Marcelo continua o namoro descarado e já marcou novo encontro para Agosto

Moçambique é sempre melho..

Com “irmãos” da índole de Nyusi e Bolsonaro, não espanta a falta de escrúpulos de Marcelo em se dispor a vender o peixe desses indignos personagens.

O entendimento de Marcelo sobre o que é a soberania de um país – com a qual enche a boca cada vez que vai a Moçambique para se escusar a tocar em pontos difíceis – é tão rasinho como é elevada a sua falta de sentido de estado ao se pronunciar com uma preferência tão exagerada, empolada e desapropriada pela terra em que o seu pai foi governador geral entre 1968 e 1970. Diz Marcelo que anda pelo mundo inteiro a ver se encontra outra terra que mais o enfeitice, mas não, Moçambique é o melhor país do mundo.

Só para explicar: falar de problemas de direitos humanos – como existem massivamente em Moçambique – faz parte da bagagem que chefes de estado ou de governos deveriam levar ao visitar um país, até mesmo quando vão falar de negócios, ou inaugurar hotéis de luxo, como Marcelo achou por bem fazer, ocasião que aproveitou para engraxar o Moçambique do corrupto Nyusi até doer.

Habeck, o actual ministro da economia alemão, viu-se agora obrigado (bem lhe custou) a ir a Qatar para um acordo de fornecimento de gás, visando diminuir a dependência do gás russo. Mas, imagine-se bem, não deixou de falar com os seus interlocutores sobre os bárbaros problemas de direitos humanos. Até Merkel, a cautelosa amiga da indústria e do comércio, os referiu nas suas visitas à China e chegou a receber Dalai Lama, bem sabendo que Pequim iria desaprovar.

Ser chefe de estado é ter responsabilidade perante povos, é sobrepor os direitos humanos às negociatas.

Comments

  1. JgMenos says:

    Marcelo representa o país que entregou os moçambicanos a uma cáfila de incompetentes e corruptos.
    Só tem que dar por adquirido o resultado de tal acção!

    • POIS! says:

      Pois, pois! Ah sim?

      O argumento “já foi há cinquenta anos” aqui já não vale?

      E “entregou” porquê? Havia outra solução?

      Porque é que não houve um “levantamento patriótico” aquando da “entrega”? Sim, encabeçado por malta de 20 anos a dizer “eu vou para lá dar o corpo às balas”?

      E Vosselência? Ofereceu-se para encabeçar uma nova operação “Nó Grogue”, ou lá que foi? Sim, aquela que “acabou com a guerra”?

      E a guerra? Ganhámos, perdemos ou empatámos?

    • POIS! says:

      Ora pois tem!

      E Vosselência pode até aproveitar para pedir uma imdemnização pela caminha de rede que teve de deixar lá nas áfricas, atadinha aos coqueiros.

      Isto se houver indemnização possível. Foi um prejuízo incalculável!

    • Paulo Marques says:

      A menos que fossem loiros de olhos azuis, aí já era bom! Ou usassem yamulke, ainda melhor!

      • POIS! says:

        Yarmulke usa o Menos.

        Mas é de um modelo muito especial: tem uma asa de lado.

        É um símbolo da seita dos Salazalotes.

Trackbacks

  1. […] ao Qatar e não deixou de dialogar com o seu anfitrião sobre a violação de direitos humanos – ao contrário de certos presidentes que consideram tal assunto uma intromissão na soberania de outr… – mas tem uma linha clara, ponderada (a bússola está aferida”, nas suas palavras), e sabe […]

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