Os argumentos de Putin estarão no Porto, no próximo 25 de Abril

Jordan Peterson tem sido um dos tais que condena a invasão de Putin com um “mas” a seguir.

Porém, ao contrário daqueles que apontam a ingerência norte-americana como causa primária para o conflito, Peterson tem uma explicação mais criativa para “operação militar especial” do Kremlin: a culpa é do “Ocidente degenerado”.

Tal como os eternos combatentes do imperalismo conduzido a partir de Washington, Jordan Peterson tem igualmente apontado o “expansionismo da NATO” como causa da invasão.

Elogiou Dugin, o guia espiritual de Putin, como brilhante e corajoso.

E defendeu, num vídeo que se tornou viral, que o foco do Ocidente deve ser encontrar uma plataforma de entendimento com a Federação Russa, que passe essencialmente por definir quais às cedências territoriais que devem ser feitas a Moscovo, para um cessar-fogo imediato.

O Jordan Peterson vem ao Porto no dia 25 de Abril. Vai ser giro, ver uma sala repleta de liberais, conservadores, populistas e neofascistas a adorar o guerrilheiro cultural da direita, que podia ser propagandista de Vladimir Putin.

Não imagino melhor forma de celebrar o Dia da Liberdade. Para quem odeia o 25 de Abril e tudo aquilo que ele representa, claro.

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    defendeu que o foco do Ocidente deve ser encontrar uma plataforma de entendimento com a Federação Russa, que passe essencialmente por definir quais às cedências territoriais que devem ser feitas a Moscovo

    Isso vai ter que ser feito, mais tarde ou mais cedo. A não ser que (o que é possível) a Ucrânia consiga reconquistar tudo aquilo que perdeu, incluindo a Crimeia. Mas é duvidoso que a Rússia se permita perder isso tudo sem recorrer a armas nucleares.

    Portanto, a opção que Peterson (alegadamente) defendeu é a coisa que vai mesmo ter que ser feita, algum dia. A questão é somente saber se se faz agora ou mais tarde. Não é uma questão de “se”, mas de “quando”.

    • estevesayres says:

      A sua avaliação reflectida -, experiência que alguns de nós temos…
      Querem prosseguir com a guerra inter-imperialista, e sustentarem a guerra na Ucrânia, por mais alguns dias ou anos -, para dai tirarem proveitos econômicos, políticos e militares!
      Os imperialistas OTAN /EU / «u-é», são exímios em fomentar guerras…
      Nem um soldado português para as guerras inter-imperialistas!
      NATO FORA DE PORTUGAL!
      Desmantelamento total da NATO e de todas as alianças militares opressivas!

    • Paulo Marques says:

      É o que tem que ser feito porque, como revelam os cabos diplomáticos americanos, a ideia de cerco como ameaça vital está longe de ser uma ideia do louco solitário no país; e há bem piores.

  2. Luís Lavoura says:

    Fui ver à wikipedia

    https://en.wikipedia.org/wiki/Jordan_Peterson

    quem é este Jordan Peterson, e concluí que ele é um psicólogo que escreveu uns livros que foram muito bem recebidos e que provavelmente virá ao Porto promover esses livros, os quais nada têm a ver com a Rússia nem com a Ucrânia, e não falar da guerra entre esses dois países. Com toda a probabilidade, ele não dirá uma palavra sequer sobre a guerra, a qual não é o objeto da sua vinda ao Porto. Se alguém fôr lá para ouvir a opinião dele sobre o assunto, perderá o seu tempo.

    • Paulo Marques says:

      Bem, psicólogo não practicante e sem licença por deturpação da profissão, e que, acima de tudo, precisa de um abraço para deixar de ter medo do mundo.

      • Anonimo says:

        Não praticante (na prática, não vá o lavoura pedir os seus c perdidos de volta) por opção… é académico. Quando foi efectivada a perda da licença?

        • Paulo Marques says:

          Não foi, mas como não vai cumprir, é uma questão de tempo.

          • Anonimo says:

            Ah bom, então não é um facto, é uma questão de fé. Bem, mesmo que perca a licença (precisa dela para leccionar), tem pela frente uma proveitosa carreira de influencer. É o futuro e é.

          • Paulo Marques says:

            No meu tempo chama-se entertainer.

  3. estevesayres says:

    A experiência que alguns de nós temos…

    Querem prosseguir com a guerra inter-imperialista, e sustentarem a guerra na Ucrânia, por mais alguns dias ou anos -, para dai tirarem proveitos econômicos, políticos e militares!
    Os imperialistas OTAN /EU / «u-é», são exímios em fomentar guerras…
    Nem um soldado português para as guerras inter-imperialistas!
    NATO FORA DE PORTUGAL!
    Desmantelamento total da NATO e de todas as alianças militares opressivas!

  4. Paulo Marques says:

    Sim, o importante, e onde o badameco tem influência, é, sem dúvida, na guerra por procuração sobre os direitos de destruição da Ucrânia.
    Quando o papão morrer, há-de ser outro o culpado de todos os males do mundo enquanto o sul global nos manda cada vez mais bugiar.

    • estevesayres says:

      Deve-se enaltecer postura do Papa – não é a primeira vez que o faz, visto que os governos chefiados pela «u-é», não o fazem – são uns hipócritas…
      “Estou disposto a ir a Kiev. Quero ir a Kiev. Mas com a condição de ir a Moscovo. Vou a ambas as cidades ou a nenhuma delas”, disse o papa Francisco”!

      • Paulo Marques says:

        Quero ver os Marcelos e os Santos Silva caladinhos que nem os ratos que são depois do discurso na JMJ…

    • Carlos Almeida says:

      “sul global nos manda cada vez mais bugiar.”

      Por enquanto são mais os americanos que estão principalmente a sofrer essas penalizações, principalmente na América Latina. Mas os franceses na África Ocidental também estão a ter dificuldade em conseguir manter a politica da treta que nos últimos anos têm tido nos países, que foram as suas colónias.
      Isso é bom para o Mundo

  5. Anonimo says:

    O entendimento com a Rússia será inevitável. A não ser que queiram ver a Ucrânia num cenário de guerra perpétua (bom para algum negócio). E esse entendimento só será possível num acordo mau para ambas as partes, que passará por entregar parte do território “conquistado” ao Putin.

    o jordan peterson devia ser cancelado. Como todos os maus.

  6. JgMenos says:

    Tudo isto se passa há quase um ano, e mantém alguma actualidade factual.
    Quanto ao essencial permanece válida: a cretinice institucionalizada na cultura ocidental e a sua incompatibilidade com uma qualquer estruturação funcional de uma sociedade desenvolvida e estável.
    Que tal seja fatal para um estado imperial (multiétnico, multilíngue, multicultural) é uma evidência, que nos vai conduzindo a um mundo dual e perigoso.

    A idiotia da cambada esquerdalha, com a sua realidade construída pela ‘fala’ e não pelos factos, a isso nos conduzirá.

    • estevesayres says:

      Deve-se enaltecer postura do Papa – não é a primeira vez que o faz, visto que os governos chefiados pela «u-é», não o fazem – são uns hipócritas…
      “Estou disposto a ir a Kiev. Quero ir a Kiev. Mas com a condição de ir a Moscovo. Vou a ambas as cidades ou a nenhuma delas”, disse o papa Francisco”!

    • POIS! says:

      Poia tá bem!

      Pronto!

      Ainda bem que o expansionismo filho da Putin e as armas nucleares não têm nada a ver com o problema.

      Um gajo sai à rua. Vê aquilo cheio de “gays” e tal, e, claro, fica chateado! Enquanto isto não mudar…

      • Abstencionista says:

        E sobre o tema não tens nada a dizer?
        ( Se te falta inspiração podes plagiar o Milhazes e o Rogeiro).

        • POIS! says:

          Ora pois!

          Cá está o Professorrasca Doutoralho Abstencioneiro, após penoso restabelecimento da operação à obstrução da cloaca que impedia seriamente a sua atividade.

          Pelos vistos, estará recuperado. Parabéns ao cirurgião!

          • Abstencionista says:

            Caro Pois(e)

            E quanto ao Jordan Peterson não escreves nada?
            Nem um plagiozinho?

            Vou dar-te uma ajudinha.

            Podes começar assim, parafraseando Hans Chistian Andersen: ” Jordan Peterson foi a criança que no desfile do país wooke gritou bem alto que o rei vai nú”.

            Bjs

          • POIS! says:

            Pois, confirma-se!

            O Abstencioneiro está desobstruído da cloaca.

            Ao que consta foi obra de um cirurgião russo, acolitado por um anestesista húngaro. Lá por isso, não regateemos os nossos parabéns!

            PS. Quero lá saber desse tal Jordanqualquercoisa!

          • Abstencionista says:

            Querido Poise,

            Se não conheces o qualquer coisa por que é o comentas?

            Explica-te ou andas por aqui apenas para ocupar espaço?

            P.S. Alcoolitado andas tu mas é com a anestesia do tintol!

            Bjs

          • POIS! says:

            Pois tá bem!

            Não me diga que Vosselência comprou o Aventar!

            Vosselência anda tão eufórico de cloaca desimpedida que até acha que já pode pedir contas e dar ordens!

            Se Vosselência não fosse um perfeito analfabeto iletrado (sim, é difícil mas consegue acumular…) tinha notado que a minha resposta era destinada ao JgMenos e ao que ele escreveu.

            Tenho mais que fazer que aturar Jordansqualquercoisa!

            Mas Vosselência pode aproveitar! Vai ao Porto, paga uma das cadeiras de 70 euros, que são logo na fila da frente, e pode ser que o Jordanqualquercoisa lhe caia em cima e seja o início do fascinante romance com que sempre sonhou! Pode ser o gajo da sua vida! Força Abstencioneiro!

    • Paulo Marques says:

      E como é “fatal” para Portugal, depreende-se que fazemos parte de um “estado imperial”, ou ainda não é desta?

  7. estevesayres says:

    O Imperialismo, a Guerra e a Partilha do Mundo

    O imperialismo, nas suas várias facções, desta vez, escolheu a Ucrânia para testar a guerra inter-imperialista que se encontra em avançada preparação
    Desta vez, os Estados Unidos, Inglaterra e a Nato obrigaram o imperialismo europeu, com destaque para a Alemanha e a França, a definir-se, apoiando os interesses económicos, financeiros e militares americanos na disputa com o imperialismo Russo, mas também com o intuito de fazer saltar o seu inimigo principal – a China.
    Para conseguir o seu objectivo, foi organizada e montada uma gigantesca, histérica e frenética acção propagandística, que ainda hoje continua, através da qual se criou o clima propício à manipulação da opinião pública, pretendendo fazer passar a ideia não de uma intervenção militar, mas de uma ajuda desinteressada à segurança da Europa já que esta não se consegue defender dos russos!! Ao mesmo tempo, para além dos apoios financeiros e militares, acenava ao governo ucraniano com a promessa da sua integração na NATO.
    Renasceu, então, uma santa aliança, incluindo o Papa, para apoiar o governo fascista de Zelenski, aquele que chegou ao poder herdando os resultados de um golpe que depôs o presidente eleito Yanukovich e o seu governo. A sabujice e prontidão com que o governo português ofereceu a sua ajuda mostra que estará muito bem a lutar ao lado do fascista Zelenski! (Também assim foi com Guaidó).
    Os Estados Unidos e a UE sabiam perfeitamente qual seria a reacção de Putin, até porque este já a tinha expressado, quando deixou claro que a interferência da NATO nos países da ex-URSS, correspondia ao não cumprimento do compromisso estabelecido após a desagregação da URSS. Mas tudo isto estava em banho-maria desde 2014. A Ucrânia, o povo ucraniano não tem qualquer valor para o imperialismo, que faz a guerra de acordo com os seus interesses. O que está em causa é o que todos sabemos e que ficou bem claro: os recursos da Ucrânia, o gás que os Estados Unidos pretende exportar para a Europa em concorrência com o gás russo. É a crise energética, da qual também faz parte a energia nuclear de Macron.
    É esse o significado das sanções económicas. Vamos ver o efeito das mesmas.

    Ucrânia obrigada a engolir veneno NATO

    (factos dos diversos aspectos da guerra na Ucrânia)
    Logo na sua primeira ligação a partir da Ucrânia, a enviada especial da SIC e do Expresso à Ucrânia, Iryna Shev, comunicou que os ucranianos não queriam falar para a imprensa sobre a situação. Apenas constatou… não soube concluir o porquê: o clima de terror em que a generalidade dos ucranianos vive face à impunidade com que os grupos neo-nazis, seguidores do torcionário nazi Stepan Bandera responsável pelo assassinato de milhares de ucranianos durante a II guerra mundial, actuam na Ucrânia. Sabem que se disserem o que pensam e forem reconhecidos, ficam com o nome na lista negra dos neo-nazis traidores ao povo e agentes germano-ianques. Toda a gente sabe que se algum jornalista, mesmo estrangeiro, viesse perguntar aos portugueses, durante a ditadura salazarista, sobre a guerra colonial o que o obteria era ou o não querer falar ou o apoio à guerra da parte dos mais cobardes ou dos colaboradores do regime. É isso, e só não percebe quem não quer perceber.
    Não podemos deixar de apontar que a primeira resposta do sipaio Zelenski à chegada das tropas russas de “imposição da paz no Donbass” à Ucrânia foi decretar a lei marcial, ou seja, constituir o instrumento legal que dá impunidade ao assassinato frio e calculista de eventuais desertores das tropas ucranianas ou de civis que vitoriem a chegada russa. A lei marcial não é mais nada em todo o mundo que não isso.

    A missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) no Donbass reportou, no início da semana, 1500 violações do cessar-fogo estabelecido nos acordos de Minsk; no mesmo período, o governo germano-americano da Ucrânia chefiado pelo sipaio Zelenski constatou 100 violações por parte das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Não tendo sido os números nem os tempos contestados, e até agora não foram, temos aqui um reconhecimento implícito de 1400 violações por parte do governo fantoche ucraniano desses mesmos acordos o que prefigura um ataque em força às mesmas repúblicas. Foi esse ataque em força notícia? Não. O que apareceu foram “reportagens” montadas pretensamente junto à linha da frente do Donbass onde se ouviam tiros que viriam do lado dos russos e se dizia que os resistentes soldados ucranianos queriam que a imprensa se retirasse do local devido ao perigo.
    Na preparação da guerra, os últimos dias viram chegar à Ucrânia centenas de milhar de toneladas de material bélico “defensivo” para pretensamente se poderem opor à “iminente invasão russa”. Depois da renovação total do equipamento militar ucraniano verificada nos últimos anos e do treino no uso desse novo equipamento pelas unidades militares ucranianas por “conselheiros militares” ianques e aliados da Nato, tivemos a chegada dos milhões e toneladas de munições. Está-se a ver, e na altura já se via, que não servem para se oporem à “invasão russa”. Alguém se perguntou para que serviriam? Uma pista: a carne ucraniana é uma boa carne para canhão germano-americano. A tomada hostil do Donbass por Zelenski estava na calha e para isso essas armas serviam desde que a Rússia não interviesse. A técnica de esconjurar a reacção russa pela “denúncia” de um seu iminente ataque foi levada a extremos.
    O plano do ataque a Donbass iniciou-se mas a reacção não foi esconjurada! Mais um, entre muitos, falhanço da guerra ianque. Kiev, embora tenha assinado os acordos de Minsk com a França, a Alemanha e representantes das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk que devolviam o voto aos ucranianos russófonos e davam a autonomia a Donetsk e Lugansk em contrapartida da sua reintegração na Ucrânia, em oito anos nunca os levou à execução. O mapa das últimas eleições em que todos os ucranianos puderam votar demonstram que, se o voto fosse de novo dado aos ucranianos russos, Zelenski e companhia seriam inapelavelmente corridos do poder.
    Perante estes factos se ainda há quem ache que os membros de uma “aliança militar” são iguais, que uma aliança desse tipo não é a expressão da dominação dos fracos pelo forte, é porque lhe lavaram o cérebro.
    Assim, que posições podem os comunistas e a classe operária portuguesa adotarem? Só uma!
    Nem um soldado português para as guerras inter-imperialistas!

    NATO FORA DE PORTUGAL!

    Desmantelamento total da NATO e de todas as alianças militares opressivas!

    Mais um facto. Não há muitos dias a NATO realizou operações militares junto da fronteira russa onde considerou oficialmente a Rússia mais do que um adversário, um inimigo. Olhando só aos declarados inimigos que fazem fronteira ou estão muito próximos da fronteira russa (sem contar com forças armadas tão importantes como as do Reino Unido, da França ou as da Grécia) eis a situação de cerco militar à Rússia. Face a isto 0s 100 000, depois 150 000 e agora 200 000 tropas russas junto à fronteira ucraniana (e agora parte delas dentro da Ucrânia) são uma brincadeira”
    Uma nota final neste artigo, sendo que, certamente, voltaremos ao tema brevemente:

    A Ucrânia à beira de uma guerra civil contra-revolucionária, promovida e fomentada pela União Europeia
    “Texto de 2014 do meu saudoso amago jurista Arnaldo Matos, que os fascistas e o neofascistas (e não só) , fizeram tudo, para o ver morto)

    • marsupilami says:

      Então, deixa cá ver. A Rússia invadiu a Crimeia em 2014 e o Ocidente deixou a coisa correr. Em 2022, a Rússia decide invadir o resto da Ucrânia e o Ocidente reage opondo-se à invasão. Conclusão: isto é uma guerra promovida por interesses obscuros (embora denunciados por qualquer bicho careta) do Ocidente. E o Putin: será um avençado do Ocidente? Houba …

      • Paulo Marques says:

        Como é que deixou a coisa correr se assinou um acordo para não cumprir enquanto aproveitava o tempo para armar, treinar, e financiar mais um fantoche, algo que nada tem a ver com uma acção de guerra quando é o lado do bem, enquanto olhava para o lado como olha para o lado em tantos outros? Se fosse por qualquer superioridade moral tinha muito por onde começar em ao menos sancionar as armas que vende, mas não era a mesma coisa.
        E é melhor não perguntar se aos próprios habitantes afinal o que é que querem, a sondagem da Gallup em 2014 já correu mal que chegue para a ideia de que é tudo homogéneo e quer ser tudo europeu.
        Não, pá, com certeza estamos lá é pelos direitos humanos do paraíso que vamos erodindo para que não os questionemos. É confiar que os olhos mentem.

  8. Anonimo says:

    Isto é que se chama um post preventivo (tipo cimeira dos Azores). O homem se calhar vem é falar de masculinidade não tóxica e campos de reeducação para tuiteiros mal educados, leva logo com o autocolante do mestre equestre da mãe-rússia.
    Eu ainda sou do tempo em que não havia medo em ler ou ouvir vozes com posições e ideologias opostas. Agora só com máscara (nas orelhas)

  9. José says:

    O Jordan Peterson tornou-se célebre por levantar a voz contra o politicamente correto, numa das pátrias do politicamente correto. Tem opiniões controversas? Claro que tem, quem não tem se excetuarmos os wokes fofinhos, os únicos com as ideias certas que por coincidência são as deles? Eu estou com ele, porque sou do tempo em que ter ideias diferentes era normal e saudável; combatiam-se, não se cancelavam. Não quero pertencer a um mundo fofinho onde se reescrevem autores porque as pessoas sensíveis não pode ler palavras como gordo ou feio.

    • Carlos Almeida says:

      “Não quero pertencer a um mundo fofinho onde se reescrevem autores porque as pessoas sensíveis não pode ler palavras como gordo ou feio.”

      De acordo completamente, mas acrescentaria a palavra pobres a gordos e feios

      • José says:

        Bem, a avaliar pelos princípios woke fofinhos, de facto se deixarmos de dizer a palavra talvez deixem de existir pobres, deve ser isso… quando muito pessoas economicamente desfavorecidas…

      • Anonimo says:

        Já não há pobres, há franjas sociais desfavorecidas.
        Tal como a bolsa nunca desce, apenas desliza ou ajusta.
        Oompa loompas sindicalizados, isso é que falta no livro.

    • Paulo Marques says:

      Surgiu porque a opinião deixou de ser maioritária, com o novo a ser inconsistente não vá ser marxista.

  10. Luís Lavoura says:

    Tenho a suspeita, que espero esteja errada, que este post do João Mendes é um apelo ao movimento woke português para tentar “cancelar” as palestras do sr. Peterson ou, pelo menos, para fazer manifestações públicas e outra barulheira a favor do seu cancelamento.
    A esquerda dá-se cada vez pior com a liberdade política, em particular com a liberdade de expressão.

    • José says:

      Não é bem a esquerda, eu considero-me de esquerda e nunca sei se hei de rir ou chorar com este movimento woke.

      • Anonimo says:

        O José não é de esquerda por se considerar de esquerda, tem que ser considerado por outros. Se a comunidade de esquerda o validar, aí sim é pode chamar-se de esquerda.

        • Carlos Almeida says:

          “O José não é de esquerda por se considerar de esquerda”

          Não só mas também

        • José says:

          Ai sim? E com base em que critérios? E a comunidade de esquerda que me valida é composta por quem? E fazem parte da comunidade como e porquê? E têm formação para me validarem ou basta pertencerem à comunidade? E eles também foram validados? Enfim, as perguntas nunca mais acabariam. Explique-me, por favor, fiquei entre baralhado e confuso.

    • Anonimo says:

      O Berloque era gozado por ser a esquerda folclórica, mas comparado com estes “activistas” parecem conservadores.
      Isto não é esquerda, estes movimentos supostamente cívicos assentes nas ideologias de género e cultura do espaço seguro que emanam das universidades têm gente sem qualquer ideologia política, alguma esquerda é que se foi colando aos movimentos ditos progressistas. Vamos ver quanto tempo se aguentam…
      As feministas também eram aliadas do movimento trans, contra o opressor causasiano cis hetero, mas quando as nadadoras começaram a baixar as calças nos balneários mostrando a sua beringela, mudaram de trincheira.

      • José says:

        O problema vai muito para além das beringelas. As atletas dum modo geral parece que não estão a achar muita piada ao facto de as atletas trans estarem a pulverizar recordes, e claro, os fofinhos woke a dizerem que é uma luta justa, pois se elas agora são mulheres…

        • Anonimo says:

          Não está cientificamente provada a superioridade física do cis homem sobre a cis mulher. Qual biologia, há imensos estudos de ciências sociais que explicam que somos tod@s iguais.

        • Paulo Marques says:

          Acho que toda a gente gosta de ficção.

      • Paulo Marques says:

        Tem que conhecer feministas mais feministas.

    • João Mendes says:

      Luís Lavoura,

      Eu quero que o movimento woke se foda.
      Ficaste esclarecido?

    • Tuga says:

      “A esquerda dá-se cada vez pior com a liberdade política, em particular com a liberdade de expressão.”

      Os liberocas estão cada vez mais ridículos. Já não distinguem ou fazem de conta que não distinguem entre a esquerda e essa canalhada.

      São piores que os neo nazis do Chega para lá

    • Paulo Marques says:

      Vai ficar tão cancelado como a Joanne, o Donald, e o Ventrujo.

      • Anonimo says:

        O Donald safa-se, mas o Tio Patinhas já levou com o lápis.

        • Paulo Marques says:

          O comerciante decidiu que vende mais, o que me garantem que é comunismo porque ofende o macho branco em extinção.

  11. Luís Lavoura says:

    Entretanto procurei os anúncios da conferência que o sr. Peterson irá dar no Porto (dará outra em Lisboa) e descobri que, tal como eu calculava, essa conferência se destina a promover o último livro dele e não, de todo, a falar sobre a Rússia ou a Ucrânia. Pelo que, de facto, não entendo a razão de ser deste post. É que na conferência o sr. Peterson não terá qualquer vontade de apresentar quaisquer argumentos pró ou contra Putin – isso com toda a probabilidade só o faria perder compradores do livro que é aquilo que ele no fundo quer obter.
    Mais me parece, pelos palcos escolhidos, que as conferência do sr. Peterson não serão bem conferências, mas mais assim que a modos que sessões de terapia/catarse coletiva tipo IURD.

    • João Mendes says:

      A razão de ser deste post é mostrar a hipocrisia da direita que condena o PCP pela sua posição em relação à Rússia e venera este adorador de Putins. Pensei que fosse óbvio, afinal não era.

      • Luís Lavoura says:

        Pensei que fosse óbvio, afinal não era.

        Para mim, que nunca na vida tinha ouvido falar de Jordan Peterson, de facto não é nada óbvio.

        a hipocrisia da direita

        Há diversas direitas, João Mendes. Há uma direita tipo Ursula von der Leyen que é fortemente anti-Putin. E há outras direitas que são tendencialmente pró-Putin. A primeira direita condena o PCP. A segunda direita aplaude (creio eu) Jordan Peterson. Ambas são direita, mas têm posições diferentes sobre Putin. Uma vê-o como um ditador execrável, a outra como um macho saudável e conservador.

      • tuga says:

        Para um assumido admirador dos Yankees e da sua politica criminosa, a tua posição é ambígua, se não oportunista

      • Anonimo says:

        Pode venerar-se o Dr. Peterson pelas suas posições sobre masculinidade intoxicante e discordar das opiniões sobre a Rússia?

  12. José says:

    O Jordan Petersin é conhecidíssimo no mundo anglo saxónico; começou a sua carreira pública chamemos-lhe assim ao contestar uma lei canadiana que dá o direito a cada pessoa usar o pronome que quiser (ele, ela e todas as variáveis possíveis e imaginárias), e a obrigação de todas pessoas respeitarem essa escolha no tratamento para com essa pessoa; é no fundo essa coisa do todes. O Peterson disse que biologicamente havia homens e mulheres e que ninguém o podia obrigar – legalmente – a dirigir-se a uma pessoa com aspeto de homem por ela; estou a simplificar mas é mais ou menos isto. E o homem tem pensamento, tem ideias, tem trabalho, pode discordar-se dele mas tem tudo isso. Reduzi-lo a um direitista apoiante de Putin é fácil mas passa ao lado das questões complexas de identidade de género, de reescrita da história que o Ocidente está a atravessar. O que não falta são vídeos dele no youtube em debates; pode vê-lo num debate numa universidade e os fofinhos woke a tentarem impedi-lo de falar Nós por cá por enquanto estamos tranquilos, mas no mundo anglo saxónico anda tudo mais ou menos louco. Relembro o último caso célebre do meu conhecimento: um tipo na Escócia foi condenado por violar duas mulheres, mudou de sexo e entretanto, adivinhe lá, foi colocado numa prisão de mulheres.

    • Paulo Marques says:

      Chamar pensamento ou ideias a uma amálgama inconsistente de pseudo-psicologia e pseudo-filosofia incapaz de responder a uma única pergunta sem chamar os outros de estúpido com vocabulário caro a passar por inteligência só porque se é incapaz de lidar com o espectro da experiência humana é uma opção.
      Eu já fico encantado por alguém se diga de esquerda e subscreva alguém anti-feminista, anti-socialista, e pró-capitalista de forma veemente, parece que afinal há mais do que dois géneros na política.

  13. José says:

    Desculpe mas isso de antifeminista, antisocialista, pro capitalista, são clichés, rótulos vazios, não significam rigorosamente nada. Basta dizer que ainda andamos às voltas para tentar definir com rigor o que é isso do feminismo, e sem isso não poderemos avançar para saber o que é anti uma coisa que ainda não está definida. O mesmo se poderá dizer do socialismo: qual deles? O soviético, o sueco? E o capitalismo é a mesma coisa, invocado por si só significa nada. Os países nórdicos não são capitalistas?

    • Paulo Marques says:

      Como se fosse preciso passar de uma definição para alunos do básico; percebe-se, a mentalidade de perguntar porquê, porquê, porquê é a mesma, bem como as aldrabices para fugir às perguntas, só as palavras são mais caras, muito no caso.
      Como se não bastasse ir às origens da revolução francesa, comuna de Paris, ou ao manifesto para ver a base da diferença política.
      Sejam adultos, admitam que querem um mundo onde estão por cima. É só humano.

    • Tuga says:

      Mais um completamente esclarecido

      “O mesmo se poderá dizer do socialismo: qual deles? O soviético, o sueco?”

      Socialismo Sueco ?????

      E a seguir

      ” Os países nórdicos não são capitalistas?”

      “Socialismo Sueco ??????

      Ele há cada um !!!

  14. JgMenos says:

    O Peterson deve saber e fama à luta contra a esquerdalhada idiota que do mesmo passo que:
    – cancela normas e recusa a normalidade, proclama dogmas!
    – recusa a fé e a religiosidade, formula catecismos que anunciam uma deidade em construção – o Homem Novo.

    Peterson lida com o Homem de sempre e tem a clareza de chamar idiotas aos cultores dessa engenharia social que do marxismo retira o descaro na negação de evidências.
    E se denunciar essa decadente cultura é a missão, logo aparecem oportunistas a transformar isso em apoio a Putin.

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