E lá vamos nós outra vez para o disparate…

Há muito que fico indiferente à histérica narrativa sobre a palermia covideira. No entanto, aceitei vacinar-me, face à promessa do governo, que uma vez vacinados, poderíamos retomar as nossas vidas sem restrições. É precisamente o que pretendo do Estado, que me deixem em paz e nem hesitei aceitar tal proposta.
À boa maneira pulhitica e seguindo uma tradição de vários governos, está longe de ser um exclusivo do actual, uma vez mais os portugueses são brindados com uma mentira. Afinal, chegados a Dezembro, não ficamos em paz, teremos que suportar novas restrições e mesmo vacinados, precisamos testes negativos para aceder a determinados espaços ou eventos. Não há outra forma de o dizer, o governo mentiu quando nos seduziu para a vacinação.
Obviamente que não posso acreditar em qualquer promessa futura que venha a ser feita para aderir a uma eventual dose de reforço e não gosto de obedecer cegamente ou seguir em rebanho, pastoreado por qualquer pulhitico.

Comments

  1. Filipe Bastos says:

    Carradas de razão, António de Almeida.

    Só que há quem goste de ser pastoreado. Pior: são a maioria. Até muitos que resmungam, muitos ‘democratas’ e muitos que nem votam querem, no fundo, um pastor. Ou um paizinho.

    Um paizinho que mande, saiba e decida por eles. Quando e como podem sair de casa. Onde e como gastar os impostos que pagam. Que submarinos comprar. Que mamões encher.

    • José Peralta says:

      “Só que há quem goste de ser pastoreado”…

      Pois há ! E o Filipe Bastos e o António Almeida também !

      Só que escolhem o rebanho errado (que, mercê da sua infinita “inteligência”, é o certo…)

      Para eles, há lá maior prazer do que enfileirar no rebanho negacionista !

      MÉÉÉÉ !

  2. POIS! says:

    Pois cá temos! Finalmente vê a luz!

    Mais uma admirável balada do conhecido fadista António de Almeida cujo título original era “Jeremíada do Vacinado Iludido” mas, por razões de natureza comercial foi trocado pelo atual.

    Trata-se de mais uma faixa do álbum “Estou Desgraçado e Pior Que Estragado”, do qual já foi extraído, com todo o êxito o single “Goodbye Autoeuropa Vais Partir”, canção de protesto pelas sucessivas paralisações selvagens que levaram à famigerada deslocalização para as Filipinas.

  3. Paulo Marques says:

    Tenho a certeza que é “disparate” porque tem dados muito bons sobre a evolução epidemiológica e o impacto nos hospitais e na economia, que tanto não mudarão a vida da maioria das pessoas.
    Também já é Dezembro e ainda estamos sobre subidas artificiais de preços, que já nos afecta a todos, mas sobre isso, liberais e maoistas nada têm contra.

    • Paulo Marques says:

      E, digam o que disserem os políticos, ninguém está protegido até estarmos todos protegidos é o mantra científico. O resto é financiar farmacêuticas, seja pelo monopólio da prevenção, seja o do tratamento. Máscaras e distanciamento também saem mais barato do que monocloidais e antivirais, mas junte-se umas patentes sobre salvar vidas e a economia bomba, sem nunca nada poder correr mal. Como a invasão de habitats naturais ou wet markets, viva o mercado livre de proibições.

  4. Victor Nogueira says:

    Enfim … O que se passa em Portugal é o mesmo que se passa no resto do pelotão da frente europeu e norte.americano a nível mundial, incluindo as “recomendações” da OMS, das EMA’s e das “Europeias”. Que se saiba na maioria desses países não estão no poder partidos com as siglas “socialista” ou “social-democrata”

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