PSD: O dilema

O PSD pós Passos tem mesmo um problema grave. Estava a ver o Expresso da Meia Noite. Tema, os professores. Professores e jornalistas a dar pau no governo. Ok. Fala a representante do PSD e TODOS lembram 28 mil profs mandados borda fora, congelamento dos salários, etc. Mudou logo a agulha…..

Não estou nem a criticar nem a elogiar. Estou a constatar um facto. Ou o PSD assume integralmente as políticas do passismo (boas ou más não discuto) ou então terá de fazer um corte radical com o passismo. Se ficar no meio da ponte não sobrevive.

Comments

  1. Carlos Almeida says:

    De facto é uma salada russa. Primeiro chamava-se e no meu entender bem, PPD, portanto um partido de centro direita (liberal-popular) com muitos por essa Europa. Isto na altura em que todos os partidos do grupo Centro Esquerda, Centro Direita e Direita, eram Sociais (CDS) ou Socialistas (PS).
    Depois passou a chamar-se PPD/PSD, tentando mascarar-se Social Democrata, mas com a sua base PPD. Finalmente retira o PPD e chama a si próprio um Partido Social Democrata, só se enganando a si próprio e aos que não sabem o que é um Partido Social Democrata e sua génese.
    O Passismo era liberal popular como o original PPD.
    Enquanto o chamado PSD não voltar ao que era o partido de Sá Carneiro, não vai a lado nenhum e abre porta aos populismos perigosos vindos da extrema direita

  2. JgMenos says:

    Programa em que se exibia o que é costume: discutir sem querer concluir nada, com os jornalistas acrescendo considerandos em abundância bastante para assegurar o resultado!
    Mobilidade dos professores + problemas de habitação e arrendamento + salário + tempo congelado + promoções + contas certas + o raio que os parta.
    Quando perguntam à do PSD o que faria se fosse governo, só mereciam uma resposta: governava.
    Mudei de canal
    para ouvir outros idiotas em que um dizia que, sendo difícil concluir isso dos estudos feitos, estava certo de que temos um problema de racismo estrutural, e porque a tareia em Olhão se seguiu ao congresso do Chega, estava certo …de a mãe o tinha parido.

    Mudei para o Mezzo,

    • Tuga says:

      Caríssimo JgMenos

      Como o costume, o caríssimo sobre o tema PSD, nada diz.

      Ficamos esclarecidos como habitualmente

      • José says:

        Governar é tratar do possível.
        Opinar é tratar do que se tem por certo e errado.
        Só a quem governa este tema – governo e professores – devem ser pedidas as soluções no âmbito das suas competências.

        Aos professores ninguém pergunta:
        – Como satisfazer as necessidades da escola pública, sem mobilidade e alguma precariedade?
        – Como avaliar desempenho e daí derivar a progressão na carreira?
        Tudo o mais é dinheiro.:
        Salários, ajudas de custo, equiparações dentro da função pública, comparação ao privado.

        Os jornalistas só cuidam de gerar ‘caixas’; interrompem, sugerem, baralham, em busca de incidentes noticiosos… produtores de notícias.
        Sempre deixam intocado o ‘tudo a todos’ que é o ponto de partida das reivindicações.

        A todo o tempo se fala COM TOTAL DESCARO que a função pública não tem aumentos há não sei quantos anos:
        As 35 horas são um aumento de 12,5%!!!!

        • Paulo Marques says:

          Foi desenterrar o alter ego! Saudades…
          E quem disse que está em cima da mesa o fim da mobilidade e da precariedade? Afinal já acredita no Costa?

        • british says:

          What ?

    • Paulo Marques says:

      Que estranho, é quase como se os problemas a resolver fossem complexos, com complexidades aumentadas pelas contradições inerentes ao capitalismo!
      Pode lá ser.

      • Anonimo says:

        Problemas complexos? Isso é bla bla bla bla.

        • Paulo Marques says:

          A educação? Tem razão, é pôr um qualquer com o ensino básico a dar reguadas até decorarem o nome dos rios.

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