A brilhante intervenção de Sérgio Sousa Pinto sobre a invasão da Ucrânia

Apenas num ponto não concordo com Sérgio Sousa Pinto: infelizmente, os estados europeus são estados vassalos dos EUA. E, não raras vezes, cúmplices dos seus abusos. Em tudo o mais, foi uma enorme intervenção do deputado socialista.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Se quem não aprende com a história repete-a, quem aprende com a história revisionista será sempre um fantoche. Se a imagem de uma eurolandia (e descendente) paradisíaca defensora dos direitos humanos é ridícula hoje, dizê-lo de 1938 já diz tudo sobre o nível de pensamento desta gente. Skip.
    Falta saber quem será o Emmanuel Goldstein da história, o resto já cá está.

  2. antero says:

    SSP está inserido num partido que nunca deixou de ser uma correia de transmissão dos interesses dos EUA. É preciso não esquecer que um dos seus fundadores, Mário Soares, era considerado pelos norte-americanos como um “special friend”. está tudo dito.

    • tuga says:

      Grande compincha de M Soares, o Karluci, embaixador yankee em Portugal

    • Paulo Marques says:

      Ainda há muito a descobrir sobre o que a CIA andava a fazer por toda a eurolandia nas suas campanhas de ingerência do bem. A promover a soberania, certamente.

    • Amora de Bruegas says:

      MSo ares, acima de tudo, defendia os seus interesses, a sua ambição de ser o “querido líder” das terras lusitanas. Entendia que tinha direito ao culto de personalidade, que muitos a troco de favores, fizeram com os dinheiros do povo, sempre a grande vítima dos socialistas, hoje como ontem!

      • POIS! says:

        Pois foi!

        E que o diga Vosselência, uma séria vítima, que passou longos anos preso nas masmorras do Campo Pequeno por ter denunciado a personagem!

        E a propósito de vítimas: veja lá que, recentemente, a malta nem queria acreditar, “descobriram-se” centenas, se não milhares de sacristas, beatolas, padrecos, bispotes e até cardealeiros acusados de abusos sexuais de crianças.

        Enquanto as Amoras e outras frutas beateiras frequentavam missolas e papavam hóstias a toda a bisga sem enxergarem pêvea!

        • luis barreiro says:

          padres é mais com o mário soares

          • POIS! says:

            Ai é, ó burreiro? Tá bem!

            Este ano, lá na minha terra as abetardas comeram as cerejas todas. Isto quer dizer que o Verão vai ser chuvoso, pelo que a produção de ovas de morcega vai ser seriamente afetada.

      • Paulo Marques says:

        Antes fosse a co-optação da social-democracia tão simples.

  3. JgMenos says:

    Muito bem dito.
    Aqui acima já se avistam as pombinhas da paz, a cambada saudosa da regra soviética que lhes garantia não serem confrontados com gente livre.

    • Paulo Marques says:

      E é isto, partilham alegremente os 3 o conceito de liberdade. Tá bonito.

    • POIS! says:

      Pois é!

      Mas a abetarda salazaresca JgMenos está presente e vigilante!

      Disposta a largar uma volumosa poia em cima de qualquer inimigo! Aos abrigos, que ela levantou voo!

  4. Amora de Bruegas says:

    Interessante intervenção, mas com a tónica típica da esquerda, dos socialistas…, a hipocrisia!
    Os socialistas alemães, tal como os portugueses, chegaram ao Poder através de eleições e em nome do povo, cometeram e defenderam atrocidades, tal como o aborto=matança de Inocentes e a eutanazi a=matança de pessoas consideradas desnecessárias. Também procuraram controlar a Igreja e os meiso de comunicações!
    Podem dizer-me que há diferenças…, pois claro que há, fruto dos respectivos contextos sociais e geográficos, mas na base, são IGUAIS!

    • POIS! says:

      Pois foi uma tragédia! Tentaram controlar a Igreja! Ai os malandros!

      Mas, veja lá que, recentemente, a malta nem queria acreditar: centenas, se não milhares de sacristas, beatolas, padrecos, bispotes e até cardealeiros acusados de abusos sexuais de crianças.

      Enquanto as Amoras e outras frutas beateiras frequentavam missolas e papavam hóstias a toda a bisga sem enxergarem pêvea!

      • luis barreiro says:

        pedofilia é mais com a esquerda alvaro cunhal e o morcão fugido do processo da casa pia

        • POIS! says:

          Pois não sabia, ó burreiro…

          Que os sacristas, beatolas, padrecos, bispotes e até cardealeiros eram filiados no PCP.

          E que as palas que o seu patrão o obriga a usar lá no matadouro já ficaram coladas às temporas.

          E que o Quarto Pastorinho deve estar a caminho. Cada vez que se ajoelha, leva um fotógrafo atrás. Para que não haja dúvidas da sua fézada.

    • Paulo Marques says:

      A aliança aos futuros camisolas castanhas contra os comunistas foi fascista? Não me diga!

  5. Bisnaga says:

    “Enquanto as Amoras e outras frutas beateiras frequentavam missolas e papavam [pintos] hóstias a toda a bisga sem enxergarem pêvea!”

  6. estevesayres says:

    Há 8 anos no Luta Popular online, texto assinado por Espártaco, pseudónimo do nosso saudoso camarada Arnaldo Matos, que verão que mantém a actualidade…
    Ucrânia: Independência a Leste
    Duas províncias do leste da Ucrânia – a de Donetsk e a de Lugansk – submeteram a referendo popular, no passado domingo, dia 11 de Maio, a questão da sua independência, com a correlativa separação do Estado ucraniano.
    (…)
    Em conjunto, os dois novos países têm uma população de sete milhões de habitantes, correspondente a 15% da população da Ucrânia, e formam uma região conhecida como Donbass, que abarca toda a riquíssima bacia carbonífera e mineira do rio Don, numa área total de 54 000 kms2, menos de 9% da superfície do Estado de que se emanciparam.
    Mais de 75% das pessoas que vivem no Donbass tem o russo como língua natal. No seu conjunto, os dois novos países criavam 20% do produto interno bruto do Estado ucraniano. É, aliás, no Donbass que se encontram as maiores empresas mineiras, metalomecânicas, metalúrgicas e químicas da anterior Ucrânia.
    Acontece que o território do Donbass, integrante dos dois novos países, só entrou na composição da antiga República Socialista da Ucrânia depois da proclamação do poder soviético. Anteriormente, o Donbass – e, por conseguinte, o Donetsk e o Lugansk – faziam parte do império russo. Na sua forma actual, a própria Ucrânia só existe há 23 anos, como resultado da implosão da anterior União Soviética, em 1991.
    Nestes termos, os dois países que no último domingo proclamaram a sua independência nunca foram ucranianos: nem pela etnia, nem pela língua, nem pela religião, nem pela história, nem pela geografia, nem pela cultura, nem pelos heróis e heroísmo que cultivam.
    Odiados pelos ucranianos do oeste, os povos dos dois países agora independentes – 15% da população, 9% da área e 20% do produto interno bruto de todo o Estado ucraniano – têm, nos últimos vinte e três anos, servido apenas para que, à conta deles, homens e mulheres do Donbass, vivam os territórios ocidentais da Ucrânia.
    Foi justa e nobre a luta dos cidadãos de Donetsk e de Lugansk pela sua independência, luta que mereceu e concitou todo o apoio da classe operária e dos povos da Europa.
    Felicitamos, pois, o povo de Donetsk e de Lugansk pela sua grande vitória.
    Mas a luta, agora para garantir e consolidar a sua independência, não terminou ainda, e pode até acontecer que, para além das dezenas de mortos que já custou, venha ainda a custar muito sangue ao povo dos novos países independentes.
    O imperialismo americano, germânico e europeu – provocadores exclusivos da crise ucraniana – não desarmará facilmente e tudo fará para aniquilar a independência dos dois novos países e submeter os seus povos à exploração e opressão dos lacaios de Kiev.

    • luis barreiro says:

      outro que jura pela vida da própria mãe que o muro de Berlim foi construído para impedir os capitalistas do ocidente emigrarem para o paraíso do socialismo, mata-te. todos fogem do socialismo mesmo com muros

      • POIS! says:

        Pois…”mata-te”?

        E, nas horas livres do matadouro, parece que o burreiro montou uma agência funerária. Para se entreter.

      • Paulo Marques says:

        O que vale é que desde que caiu tem sido o contrário, e estão todos muito contentes com a prosperidade do investimento livre. Só o aeroporto de Berlim foi uma revolução face ao espaço comunitário.

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