/2020 da Direção-Geral da Saúde, as pessoas vacinadas são abordadas, no que diz respeito ao isolamento e testagem, respetivamente, da mesma forma que as pessoas não vacinadas”, sendo que, “esta abordagem está em discussão e “poderá ser atualizada com base na evolução da evidência científica e se a situação epidemiológica assim o suportar”.
Ou seja, a mesma DGS que aceitou que o Certificado Digital era suficiente para sair, circular e entrar em áreas confinadas, vem agora dizer que afinal, as “pessoas vacinadas têm o mesmo tratamento que as que ainda não têm o processo de vacinação completo, particularmente no caso de António Costa!
A cereja em cima do bolo foi ontem servida por Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, ao liberar os britânicos que entrem em Portugal com um Certificado Digital de Vacinação e um teste PCR negativo de isolamento profilático.
Em resumo, há um desnorte completo entre o que diz a DGS para António Costa e para outros cidadãos e o que diz sobre a necessidade de isolamento profilático de António Costa e a decisão de Augusto Santos Silva de liberar os britânicos do que está a ser aplicado ao nosso Primeiro-Ministro.
Ninguém se entende, isso é que parece ser certo, havendo mesmo entre ditos especialistas as mais variadas opiniões, enquanto a própria Alemanha e advinha-se que, em breve, mais países europeus, não cumpram com a estipulada livre circulação de quem tiver o Certificado Digital de Vacinação.

Comments

  1. Tal & Qual says:

    Conclusão:
    O certificado é para limpar o cu….

  2. Teoricamente, uma vacina devia servir para duas coisas: evitar a infecção e impedir o contágio e o espalhar da doença. Visto estar provado que não evita nem uma coisa nem a outra, cabe perguntar: atão pra que serve a dita?
    Resposta: serve para que as grandes farmoquímicas embolsem fortunas brutais e para causar muitas mortes e doenças. Só na UE a AEM contabilizou mais de 15.ooo mortes pelas vacinas e mais de 500.ooo efeitos adversos graves. Nada mau para quem assegura a segurança e efectividade das vacinas. E cá vamos nós cantando e rindo, levados, levados sim…
    Mas… e os tratamentos? Tratamentos? O que é isso meu? Ninguém fala nisso, caraças.
    Porque será?????

    • Paulo Marques says:

      Serve para evitar doença grave e encher hospitais. As farmacêuticas emborcam de qualquer maneira, a solução não é deitar fora os remédios.

  3. estevesayres says:

    Hipocrisia deste governo do P”S” de Costa, apoiado pelas suas muletas , e não só!!!

  4. estevesayres says:

    Resumido, hipocrisia deste governo do P”S” do Costa, da Direcção Geral de Saúde (da OMS, UE), e de todos aqueles que os tem apoiado…

  5. Paulo Marques says:

    A DGS é o estado, mas não é o governo. Uma segue a evolução epidemiologica com cuidado, o outro faz escolhas entre várias preocupações.
    Para quem acredita fortemente no contexto das contas certas com o turismo, a confusão faz todo o sentido, é uma questão de £ e €. Já o RU, é uma questão de continuar a meter ao bolso dos amigos do ex-ministro que faz qualquer um dos nossos uma virgem; e não, não é pelo beijo.

    • Filipe Bastos says:

      Uma segue a evolução epidemiologica com cuidado, o outro faz escolhas entre várias preocupações.

      Gosto sempre do seu jeitinho a falar deste governo e da temível ‘pandemia’. Um estrangeiro que o leia ainda fica a pensar que é a sério; nem imagina a bandalheira corrupta que cá vai.

      Alguém que faz dos nossos ministros virgens? O Pedro Nuno Maserati, o mete-nojo Santos Silva, o Cabrita mata-plebeus, o 44, o Vara, os Loureiros, Lacões, Relvas, Arnauts, Jamés, Portas, Pinhos, Catrogas, Mexias, Vitorinos, Coelhones…

      Virgens? Difícil… nem a Cicciolina!

      • Paulo Marques says:

        Acho que no estrangeiro são capazes de conhecer Hancock e Flávio Bolsonaro.

  6. Luís Lavoura says:

    Há desnorte porque
    (1) Já se sabe que uma pessoa vacinada pode ser infetada pelo vírus sars-cov-2 e, até, adoecer com covid-19.
    (2) Suspeita-se, portanto, que uma pessoa vacinada possa contaminar outras.
    (3) Portanto, as vacinas evitam a doença grave e a morte, mas não evitam a propagação da virose.
    (4) Por uma decisão política, quer-se incentivar as pessoas a viajarem e a vacinarem-se. Portanto, quer-se dar privilégios às pessoas que estejam vacinadas. Portanto, criou-se o passaporte covid, o qual, por decisão puramente política, privilegia as pessoas que estão vacinadas, facultando-lhes viagens e outros acessos.
    (5) Porém, sob o ponto de vista técnico-científico, esses privilégios são injustificados, uma vez que as pessoas vacinadas podem continuar a propagar a virose.
    O desnorte provém da contradição entre a decisão política e as condições científico-técnicas.

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