Portugal tem sido muito mal gerido, não só mas também pela classe política. Ainda assim acho que todos os governos deixaram algo positivo. De forma sucinta e focando-me apenas no positivo, tentarei partilhar o que guardo na memória de cada um.
Enfrentou Ricardo Salgado e alguns lobbies da administração pública ao impor as 40 horas.
Enfrentou o lobby das farmácias e reduziu as férias judiciais.
Aliás, para mim é um erro tremendo centrar o debate nos pobres e nos ricos porque é a robustez da classe média que “puxa” os pobres para cima.
Reformar o turismo trouxe desafios…e empregos, entrada de divisas e o país no mapa mundial.
A reforma do imobiliário criou dificuldades…e emprego, investimento nacional e estrangeiro.
Os avanços no turismo e imobiliário criaram uma espécie de “first world problems”, os que sentem as dificuldades daí resultantes que me desculpem, mas está-se melhor agora do que quando o país era para turistas pé de chinelo e os centros das cidades apodreciam abandonados.
E as crises económicas também causam vítimas, ainda que sem um contador diário repetido em looping pela imprensa. No entanto, nesta questão da pandemia também há que reconhecer que a segunda-feira todos sabemos a chave do totobola.
Primeiro e acima de tudo, porque o SMN não é um simples número mas uma ferramenta social imprescindível para os alicerces de uma sociedade. Quem já experimentou a pobreza, sabe do que estou a falar.
Existem patrões (e empregados) bestas, isso é inegável. Só que algumas das bestas fazem parte dos tais dez a quinze por cento do “prego”. Urge eliminar redundâncias burocráticas, limpar muitas das mais de 3500(!!) taxas e taxinhas, modernizar a formação profissional, entre muitas outras coisas.
…o SMN sempre foi….e será….a “tijela de arroz”……da nossa democracia….!!!
What ?
Are you stutter ?
“Podemos dizer que esta subida cria problemas como reduzir a velocidade na criação de empregos. Mas não há bela sem senão.”
O maior mito que devia fazer cair é que não é um indicador, ou até meia dúzia, que fazem ou descrevem a economia. Idem para os gastos e despesas, onde o FMI calculou que se perdia até 0.7€ extra para cada 1€ cortado na última crise. Ou na habitação, onde o controlo de preços nem é sempre bom, nem sempre mau.
E o mesmo se aplica aos patrões “que não são bestas”; até podem não ser, mas o apoio não pode ser infindável, nem deve o resto do país sustentar a comida dos trabalhadores só para que continue aberto. Tudo isto depende de conhecimento mais aprofundado dos sectores, dos donos, e dos trabalhadores, bem como a conjuntura.
Já a “inflação” e “diversas disrupções”, nem por isso. Não foi o “domínio quase avassalador da medicina” que causou o entupimento de contentores nos portos de destino ou a escassez de recursos just-in-time. A menos que se queira culpar o homem amarelo de não morrer pelo nosso bem-estar, mas esse século já passou, e a culpa é mesmo nossa de acreditarmos no fim da história.
O salário mínimo em Lisboa é igual ao de Barrancos?
Que país tão equilibrado!!!
Pois, será?
O melhor é V. Exa ir a Barrancos verificar.
O quê? Não vai? Corre perigo? Porquê?
Não estou a ver!
Vende-se Barrancos por quando aos Chineses? Ou só se vende o que dá lucro?
you can all go take a walk!!!