Ninguém ganha um debate contra André Ventura. Nem perde. Porque, na realidade, ninguém debate com André Ventura. Não é possível. Ventura não quer debater com ninguém. Ventura é o Gajo de Alfama antes de se levantar para andar à porrada. É uma criatura bannonizada que deseja o caos para emergir dele. É um incendiário que quer enervar os opositores, com vista a puxá-los para baixo, para o seu lamaçal ideológico, onde serão derrotados, todos sem excepção, pela experiência de quem chafurda como nunca neste país alguém chafurdou.
A estratégia de André Ventura não passa por debater ideias ou programas, tarefa desde logo dificultada pelos escassos 25 minutos de cada frente-a-frente, que, estando Ventura presente, terão, quanto muito, 5 ou 6 minutos de tempo útil. Passa, isso sim, por ataques pessoais aos seus oponentes, e por uma determinação férrea em interromper ininterruptamente as suas intervenções, lançando provocações infantis e “andrebices”, a que se junta um argumentário que se resume a Mercedes à porta da casa de beneficiários do RSI, ao barrete do “meio país a sustentar o outro meio”, ao ódio a migrantes e minorias, e ao arremesso de lama, Salgados e Sócrates. Porque Ventura não pretende debater. Pretende produzir soundbites com fotocópias na mão, para edição e consumo de redes sociais. É a toxicidade política em pessoa. E um vazio programático demasiadamente evidente para que alguém alegue que não sabe ao que vai. Se o vê e ouve, sabe. Não vale a pena inventar desculpas.
Uma mensagem fica: foi o discurso que se diz sério que nos trouxe a este lamaçal.
É verdade. Só falta descobrires as semelhanças entre os dois.
João Mendes
(..)provocações infantis e “andrebices”, a que se junta um argumentário que se resume a Mercedes à porta da casa de beneficiários do RSI(…)
Hoje no debate com Cotrim de Figueiredo da IL, já não são “Mercedes” que estão à porta dos beneficiários do RSI !
Agora… são Porsches !
Por aqui se vêem as “ANDRÉBICES” (adjectivo bem apanhado), que revela bem o suíno a estrebuchar na lama…
E que até o inefável “Menos”, já admite ser um lamaçal !!!!
Já o PS tem um discurso elevado. Tão elevado quanto elevado tem “conduzido ” o pais à condição de penúltimo pais da europa. Até os antigos países comunistas que após se terem libertado do tipo de estado que este iluminado joão mendes tanto aprecia, já nos ultrapassaram , triste sina a nossa … este iluminado gosta é da conversa pra boi dormir que o PS+PSD+CDS+PCP+BE nos habituaram . Conversa cujo tema anda sempre à volta de qual a melhor maneira de esfolar o pobre cidadão que passa meio ano a trabalhar sem ver a cor do dinheiro.
Esperemos que destas eleições saia um governo influenciado pelo Chega e IL para ver se começamos finalmente a ser uma Irlanda para que o nosso salário médio se aproxime do deles.
Enquanto o governo estiver nas mãos dos comunistas o valor do salario real descerá pois os comunistas sabem que a sua votação é diretamente proporcional ao numero de pobres.
Joana Quelhas
Ora aqui está uma Venturinha a confirmar tudo o que o post afirma
Podia mudar de nome? Já basta um aqui. 😛
Se calhar é porque a herança foi um bocadinho melhor do que a nossa, bem como o mergulho no “comunismo” da eurolândia.
Mas nunca vi, e continuo sem ver, quem fique mais feliz pelo número de pobres do que os financiadores de Chega e IL, ansiosos por maior margem de lucro. Por alguma razão a imigração nunca é um problema… Mas, enfim, pior, nunca mostraram saber o que são contas.
A lama é a praia da esquerdalhada.
Haver miseráveis é-lhes essencial ao discurso, e importa pouco que o sejam por defeito de carácter ou por azares que deveriam suscitar solidariedade.
A doutrina dos coitadinhos coloca-os na expectativa de uma segurança que os desobriga de esforço adicional.
A solidariedade sempre é apontada aos que estão acima em rendimento ou riqueza.
Chafurdam numa ética de oportunistas!
Aposto que o menos é fã incondicional daquele pseudocantor Sid Vicious que adorava cantar “kill, kill, kill the poor”….
Dizia que queria morrer aos 30, mas quinou aos 20 com uma overdose.
A posta.