Por razões de higiene também ortográfica, é raríssimo comprar o Expresso. Recentemente, João Costa deu a este jornal a sua primeira entrevista na qualidade de ministro da Educação.
Relembre-se, a propósito, que João Costa foi secretário de Estado do mesmo ministério durante os últimos seis anos.
A entrevista já foi devidamente escalpelizada pelo Paulo Guinote em quatro textos com a acutilância do costume: um, dois, três, quatro.
Limito-me a realçar o que, de qualquer modo, já foi realçado, roubando, ainda, uma imagem ao Paulo.
Em primeiro lugar, note-se que não há resposta à pergunta. Depois, a verdade é que João Costa trocou a função de professor pela de secretário de Estado e pela de ministro, o que não lhe retira nem acrescenta qualidades. Acrescente-se que João Costa é professor universitário, o que o coloca numa situação diferente da dos professores do Básico e do Secundário (e mesmo nestas duas áreas, há distinções importantes a fazer) e, portanto, afirmar que é “professor” é uma manobra de relações públicas altamente enganosa. Não se trata, aqui, de uma questão de superioridade ou de inferioridade.
A cereja em cima do bolo, no entanto, está nesta ideia insidiosa e repetida de que os professores não sabem lidar com a diversidade social e que isso se resolve com uma qualquer formação milagrosa. Os professores são um dos grupos profissionais que se encontram na primeira linha do contacto com a diversidade social, com tudo o que isso implica de frustrações, de imprevistos, de derrotas e de conquistas, muitas conquistas.
Curiosamente, o mesmo João Costa, ainda hoje, glorificava o trabalho feito nas escolas:
“Já chega de pintar um retrato da escola portuguesa que não corresponde à realidade. Parece que andam sempre à procura do que corre mal, ignorando que, todos os dias, nas nossas escolas, há um milhão e 300 mil crianças a aprender e 100 mil professores a ensinar, e que as coisas correm bem”, declarou.
Em que ficamos? Os professores precisam de formação porque não sabem lidar com a diversidade ou as coisas correm bem?
Nada de novo. Palavras para quê? É ministro da Educação. Palavras.
Ele não trocava o posto por nada, foi obrigado a ser ministro? É como os problemas sociais, acordou-se um dia e plim, magia.
Assim vai o governo mais à esquerda de sempre.
Realmente até compreendo os professores.
Ter como entidade patronal tal estirpe de indivíduos não é bom.
Os professores que defendem o ensino público ou são masoquistas ou tem vantagens escondidas que compensam a situação como duração de férias , salários , horários reduzidos, reformas precoces e valores de reforma mais elevados, sistemas de saúde privados, etc .
Os professores deviam lutar para que o ensino saísse da alçada do Estado, pois assim os professores que não gostam da entidade patronal , podiam procurar outras escolas onde fossem mais bem tratados .
E isto não é só mau para os professores pois esta entidade patronal é tão má para os seus empregados como para os alunos seus clientes (forçados).
A educação nunca devia estar nas mãos do Estado . Só em casos em que não houvesse oferta privada o Estado devia imiscuir-se nessa tarefa para a qual não está minimamente preparado.
Os próprios governantes e políticos que publicamente defendem o ensino público tem os seus próprios filhos nas escolas privadas.
Joana Quelhas
Pois é, ó Quwellasss!
A ignorãncia é lixada!
Citemos: “Os professores que defendem o ensino público ou são masoquistas ou tem vantagens escondidas que compensam a situação como duração de férias , salários , horários reduzidos, reformas precoces e valores de reforma mais elevados, sistemas de saúde privados, etc ”
“Vantagens escondidas”??? Ahhhh! Ahhhh! Ahhhh! Ai que a Juannna é tão cómica! Ahhhh! Ai que estou que nem posso!
Já não me ria assim desde que o outro caiu da cadeira!
Malta, está explicada a adorações da Quwelass pelo Musk!
Está em Marte!
Parabéns, Joana: cada cavadela, cada minhoca. Ou então: se a estupidez e a ignorância pagassem imposto, a Joana estaria arruinada. É que não acerta uma, coitadita!
Estou curioso em saber qual essas entidades onde são bem tratados. Deve ser por isso que nunca protestam, tal o privilégio, e que as notas são o que são.
Então não acertou? O alvo é sempre o mesmo: a educação deve ser reservada aos privados. Estes, sim, é que são bons patrões!
Mas lá está: o estado devia ficar apenas com a parte formativa que não fosse disponibilizada pelos privados, ou seja, o que não der lucro. Tudo bem, se não dá lucro… Mas então já é preciso o estado?
Evidentemente, é ao que se chama subsidiaridade. O Estado entra porque existem cidadãos que por qualquer razão não tem acesso a um qualquer bem/serviço.
É assim tão difícil perceber que os políticos querem que o estado forneça sobretudo aquilo que é fácil e onde há abundância de dinheiro, pois é assim que tiram vantagens pessoais dos ditos “negócios”.
E sobre o ensino, sim o ensino público é muito mau (salvo raras exceções) e é por isso que o político tipico de esquerda sabidão coloca os filhos no ensino privado.
Por outras palavras o ensino público prepara o povão para ser servil e a escola privada prepara os filhos dos politicos para ser a futura “Ruling Class”.
Joana Quelhas
Ó coisinha, como é que provas que o ensino público é muito mau ou muito bom? Se há excepções, escreve um ou dois nomes, porque deves saber muito.
mitos
Pois espero bem, ó Quwelass…
Que Vosselência pertença à “Ruling Class”.
A malta precisa de se divertir!
No “povão” podia passar despercebida. Seria um descalabro incalculável!