Não é fácil falar de ou, pior ainda, falar com os trogloditas que fazem generalizações sobre os apoios sociais, essa instituição que separa a selva dos países civilizados. O acto de distribuir apoios sociais constitui uma enorme responsabilidade, implica uma fiscalização competente e está sujeito a fraudes.
A propósito desses apoios, no debate com Catarina Martins, André Ventura afirmou que há refugiados que têm telemóvel e beneficiários do RSI que andam de Mercedes. O mesmo André Ventura fez referência à necessidade de combater a subsidiodependência, um vício que, se bem entendo, afecta a maior parte ou a totalidade das pessoas que recebem pensões ou outros apoios e que preferirão ficar nessa condição a trabalhar.
André Ventura, como qualquer português de bem, tem o dever de denunciar às autoridades competentes qualquer caso em que, por exemplo, a posse de um telemóvel ou de um Mercedes possam constituir provas de ilegalidade. Como político sério, deve provar a existência de subsidiodependência, termo que, aliás, só é utilizado pela direita, geralmente muito católica.
Se não denuncia e se não explica, não é um português de bem e não é um político sério. Nada de novo – André Ventura é um parente próximo de gente como Mota Soares (e, portanto, Passos Coelho e Paulo Portas), gente que prefere generalizar, lançando falsos testemunhos, nada que não se resolva com umas ave-marias.
O problema, na verdade, não reside na existência de políticos destes, mas nos votantes que lhes dão vida e que não estão interessados em pensar, em sentir empatia, nem sequer estão interessados na verdade dos números que mostram que as generalizações dos venturas e dos motas soares são conversa de bêbedo. O grande desafio será, portanto, conversar com quem não quer ouvir, sendo certo que, muitas vezes, tem ou descobre razões muito fortes para querer ser surdo.
Caro Antonio,
Sobre migrantes com telemóveis, basta uma pequena pesquisa no Google para ver que e comum e é ferramenta importante, senão essencial, no processo de migração.
O Ventura usa os mesmos tiques de linguagem da Catarina: para ela só há bandidos a usar o que ela chama de offshores (pondo a a Holanda, Luxemburgo, Irlanda ao nível das ilhas Caimão) e todos o beneficiários do rsi são santos desgraçados. Para ele, todos são uns preguiçosos manhosos que não querem trabalhar.
Ambos recorrem a casos particulares para generalizar o que lhes interessa.
Bom 2022.
Ouça melhor, para ela, e para as contas, as habilidades financeiras, legais ou não, dão números bem maiores nas contas dos estados. E, das duas uma, ou está bem assim, ou não está: está mal, mas faz-se paliativos depois do esquema ser impopular é a primeira.
A bandalheira mede-se em números – princípio primeiro da ‘doutrina dos coitadinhos’.
Pois mede!
Quantos JgMenos existem? Um!
Ora aí está uma rigorosa medida. Em números. Neste caso em apenas um. Felizmente.
Para quem não percebeu, as contas certas são propaganda dos fasços.
O Ventura não se refere aos telemóveis como ferramentas, mas como sinais exteriores de riqueza que desqualificam os imigrantes como vítimas.
O resto é a habitual falsa equivalência entre alegados extremos, recurso utilizado por quem é votante ou militante dos partidos do centrão.
A linguagem do Ventura é tal e qual a do Mota Soares. Bom trabalho o de António Fernando Nabais. A diferença é que o Ventura usa uns trejeitos labiais um bocado roncados.
Pobre que é pobre só pode gastar em comida, tudo o resto é sinal que não é pobre e vive acima das nossas possibilidades. Ao contrário dos clientes, financiadores, e colegas do criminoso, que conhecem muitos fatos.
«…um vício que, se bem entendo,…)
Entendes o que te convém para a tua campanha esquerdalha.
O efeito prático das ajudas no modelo existente é que muitos não se dão ao trabalho por terem vantagem em receber subsídios adicionados de tarefas eventuais no negro.
Do ponto de vista individual faz economicamente todo o sentido, do ponto de vista social é uma bandalheira.
O telemóvel, o Mercedes, é todo o colorido usado por quem não quer entender e para quem a doutrina dos coitadinhos, a balda, uma fiscalização sem meios ou sem vontade, tudo é progressismo.
Querida besta salazarenta, cabe-te a ti provar qual é a percentagem de pessoas abrangidas por apoios que comete ilegalidades. A tua desonestidade vai ao ponto de pensar que alguém defende a balda – tu e a tua pandilha defendem a protecção dos poderosos, o que está nos teus genes salazarentos. Os escarros que, como tu, votam no suíno já não têm salvação. Preocupam-me os outros que, desesperados pela incompetência do arco do poder, julgam que a solução está em coisas como o ventura ou como tu.
Espera lá, idiota, vou já pôr-me a caminho de saber quem quer mamar subsídios em vez de trabalhar.
Tu e toda a cambada de ‘boas almas’ que comem toda a merda que lhe deem desde que tenha rótulo de progressista, são o esterco deste país.
Não vejo o dia em que a Europa deixe de sustentar semelhante corja!!!
Parabéns, és um bom aluno da escola chegana, onde se aprende a fazer generalizações, sem argumentar. E peço desculpa por me ter enganado: quem sonha com uma Europa de pensamento único não é salazarento, é mesmo nazi. Vai lá vestir uma roupa interior de couro e lamber o exemplar do “Mein Kampf” que tens guardado atrás da almofada, seu grande maluco!
Pois pois!
Já Vosselência, pelos vistos é “gourmet”.
Só come trampa defecada por chefes com duas estrelas “Michelin”.
Mais um anti-europeísta no armário.
Pois estou perfeitamente completamente absolutamente estupefacto!!
Por ver JgMenos reconhecer aos pobrezinhos o direito a serem racionalmente economicistas e egoístas. Não estava minimamente à espera.
Não estavas à espera? …como se soubesses ler algo mais que rótulos e chavões?
Pois fique ciente…
Que não leio apenas os doutos “comentários” de Vosselência. Era o que faltava!
Conheces bem os teus clientes e os do criminoso, ó Menos!
JgMenos
Se eu tivesse estado 5 anos desterrado em Marte, e do passado apenas conhecesse os teus delírios Salazarentos e nunca tivesse ouvido falar desse tal Ventura, ficava com a ideia do que ele pretende sempre esconder:
E a ideia que passa dps posts do Sr JgMenos é que o tal Ventura é um neofascista apoiado por um velho Salazarista.
Muito obrigado pelo esclarecimento JgMenos
“coitadinhos” ???
Estas sempre a falar na tua pessoa, infeliz !
Dizes bem, Alzira!
Vejo-me na maior infelicidade!
Um país entregue a esquerdalhos, idiotas armados em líderes, treteiros armados em analistas e filósofos, tadinhos aos montões e, o pior de tudo,
a arrogância dos medíocres que, sendo a maioria, se dizem a norma.
Um país inteiro a falhar-te a ti, ao criminoso, e às vossas lavandarias. Não se entende.
Os neofascistas encabeçados pelo Ventura, estão a fazer de tudo para tomarem o poder… mas existem muitos homens e mulheres de esquerda marxista no País…preparados para responderem…
Rua com os Migueis de Vasconcelos!
E teres de te sentar à mesa com uma pessoa assim.
Como é que lidavas?
Não sei.
…as generalizações dos venturas … são conversa de bêbedo
Pois não generalizemos, Nabais. Sejamos concretos.
Em 2019, dizia a Segurança Social, 3,8% dos beneficiários de RSI eram de etnia cigana. “Apenas” 3,8%, reforçava o Polígrafo.
Só que, diz o Alto Comissariado para as Migrações, os ciganos são menos de 0,5% da população. Logo, não é “apenas”.
Dizia o mesmo estudo do ACM que metade, repito, METADE dos ciganos recebia RSI. Se isto não é subsídio-dependência, o que será então subsídio-dependência?
E os ciganos não são, como v. sabe, se tirar as palas politicamente correctas, uma pobre e esforçada minoria que tenta integrar-se e é rejeitada pela malvada maioria: é uma minoria parasita, amiúde hostil e anti-social, que não quer integrar-se.
Já lho perguntei: se o pulha Ventura dissesse isto sobre indianos, chineses ou finlandeses, teria o mesmo sucesso? Não, pois não? Porque acha que funciona com os ciganos?
Se o Filipe considera que a subsídio-dependência é o principal problema do país, deve votar em quem considera que esse é principal problema do país. Os eventuais desmandos cometidos por pessoas ou grupos étnicos e/ou sociais devem ser combatidos no âmbito do quadro legal existente, que me parece suficiente, ao contrário das condições de trabalho concedidas as funcionários das diversas áreas, o que inclui as forças policiais. Considerar que a subsídio-dependência é um dos grandes problemas do país, na minha opinião, é conversa de bêbedos.
V. critica generalizações enquanto vai fazendo v. próprio generalizações. Eu citei números e casos específicos a que assisti; nenhum deles parece interessar-lhe.
É tão fácil apanhar o Ventura na hipocrisia dele: eis um tipo que passou a vida a branquear mamões; que defende o fim da saúde e da educação públicas; que fala em subsídios de 600€ enquanto encafua milhões em offshores.
Mas preferimos o choradinho do racismo, mesmo perante a evidente realidade dos ciganos. Depois admiramo-nos muito por a esquerda não passar da cepa torta.
O principal problema do país, para mim, são três:
— esta partidocracia chula e impune;
— a população acrítica e apática que a tolera;
— uma classe de centristas / esquerdinhas moderadinhos e aburguesados como v., o João Mendes ou o Paulo Marques, que não vão além de wokismo ou mudança faz-de-conta.
Posto isto em quem devo votar, Nabais?
«que defende o fim da saúde e da educação públicas»
Não te esqueceste da extinção da polícia e do exército!
Precisas de aldrabar para atacar o Ventura?
Ah, pois é: o pulha Ventura limpou isso do programa quando percebeu que lhe custaria botinhos. Tornou-se magicamente um defensor do SNS. O costume.
Nunca reparou, Jg? Para ganhar eleições a direita tem de prometer… esquerdices. Saúde pública, educação pública, Estado Social… porque será que não promete mais dinheiro para banqueiros, ‘mercados’ e CEOs?
Claro que é isso que depois acontece na prática, seja quem for que ganhe: o dinheiro vai para os mamões. Mas não é isso que prometem.
Até a IL – a IL! – fala em saúde pública e em médicos com “preços tabelados”. Porque será que antes das eleições todos são de esquerda? Porque acha?
Pois não! Aí o Venturoso Enviado fará um grande milagre:
A multiplicação dos polícias e militares, com carros, armas e tudo, com a carga fiscal quase a zero e o défice ainda mais baixo!
Vai ver! Desde que o outro transformou a água em vinho e os papos-secos em regueifas que não se via tão grande milagre!
Cada vez mais penso que o Filipe não chega a ler aquilo que comenta. Com pouca esperança de ser lido, ainda tentarei explicar alguma coisinha.
Se eu – ou outros como eu – sou um dos principais problemas do país, não perca a tempo a vir aqui comentar, homem, e evite votar em partidos de esquerda, que é o que eu costumo fazer.
Vote em quem quiser, aproveite, que isto, por enquanto, com todos os defeitos, ainda é uma democracia.
Pronto, agora, vá lá ler outras coisas que eu não escrevi.
Nabais, é evidente que concordamos em muitas coisas. Devia também ser evidente que me foco naquelas em que discordamos, ou em que me parece ceder a certo centro-esquerdismo PC que detesto.
Porque perderia o meu tempo e o seu a repetir aquilo em que concordamos? Para isso já tem as ‘Conversas Vadias’, esse ameno encontro de amenidades.
As ‘instituições’ são uma merda, Nabais, e isto não é uma democracia. É uma partidocracia. Podre.
Filipe, não procuro a sua aprovação nem a de ninguém e não condeno a amenidade nem a discordância, nem me passa pela cabeça. Também me parece que não ouve com atenção as vadias, mas isso não é novidade.
Se há coisa que me irrita é o politicamente correcto e até lhe deixo aqui duas ligações, que fará o favor de tresler.
https://aventar.eu/2019/10/30/a-dupla-face-das-criticas-ao-politicamente-correcto/
https://aventar.eu/2019/10/03/e-filho-da-puta-pode-ser/
Criticar as instituições acontece-me muitas vezes, nomeadamente o Ministério da Educação (o que leva logo a que seja acusado de pertencer a um funcionalismo público inconsciente e egoísta). Sim, as instituições são uma merda e a partidocracia é uma realidade, tal como a democracia. Mas o Filipe deve ter soluções.
Mais um cretino para o qual a bandalheira só conta se os números forem grandes.
Um país de pequenos bandalhos é a sua praia.
Já se os números forem grandes – sem que abasteçam a pequena bandalheira – logo se tornam ferozes moralistas!
menos, tens razão – um bandalho já um bandalho a mais. Tu és um bandalho.
Na tua boca, tomo-o por elogio.
Oh, que romântico, pensamos o mesmo um do outro! És fofo!
Pois não seja mal agradecido!
Põem-lhe uma praia á disposição, para V. Exa. refastelar a salazaresca carcaça e ainda se queixa?
E a bandalheira não conta apenas se os números forem grandes. V. Exa. é só um mas já é considerável!
Francamente!
Um contabilista que não sabe somar… empregam cada um hoje em dia…
Pois, não são generalizações, são dados concretos sobre os quais têm muitas certezas!
Entretanto, no mundo real…
https://www.acorianooriental.pt/noticia/chega-acores-pede-ao-governo-dos-acores-dados-e-esclarecimentos-sobre-o-rsi-na-regiao-333949
Mais, Nabais: esta ânsia de atacar e contradizer o pulha Ventura, mesmo que ele diga que o sol é quente e que a chuva molha, explica boa parte do sucesso dele. E do insucesso da esquerda.
Como já disse ao POIS: é por prezar a justiça, a igualdade, o bem comum – os valores que a esquerda devia prezar, em vez de PC e wokismo – que assim falo dos ciganos.
Estou-me nas tintas para que sejam diferentes ou vivam à parte. Até acho bem: antes isso que conformismo e carneirada.
O problema é que se excluem só para os que lhes convém; são activa e agressivamente anti-sociais; cometem crimes e abusam das regras; rejeitam a sociedade mas querem servir-se dela.
Vi ciganos na urgência de Sta. Maria a destratar toda a gente e a exigir atendimento preferencial. Vi-os a destruir casas que recebem de borla. Porque podem. Vi-os a ameaçar uma moça à porta do Colombo e a polícia, a meros metros, a olhar para o lado. Porque são ciganos e ninguém se quer meter com eles.
A direita até devia louvá-los: ganância e egoísmo é com eles. Se fossem banqueiros o Ventura lambia-lhes o rabo. Como não são, o Ventura ataca-os. E a esquerda caviar, que nem morta viveria perto deles, passa o tempo nesta pífia virtue signalling.
Eu vi um Bastos a ganhar dinheiro na bola. São todos mamões na sua família! E mais, há informáticos com apagões nas finanças e na justiça.
Como é que ninguém vê que é preciso acabar com ameaças ao país como o Filipe?
Para a esquerdalhada a cena dos ciganos é simples:
São um grupo étnico-cultural milenar,
Entre eles têm umas práticas originais como seja casarem as crianças antes que se beijem e as viúvas não se lavarem durante um ano como parte do luto,
Roubar ‘os de fora’ é para eles algo de natural,
Trabalhar segundo um horário ofende-lhes a sensibilidade ancestral,
Logo, na impossibilidade de os confinar a uma reserva museológica, há que os subsidiar para não precisarem de roubar muito.
Sendo poucos e roubando pouco, está tudo bem, a bem do multiculturalismo.
–
Pois é!
É tal qual os salazarescos tipo JgMenos: sendo poucos e roubando pouco, está tudo bem, a bem da democracia.
Vale para um idiota, como para o outro: empreguem-nos e denunciem os que não cumprem a lei.
O resto é ter raiva de quem é diferente.
Clinica de recuperação para o público LGBT Gays Lésbicas e Simpatizantes
Neste país temos os pobres e os pobrezinhos. Pobres são aqueles que mal ganham para comer. Pobrezinhos são aqueles que vivem faustosamente e recorrem a seg.social pedir apoios jurídicos para os defenderem em processos judiciais. Isto é que é lamentável, mas existem aos milhares.