Viktor Orbán, o Salazar de leste a precisar de cair da cadeira

Retirado do About Hungary, um site de propaganda do regime, onde o culto da personalidade de Orbán ultrapassa todos os limites do lambe-cuzismo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó:

At the same time, he continued, the security of Hungary and the Hungarian people is more important to us than anything else. “This is not our war, so we want to stay out of it and we will stay out of it” he wrote, adding that the government is not willing to risk the peace and security of the Hungarian people, “so we will not deliver weapons and we will not vote for energy sanctions” Minister Szijjártó said that on all these issues, the Hungarian people on Sunday expressed a clear opinion and made a clear decision.

No fundo estamos perante uma espécie de salazarismo igualmente servil, que ao invés de se dizer do lado dos Aliados enquanto colabora com os opressores do Eixo, se diz do lado das democracias liberais, apesar de não passar de um emissário de Putin no seio da UE e da NATO. Espero que, tal como Salazar, tenha em breve a oportunidade de declarar luto nacional pela morte de Putin. Podendo também cair de uma cadeira, não se perde nada.

Comments

  1. Alexandre+Barreira says:

    …não vai ser nada fácil…..o Putin já lhe reforçou a cadeira…!!!

    • Rui Naldinho says:

      Talvez mais a caldeira, com gaz(prom). Assim o gajos nunca mais se apaga.

  2. JgMenos says:

    Só mesmo um ignorante grunho abrilesco para parir uma tal comparação!

    • João L Maio says:

      É, é… a comparação pode estar mal feita, porque acredito que o Ventralha, o teu adorado santinho, seja mais parecido com Órbán do que Órbán será parecido com Salazar. Mas, fazendo as contas, o Ventralha e o Ogre de Budapeste são proto-fascistas, enquanto o Salazar, verdade seja dita, pelo Menos era mesmo fascista.

      • JgMenos says:

        Tu ou uma porta…
        A Nação portuguesa constitui um estado independente, cuja soberania só conhece como limites, na ordem interna, a moral e o direito.
        «A Nação italiana é um organismo que tem os seus fins, vida e meios de acção superiores aos dos indivíduos que as compõem. É uma unidade política e económica que está integralmente realizada no Estado Fascista. A produção, considerada no seu conjunto, é unitária sob o ponto de vista nacional; os seus objectivos são unitários e resumem-se no bem-estar dos indivíduos e no desenvolvimento da potência nacional»

        • Rui Naldinho says:

          Foda-se, que o homem conhece o catecismo todo!

        • POIS! says:

          Ora pois!

          Some-se à citação da Constituição de 1933 o artigo 29º da mesma:

          “A organização económica da Nação deverá realizar o máximo de produção e riqueza socialmente útil e estabelecer uma vida coletiva de que resultem poderio para o Estado e justiça entre os cidadãos”.

          …e as diferenças são muito mínimas.

          Mas não fiquemos por aqui: nos estados totalitários uma coisa é o que está escrito em diplomas legais e outra a realidade. Aí ainda Menos diferenças existiram.

          Aliás a foto do Benito não estava em cima da secretária do Oliveira da Cerejeira por acaso. Aliás, ficou célebre o poema que acompanhava o agradecimento:

          “Benito, a tua imagem,
          Tenho na escrivaninha.
          Todo o dia rezo a Deus,
          P´ra que ganhes a guerrinha”.

          Comovente!

    • POIS! says:

      Ora pois!

      Até porque, sabe-se hoje, a cadeira de lona do Oliveira da Cerejeira era, na realidade, um agente do KGB disfarçado.

      Nessa altura, os agentes ultra-secretos usavam disfarces indetetáveis e muito sofisticados.

      Este espião, mais tarde identificado como Enkostov Kadeirovich, insinuou-se no círculo íntimo de Salazar através do calista, aproximando-se de mansinho das suas costas pelo meio mais dissimulado de que há memória: disfarçado de cadeira de repouso.

      O resto é conhecido. Aliás, não deixa de ser curioso fazer uma comparação sobre quem acompanhava os saudosos Estaditadores nos momentos decisivos das suas carreiras: Hitler estava com a mulher, Mussolini com a amante e Salazar com o calista.

      Tem razão, o Menos. A cadeira do Órban não pode ser comparada. É um maple forrado a pele de oligarcas caídos em desgraça oferecido pelo Kremlin.

  3. balio says:

    A mim parece-me que Szijarto e o governo húngaro têm toda a razão. Eles têm que cuidar, acima de tudo, da segurança e do bem-estar do povo húngaro, que é para o que foram eleitos. O seu maior cuidado não devem ser as palermices histéricas das redes sociais, mas sim a segurança e o bem-estar do povo húngaro. E essa segurança seria posta em causa se a Hungria andasse a traficar armas para a Ucrânia. E esse bem-estar seria posto em causa se a Hungria deixasse de comprar a energia mais fiável e mais barata que tem disponível, que é a russa.

  4. balio says:

    Teste.

  5. Amora de Bruegas says:

    Cabecinha confusa, ao comparar Orban com Putin ou com o Estadista Português. Se quer falar em culto de personalidade e servilismo, as imagens perfeitas em Portugal, nomeadamente pela acefalia e falta de Dignidade que desmonstram, são ACunhal e MSOares ou ACosta, que deixaram um rasto de sangues, suor e lágrimas, além das bancarrotas. No Plano internacional, pode considerar o genocida WChurchill…., ou não sabe que este racista matou à fome em 1943 mais de 3 milhões de indianos?
    Seja democrata e não corte este comentário. Pode refutar se quiser, mas com verdadeiros argumentos.

    • POIS! says:

      Pois, há comparações que não se fazem! Orban com Putin, ou com o Nosso Adorado Estadesco Salazarisco…

      Porque não comparações que todos entendam? Assim entre santolas, beatos, padrecos e abusadores sexuais de menores.

      Já lá vão mais de 300!

      • Paulo Marques says:

        Porque não juntar todas as pessoas que não se gosta no mesmo grupo e dizer que há ali uma ideologia qualquer comum? Tá na moda.

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