Realmente, como dizia um comentador do Aventar, eu não percebo nada de política. Não consegui perceber a que título o ministro dos negócios estrangeiros foi há 3 dias inaugurar uma sede da EDP no Brasil. E agora não atinjo como é que o Presidente da República português tem o desplante de se encontrar com Bolsonaro e, em vez de lhe falar nos direitos humanos dos povos indígenas e na destruição do Amazonas que avança a 100 à hora, vai com “uma preocupação muito clara de explorar todos os caminhos, posições comuns e passos a dar em conjunto”.
“Temos muito a concretizar e a realizar”, disse o Presidente da República e referiu, como pontos prioritários, o “estreitamento das relações de cooperação, o aprofundamento da vertente económica da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o objectivo de chegar a um acordo entre a União Europeia e ao Mercosul”.
O acordo entre a União Europeia e o Mercosul, sr. Presidente??? Mas o sr. Presidente tem noção de que esse acordo iria apenas beneficiar o agronegócio e a indústria automobilística, ao mesmo tempo que conduziria a mais incêndios florestais na Amazónia, prejudicaria a biodiversidade, os direitos humanos e o bem-estar animal e que está em directa contradição com os compromissos ambientais da UE??? Mas o Sr. Presidente também só pensa em negócios? Não deveria ter uma posição mais consentânea com o cargo que desempenha?? Não se informa, ou está-se nas tintas para os prejuízos ambientais e sociais desse absurdo acordo??? Tem mesmo que se colocar ao nível dos comerciantes e ser seu porta-voz? Não lhe caberia o papel de saber ver mais longe, de se sentir responsável pelos direitos das futuras gerações, de ter o bem comum mais centrado no seu foco de visão?
É a tal coisa, eu não percebo nada de política. E hei-de morrer sem ver um político português do centrão a ter um papel verdadeiramente elevado e liberto dos atilhos comezinhos do negócio.
SE ele começou por visitar cuba e o assassino fidel e não quis falar sobre os pobres explorados pelo socialismo cubano não era agora.
Sobre a viagem do ministro dos negócios estrangeiros, antes da pandemia o secretário de estado do Ensino Superior também foi à cerimónia do Doutoramento Honoris Causa de um professor da sua instituição. Logo tuto normale…
Essa da Amazónia eu explico.
O Bolsonaro, que é homem de pouca letras, dir-lhe-ia: Vens para aqui armado em parvo, a mando da esquerdalhada lá do teu canto, quando não consegues ordenar um território bem menor que a Amazónia e andas há anos a apagar incêndios e a destruir terra de lavoura com grandes estradas para lugar nenhum e outros desvarios do mesmo género.
Pois lá está!
Não há nada como um verdadeiro iletrado para interpretar, de forma genuinamente fidedigna, o pensamento de um homem de poucas letras.
Pelo Menos, ficámos esclarecidos. É destes contributos que o “Aventar” necessita como de francesinhas para a boca.
É mais que o alimenta a ele, à família, e aos amigos, mas bom revisionismo.
“Mas o sr. Presidente tem noção de que….”??? Tem. Mas estava á espera que ele tivesse o quê?Ainda acredita no pai natal?Da maior cascavel que este país de trouxas elegeu como presidente? Olhe pra o percurso deste tipo.
O Marcelinho?Maionese, sempre a escorregar…eheheheh ops , deixa cá dar mais um saltinho pro outro passeio…livra, eu? Ó Marquesa, cagou-se?Eu? Eu? credo!!!… dass…
“nos direitos humanos dos povos indígenas e na destruição do Amazonas”
Ana Moreno a engolir por enteiro a propaganda do Império AMERDIcano que se quer ver livre do Bolsonaro a tudo o custo.
Já agora “santinha”…nenhum político se deve envolver nos assuntos internos de outros países e ainda mais quando são altas patentes mas isto é 100x verdade quando o país em questão é uma formiguinha com interesses económicos enormes no outro país.
Não me admira que sejas de esquerda porque tens a mente de uma criança.
Pois tá tudo lixado!
O Pedro Vaz fugiu do manicómio! E se lhe dá para comentar todos os posts que saíram desde que foi internado?
Pensavam que havia maior pesadelo que a bomba de Hiroxima? Pois estavam enganados!
Claro, os olhos, satélites, relatos, é tudo falso, e foram oferecidas casas junto ao mar e tudo.
Quanto a envolver-se, é isso que fazemos com cada acordo comercial, não são naturais.