A 15 mil anos-luz do planeta Terra, a estrela WR124 morre bela e lentamente.
Mais uma imagem fabulosa que nos é oferecida pelo super telescópio James Webb.
Viva o conhecimento científico e abaixo o obscurantismo que nos quer de volta à Idade Média.
morre bela
A beleza é criada em boa parte por cores artificiais. Aquilo que o telescópio “vê” não é propriamente isto.
Agora é que você estragou tudo, ó Lavoura!
Tanto que eu chorei pela morte de tanta beleza e…ven você e estraga tudo!
Quero as minhas lágrimas de volta!
Não me diga que aquilo é tudo negro! É insuportável! Servilusa! Estão à espera de quê?
A seguir ainda me vai dizer que também nunca viveu, por isso não pode morrer. Ou que a notícia já é de 13000 antes de Cristo.
É pá, o telescópio é engenharia, carago!
Estranho, ou não, como após anos e anos de repressão religiosa sobre a ciência (da qual parecia a sociedade “ocidental” liberta), emerge uma nova vaga de puritanos que mandam às malvas o conhecimento científico em detrimento das suas convicções e fé.
Quando a esquerdalhada fala em ciência, o Hitler dá uma volta na tumba e garante que o ‘Homem Novo’ é obra da sua única e verdadeira ciência.
Pois cá temos!
Mais uma afirmação de JgMenos candidata ao Prémio Universal da Suprema Estupidez!
É uma pena que não tenha sido ainda instituído. A esta hora, pelo Menos, o aventesma estaria multimilionário!
Fala o ferenólogo…
É verdade! O Menos, nas horas livres da sua principal atividade (estudo profundamente aprofundado da época salazaresca) dedica-se á frenologia.
Treina a medir melões e abóboras (e, mais recentemente, courgettes) e, por falta de “cobaias” (a investigação científica é muito pouco apoiada nos nossos dias. Fosse na época salazaresca e, em Caxias, por exemplo, cobaias não faltavam!) a comparar com o próprio bestunto.
Geralmente ganham os melões.
Confere!
O problema é que há vários obscurantismos. Além do clássico, há o mundo novo da IA que nada tem de IA, mas que não impede os iluminados, novos e antigos, de querer criar um conselho de padres capazes de interpretar o espírito da máquina. E há também, talvez mesmo o mais perigoso, o obscurantismo de considerar como realidade uma qualquer coincidência que valide o status quo, ignorando a análise da causalidade, martelanço das estatísticas, ou muitas outras falhas comuns.
Não devia surpreender ninguém que estes dois últimos são incomparavelmente mais comuns numa área limitada do globo a tentar justificar uma suposta superioridade.