O CEO do Santander os portugueses que vivem acima das suas possibilidades entram num restaurante…

Em 20 anos, os portugueses foram coagidos a despejar 22 mil milhões de euros na banca corrupta e incompetente deste país, que sempre viveu muito acima das suas possibilidades, mas volta e meia têm que levar com estes moralistas porque ainda ousam jantar fora. E continuam a dar créditos para tudo e mais alguma coisa, mesmo quando é evidente que o risco de incumprimento é real. Que grandes imbecis.

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    Devemos avaliar somente o que o homem diz, e não fazer comparações.
    Eu já vivi em países estrangeiros e, de facto, neles há muito menos restaurantes que cá, e os restaurantes que há servem muito menos clientes. Os clientes que se vê estão, claramente, a fazer algo de excecional ao comerem num restaurante.
    Cá em Portugal há pessoas (sobretudo homens que vivem sozinhos) que jantam no restaurante todos os dias, coisa que no estrangeiro (em países bem mais ricos que Portugal) jamais se vê.

    • Carlos Almeida says:

      Cada País tem a sua maneira de viver e os restaurantes, é bem uma prova.
      Os castelhanos enchem as ventas ao fim do dia e não só as 6ªs feiras, com tapas, “bocadilhos” , cerveja e vinho e os portugueses, preferem ir jantar fora.
      O conceito de jantar em restaurante toma aspectos muito cerimoniosos, por exemplo na Suécia. Quando falo em restaurantes falo de locais onde o empregado de mesa nos serve etc, não onde locais onde se come, mas a comida é levantada por nós para a nossa bandeja, tipo cantina. Esses estabelecimentos, mais económicos haviam por todo o lado, normalmente associados e integrados em cadeias de Hipermercados.
      Nos anos 70, por exemplo em Malmo, Sul da Suécia, em restaurantes, steack houses e outros estabelecimentos do género, os homens não podiam entrar sem gravata e se levassem um casaco de cabedal, não lhes era permitida a entrada. Havia restaurantes em que as senhoras só podiam entrar com vestido comprido, alias habito muito vulgar nesse tempo. No resto do Pais era a mesma coisa
      Em Bruxelas nesse tempo, as pessoas quando iam jantar a um Restaurante, ficavam para um pé de dança no meio da sala, após a refeição
      Não sei o que se passa agora, talvez seja diferente, na Escandinávia e Bruxelas,
      A Europa é interessante pela sua diversidade

    • Paulo Marques says:

      Não se pode correr a fazer comparações… diz quem corre a fazer comparações.
      Como diz o Carlos, depende. Cá pode ser a tasca ou a churrasqueira, alguns até o luxo do McD, com um bocadinho mais de tinto, e deixar as estrelas dos pneus para os donos disto tudo. Aliás, o mais provável é a diferença na dieta à sexta estar mais na quantidade de álcool do que na comida.

  2. Desde o tempo de D. Afonso Henriques que os castelhanos sempre nos lixaram.

    • Tuga says:

      “Desde o tempo de D. Afonso Henriques que os castelhanos sempre nos lixaram.”

      A culpa não é dos castelhanos, mas sim dos tugas que estupidamente têm contas em bancos castelhanos.

  3. Paulo Marques says:

    De facto, vivemos acima das possibilidades de poder aumentar os rendimentos desta gentalha em 40%. Há que empobrecer, carago.

  4. POIS! says:

    Pois, mas o problema…

    É que o luxo já não está em jantar fora às sextas.

    O luxo, agora, está a tornar-se jantar mesmo em casa. Às sextas e no resto da semana.

    E veja-se o que se passa em várias cidades, muitas vezes pela pressão causada pelas negociatas das imobiliárias de santanderes e outros: antigamente, luxo, era para aí uma “penthouse”. Hoje é qualquer casebre, qualquer “buraco” onde se possa morar.

    Há dias vi, numa reportagem sobre o pavilhão que a Câmara de Lisboa abriu para os sem-abrigo, um utente dar a cara a dizer que trabalhava, ganhando o ordenado mínimo, para uma junta de freguesia de Lisboa e vivia na rua, porque não podia pagar um quarto a mais de 500 euros por mês.

    Mais um que vive acima das suas possibilidades, com um padrão de consumo elevado, aproveitando-se do facto de a rua ser de borla. Até ser concessionada ao Santander, para ser mais um ativo a rentabilizar, “criando valor para o acionista”.

    A entrevista deste CEO é magnífica. É pena que não seja editada. Pela Renova, em papel “tissue” de alta qualidade.

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