Era uma vez o défice açoreano, que afinal é quatro vezes maior que o anunciado pela junta de salvação regional

Há duas semanas, o governo regional dos Açores, que resulta de uma coligação entre PSD, CDS e PPM com acordos de incidência parlamentar com IL e CH, anunciou que o défice de 2021 se havia situado nos 92,6 milhões de euros, 2,1% do PIB regional. Duas semanas volvidas, o INE revela que o buraco nas contas públicas da região autónoma se fixou afinal nos 360 milhões, quatro vezes o valor apresentado pelo executivo Bolieiro.

Para quem tinha um plano infalível, que era uma espécie de salvação regional dos Açores para acabar com o nepotismo socialista e com a “mama” dos beneficiários de prestações sociais, a gestão da coligação de direita é uma desilusão. Seja nas contas públicas, seja na nomeação de boys e familiares para a administração pública local. Valeu a pena mandar o cordão sanitário às urtigas, não valeu?

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    As dívidas dos Açores e da Madeira por pequenas que sejam em relação à do Continente, sempre foram ignoradas pela CS e pelos analistas económicos. Desconheço as razões, mas imagino o incómodo de alguns moralistas das contas certas, por norma alaranjados.
    Já no tempo de Alberto Joao Jardim este se insurgia contra o Sr. Silva, por causa da dívida da Madeira.

  2. JgMenos says:

    O alarde parece ser motivado pela mudança das moscas!

    • POIS! says:

      Pois temos aqui uma importante declaração!

      O sempre bem informado JgMenos acaba de nos revelar que o Quarto Pastorinho afinal é um dipetro braquicero gigante, com Menos patas mas muito mais chato que os originais.

      Certamente da espécie mosca doméstica, porque aparece sempre que a malta está a almoçar, aproximando-se insidiosamente através da TV ou das redes sociais.

      Está assim explicada a contratação daquela senhora que foi do PAN que, muitos ignoravam, se tornou lá no IRA perita no resgate de insetos.

      Constata-se que, apesar da mudança das moscas, JgMenos não varia.

      É a isto que se chama coerência!

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