Carlos Moedas e a imigração sem noção

Carlos Moedas fez um número de circo político como há muito não se via. Visivelmente incomodado com as críticas certeiras de Marcelo Rebelo de Sousa, que alertou a cúpula do PSD para os perigos de se remeter ao papel de cópia de um perigoso original, a propósito das intervenções infelizes de Moedas e Montenegro sobre os problemas da imigração, o edil de Lisboa saiu-se com esta:

Eu fui emigrante, sou casado com uma imigrante, não aceito lições de ninguém nesta matéria.

Imagino as dificuldades que atravessou o emigrante Moedas, numa frágil jangada de madeira a caminho do Goldman Sachs. Ou a arriscada travessia do deserto que fez, a pé e sem comida, de Portugal até Bruxelas. Que importantes lições terá aprendido, nessas jornadas onde a morte está sempre à espreita? A da noção não foi de certeza.

Comments

  1. JgMenos says:

    O cronista instalado em Belém adora armar-se em protector dos coitadinhos do mundo enquanto o país é invadido por indigentes e desqualificados que se vêm juntar aos muitos que por cá são mantidos e promovidos.
    País de merda, em que, a um socialismo que é mero instrumento de predação do capitalismo, se junta um qualquer evangelho caritativo de acolhimento de quem cá chega por qualquer meio.

    • British says:

      What ?

    • Carlos Almeida says:

      Oh caríssimo JgMenos

      Como é que o estimado, pensa que chegavam a França, os portugueses que para fugirem a miséria imposta pela ditadura de Salazar. Era de qualquer maneira sim, muitos sem dosumentos a não ser o Bilhete de Identidade.
      Tem obrigação de saber isso muito bem, deixe essa ignorância para a canalha liberoca, nascidos nos anos 80 e que falam de tudo mas que nada viveram, não sabem nem querem saber.

      A bem da Nação

      • Anonimo says:

        Ignorantes são a canalhada liberoca, ou os nascidos nos anos 80 e que nada viveram?

        • Carlos Almeida says:

          deixe essa ignorância para a canalha liberoca, nascidos nos anos 80 e que falam de tudo mas que nada viveram, não sabem nem querem saber.

          • Anonimo says:

            e para a canalha liberoca, nascidos nos anos 90, não vai nada, nada, nada?

      • JgMenos says:

        ‘..da ditadura de Salazar’ saíam três tipos de pessoas.
        – Gente de trabalho e de boa ordem pessoal e profissional, que muito beneficiou os países de destino.
        – Uns putos fugidos á tropa para trabalhar.
        – Uma canalha esquerdalha que se proclamava refugiada política e anticolonialista para mamar dos apoios da esquerdalhada local.

        Quanto ‘à miséria imposta’ é fazer as contas do que encontrou e do que deixou em riqueza e nível de vida; e não esquecer o que foi destruído em África pela canalha comuna que lá se instalou.

        • Carlos Almeida says:

          Passados 50 anos, o caríssimo botasdependente, continua a debitar a propaganda que recebia a partir da já na altura decadente ditadura Marcelista

          1 – Gente de trabalho e de boa ordem pessoal e profissional, que muito beneficiou os países de destino. –
          Mentira . A maioria dos que iam para França, vinham das áreas rurais do Alto Minho, Douro e Beiras, sem qualquer qualificação profissional, pois eram trabalhadores rurais

          2– Uns putos fugidos á tropa para trabalhar.
          Entre os que fugiram à tropa contavam-se os refratários, mais de 150 mil e dezenas de milhares de desertores

          3– Uma canalha esquerdalha que se proclamava refugiada política e anticolonialista para mamar dos apoios da esquerdalhada local.

          Os que fugiam para França com conotação de Esquerda eram uma minoria e desses a sua motivação principal era não participar na Guerra Colonial, com excepção dos militantes do Partido Comunista a quem era recomendado o contrario.

          Se o caríssimo Legionário JgMenos, não conhece o que se passou, esqueça a propaganda que o Marcelismo na altura lhe injectou na cabecinha e não diga asneiras

        • Paulo Marques says:

          Imigrantes, gente do trabalho? Comuna!

        • José Peralta says:

          Ó “menos” !

          Vês como eu tenho razão ?
          Onde estavas bem, era no tempo do teu saudoso manholas de S.ta Comba !

          Viveres em Democracia, deve ser para ti, uma tortura…

          E sempre que vens aqui, destilar a tua raiva demencial, dás-me um gôzo que nem imaginas…

        • POIS! says:

          Pois, mas vosselência…

          Esqueceu-se dos turistas! Imperdoável!

          O regime salazaresco deu um inegável impulso ao turismo nacional. Pagando férias de longa duração em África e estimulando o turismo de longa duração na Europa. Nunca mais houve uma época tão fértil, turisticamente falando!

    • Paulo Marques says:

      Esse mundo paralelo na tua cabeça paga renda?

  2. Anonimo says:

    Também há imigrantes e emigrantes que não são de salto, e nem por isso precisam de “noção” (obrigado, Internet).

    • face dependente says:

      O que é Internet ?

      Um utilizador do facebook

      • Anonimo says:

        Internet é vida. Deus, se for uma pessoa religiosa.

        • face dependente says:

          Obrigado. Não sabia isso.
          Eu e muitos milhões de totós com nós que conhecem apenas o facebook.
          Ele há coisas.
          Internet …..Que nome esquisito

          • Anonimo says:

            Faz muito bem em percorrer esse pedacinho de céu liderado pelo pastor Mark. Evangelho de Mark, faz like ao teu semelhante, como gostarias que fizesse a ti.
            Também conhece blogs…

        • face dependente says:

          Já agora, outra informação, se não for abuso

          O que é Deus ?

          Agradecido

  3. Tuga says:

    “Deus é omnipresente. Omnisciente. Deus é Internet”

    Bravo destintíssimo Anonimo

    Desta gostei. Premio NOBEL

    E chamavam cassetes ao Cunhal

  4. estevesayres says:

    Esta na altura de o Moedas consultar um psiquiatra, Falta cá o saudoso Dr. Albuquerque…

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