Tenho aqui uma sugestão para aquela malta que vem colando às medidas de combate e contenção da pandemia o rótulo de totalitarismo: construir uma máquina do tempo e ir em excursão até à Alemanha Nazi, se possível entre 1941 e 1945, e ficar lá um mês. Na condição de serem todos judeus, claro.
Findo esse mês, regressam todos ao presente, caso tenham sobrevivido a Auschwitz, Dachau ou a qualquer outro “centro de vacinação”, momento em que – nova sugestão minha – poderão responder à seguinte pergunta:
- Perceberam o que significa totalitarismo, ou querem lá voltar mais um mês?
Tenho a profunda convicção de que teríamos o problema semântico resolvido. E, seguramente, ninguém quereria lá voltar. Se quisesse, em princípio, é porque também não faria grande falta por cá.
Desafio do João a fazer esse exercício entre 33 e 41. Talvez perceba que não foi em 41 que começou.
Feito. Continua a anos-luz.
O totalitarismo era conhecido desde 1017.
Em 1924 estava exuberante e assim se manteve por dezenas de anos.
Mas para a esquerdalhada só o imitador nazi conta.
Resumindo: não precisa de se fazer judeu; faça-se liberal e vá a Moscovo na década de 1970.
Pois era! Era conhecido! Desde 1017!
Foi quando aquele fascista do Abderramão Quarto quis implantar à bofetada o “Estalado Novo” lá na Andaluzia, mas acabou por não ir longe.
A gota de água foi ter imposto o sueco como língua oficial e declarado a pena de morte para quem não usasse cuecas por fora das túnicas.
Um dia estava a discursar num comício e a malta veio-se toda embora e deixou-o a falar sozinho. Acabou por morrer de “skam”, seguido de um sídroma de “röd av ilska”.
Mais tarde aconteceu o mesmo ao Adolfo e ao Mussolino, já que os totalitários copiam tudo uns pelos outros. Inveja, é o que é!
Cá não se soube de nada por causa do terramoto.
O João quer que acreditemos que o totalitarismo é específico do regime nazi. Nada mais falso.
Há dias, o partido Socialista da Igualdade foi multado na Alemanha em 20.000 € por se ter atrevido a processar o Min. do Interior, visto este ter incluído o partido na lista dos extremistas de esquerda, facto que permite à polícia política multiplicar a sobrevigilância. O juiz argumentou que o programa do partido era inconstitucional. Ora quem ilegalizou as ideias socialistas? Damos alvíssaras a quem adivinhar.
Que estamos perante as situações mais totalitárias e reaccionárias das últimas décadas, só os amantes delas podem duvidar. Mas descansem. Eles vão vir atrás do maralhal, goste-se ou não.